Thássius Veloso
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Uma gigante global do setor de TVs deu as caras no Brasil na última terça-feira (28): a chinesa Hisense. Apesar de desconhecida da maioria de nós, estamos falando da segunda maior fabricante do planeta. A Hisense abocanhou 11% do mercado em 2023, segundo a consultoria CounterPoint Research, atrás apenas da Samsung, com 16%. Depois dela aparecem a TCL (11%), a LG (10%%) e a Xiaomi (5%).

Suas vendas crescem ano após ano, e os chineses rapidamente se tornaram competitivos nos Estados Unidos, em países da Europa e também em localidades da América Latina, como o Panamá.

A marca promete investimentos compatíveis com a sua musculatura internacional. Apesar disso, não revelou detalhes sobre o desembolso inicial para operar no mercado brasileiro – sempre desafiador para empresas de fora por causa das complicadas regras fiscais.

A clientela irá encontrar as TVs da Hisense em lojas físicas e virtuais. São modelos com telas de 40 até 65 polegadas. Os preços variam de R$ 1.499 a R$ 4.999. Ao menos no exterior, a Hisense é conhecida pelos aparelhos com alta tecnologia e bom custo-benefício. Será preciso testar os produtos com calma antes de dar o veredito final.

Os dirigentes da Hisense sonham em trazer ao país smart TVs maiores, com nababescas telas superiores às 100 polegadas. No ano passado, a Samsung introduziu um produto com 110 polegadas pela bagatela de R$ 999 mil. Não satisfeita, a LG apresentou uma TV de 136 polegadas por R$ 1,5 milhão.

Aliás, as duas companhias coreanas lideram o mercado há anos. Será interessante observar a movimentação para se blindarem diante de uma novata com muito apetite para deixar sua marca por aqui.

A título de curiosidade: a Hisense foi fundada em 1969 na cidade de Qingdao, na China. Um pool de entidades estatais participou do projeto inicial. Hoje em dia, ela tem ações negociadas em bolsas de valores. A alta gestão tem a meta de transformá-la numa “empresa centenária” com elevado índice de confiança. A ver se os brasileiros compram a ideia.

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