Após oito meses, 38% dos brasileiros avaliam como ótimo ou bom o governo do presidente Lula (PT) (eram 37% em junho), 30% avaliam como regular (eram 33% em junho) e 31% avaliam como ruim ou péssimo (eram 27%). Uma parcela de 2% não opinou (eram 3%).
A taxa de aprovação ao governo Lula é mais alta entre os menos instruídos (53%), entre os que possuem renda familiar de até 2 salários mínimos (43%) e entre os moradores da região Nordeste (49%). Por outro lado, a taxa de reprovação é mais alta entre os mais instruídos (39%), entre os que possuem renda familiar de mais 5 a 10 salários mínimos (44%), entre os empresários (52%) e entre os evangélicos (41%).
Na análise por segmentos sociodemográficos, observa-se que a taxa de reprovação foi puxada pela piora na avaliação entres os segmentos: 60 anos ou mais (de 25% para 33%), grau de instrução até o ensino Médio (de 27% para 34%) e renda familiar mensal de mais de 5 a 10 salários mínimos (de 32% para 44%).
Em comparação aos mandatos anteriores de Lula, em período semelhante de tempo, as atuais taxas de avaliação de governo são piores: em agosto de 2003, 45% aprovavam o governo Lula e 10% o reprovavam, e em agosto de 2007 (no segundo mandato), 48% o aprovavam e 15% o reprovavam.
Já, em relação ao governo de Jair Bolsonaro (PL), em período semelhante de tempo, Lula tem um desempenho melhor: em agosto de 2019, 29% aprovavam a gestão Bolsonaro e 38% a reprovavam.
O atual levantamento foi realizado nos dias 12 e 13 de setembro de 2023, com 2.016 entrevistas presenciais em 139 municípios, com população de 16 anos ou mais de todas as regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.
A maior parcela (53%) avalia que o presidente Lula, em oito meses, fez pelo país menos do que se esperava (eram 51% em março), para 25%, fez o que se esperava e para 17%, fez mais do que se esperava. Uma parcela de 5% não opinou ou deu outras respostas.
Em período semelhante de tempo, a avaliação de Bolsonaro era pior: na época, 62% avaliavam que o mandatário fez pelo país menos do que se esperava, para 21%, fez o que se esperava dele e para 11%, fez mais do que se esperava.
Quanto às falas do presidente Lula, 42% declararam nunca confiar nelas, 34% as vezes confiam, 23% confiam sempre e 1% não opinou.
São observadas taxas mais altas de ‘nunca confia’ nas falas do presidente entre os que possuem renda familiar de mais 5 a 10 salários mínimos (55%), entre os empresários (66%), entre os moradores da região Sul (50%) e entre os evangélicos (55%). Já, a taxa de ‘confia sempre’ é mais alta entre os que possuem 60 anos ou mais (31%), entre os menos instruídos (37%), entre os que possuem renda familiar de até 2 salários mínimos (28%), entre os católicos (29%) e entre os moradores da região Nordeste (33%).
As taxas de confiança nas falas de Lula são próximas às observadas para Jair Bolsonaro, em período semelhante de tempo. Em agosto de 2019, 44% nunca confiavam nas falas de Bolsonaro, 36% as vezes confiavam e 19% sempre confiavam.