Teoria das Relações Internacionais – Uma Perspetiva

De Caria Patrício, Raquel

Este manual pedagógico, escrito numa linguagem simples e acessível a todos — alunos e leigos interessados nestas matérias — está dividido em duas partes essenciais. Na primeira parte pretende-se analisar o fundamento teórico das Relações Internacionais calcado no estudo da teoria das Relações Internacionais. Afinal, como qualquer teoria, também a teoria das Relações Internacionais possui uma fundamentação epistemológica e ontológica, cuja compreensão se faz necessária para que se possa perceber a metodologia associada ao seu estudo. Trata-se, assim, de uma parte introdutória ao estudo central deste trabalho, dedicado à análise das teorias das Relações Internacionais.

Com a segunda parte, núcleo duro deste manual pedagógico, pretende-se analisar diversas teorias das Relações Internacionais no seu contexto histórico e nas premissas que as caracterizam, desde o surgimento da disciplina após a Primeira Guerra Mundial, focando nos principais debates metateóricos por que a disciplina já passou, até chegar ao atual debate.

Temas abordados:

PARTE I – Do fundamento teórico da teoria das Relações Internacionais

– Conceito de Relações Internacionais: objeto de estudo e objetivos

– Autonomia disciplinar e interdisciplinaridade das Relações Internacionais

– Fundamento epistemológico, ontológico e metodológico das teorias das Relações Internacionais

– As ontologias de Alexander Wendt

– Teorias sistémicas e teorias reducionistas

PARTE II – Das teorias das Relações Internacionais

– Idealismo wilsoninano

– Realismo

– Internacionalismo liberal

– Realismo pós Segunda Guerra Mundial

– Funcionalismo

– Neofuncionalismo de Ernst Haas

– Teoria dos sistemas internacionais de Morton Kaplan

– Teorias da integração e da comunicação de Karl Deutsch

– As terceiras vias: escola francesa e escola inglesa

– Perspetiva transnacionalista e da interdependência

– Marxismo e neomarxismo

– Neorrealismo ou realismo estrutural

– Regimes internacionais

– Institucionalismo neoliberal

– Perspetivas de base pós-positivista

– Construtivismo