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O Brás é o distrito com menor percentual de cobertura vegetal da cidade de São Paulo, de acordo com dados da Rede 'Nossa São Paulo'. Na série, “O que falta no seu bairro”, a CBN percorre, nesta quarta-feira (12), os outros distritos que fazem parte da subprefeitura da Moóca, que também apresentam baixa quantidade de vegetação. São eles: o próprio distrito da Mooca, Água Rasa, Tatuapé, Belém e Pari.

O Brás, um bairro de perfil industrial, passa por transformações, com muitos prédios altos residenciais sendo construídos, mas, de acordo com Leandro Lima, a criação de áreas verdes não estão sendo priorizadas nessas mudanças.

'É uma região muito, muito quente, justamente por isso. São terrenos gigantescos que eram fábricas, foram extintas, faliram, foram embora, e agora está virando puro concreto. E esses condomínios não estão investindo muito em árvore realmente, em arborização', declarou.

Paulo Pellegrino, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, afirma que o problema da falta de área vegetal se repete na maioria da Zona Leste. Segundo ele, essa ausência do verde se torna muito prejudicial frente ao aumento do efeito das ondas de calor.

'Então você acentua o efeito da ilha de calor urbano na Zona Leste da cidade de São Paulo, o que provoca um grande desconforto e problemas de saúde pública para as pessoas que moram lá. Então isso faz com que você tenha na Zona Leste da cidade de São Paulo graves problemas de aumento de temperatura, de secura do ar e de diminuição da qualidade de vida como um todo para a população que habita e trabalha lá', declarou.

O professor acrescenta que a falta de área verde prejudica a impermeabilização do solo, principalmente em dias de chuva. Com isso, as zonas se tornam mais propícias a alagamentos. Ele pontua, ainda, que a falta de árvores pesa negativamente na valorização da paisagem urbana.

Leandro Lima ainda contou que o Brás também tem problemas relacionados à zeladoria e à falta de iluminação, que, para ele, são fatores que tornam as ruas inseguras. Segundo ele, o bairro ainda não conseguiu atrair comércios como restaurantes e padarias que funcionam na parte da noite, já que as lojas fecham após o horário comercial.

Por causa do alto número de roubos e assaltos, os moradores organizaram até grupos do WhatsApp para ir juntos à estação de metrô.

Giovanna Coppi, estudante e moradora da Moóca, também critica a falta de iluminação no bairro vizinho. Ela questiona a falta de espaços públicos de esporte, como quadras e pistas de skate. Segundo ela, o Clube Juventus, que é privado, atendia parte dessa necessidade e grande parte dos moradores eram sócios, mas a cultura mudou e hoje vários que pagavam as mensalidades não participam mais.

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