Jornalista de economia e setorista de petróleo e Petrobras do jornal O Globo Bruno Rosa conversou com Carolina Morand e Guilherme Muniz, no Ponto Final CBN desta terça-feira (9). Ele explica os desdobramentos do reajuste da gasolina, no que se refere à relação entre as refinarias e a Petrobras. O preço de venda da gasolina às distribuidoras subiu R$ 0,20 e chegou a R$ 3,01, um aumento de mais de 7%. Bruno Rosa destaca que a preocupação de um possível desabastecimento de combustível pode ser entendida como um importante fator para a decisão de aumento do preço do litro da gasolina, em um cenário de pressão para a Petrobras e de grande relevância de importação para a balança comercial. "A Petrobras já vinha sofrendo uma pressão do mercado há algumas semanas, pedindo um aumento nos preços dos combustíveis, tanto da gasolina quanto do diesel. Por outro lado, a gente tem um pilar importante que é a importação. A gente precisa importar combustível para poder fazer a composição final da balança de consumo, porque o Brasil é muito grande. O setor privado já começa a sinalizar que as importações são importantes, e os importadores estão tendo problemas, pois a Petrobras vem dando um valor abaixo dessas exportações internacionais. O importador não consegue competir com a Petrobras, então, muitos importadores estão pisando no freio, pois não vão importar se não vão conseguir vender no mercado brasileiro. Tudo isso, em conjunto, acendeu o alerta da Petrobras e fez, de fato, eles fazerem, a companhia fazer esse reajuste agora", explica. Na Bolívia, Lula defende união entre países da América do Sul e volta da Venezuela ao MercosulMotoristas começam a pagar mais caro pela gasolina no Rio e em BH após Petrobras anunciar aumentoReforma tributária: 'Não há consenso na inclusão da carne na cesta básica', diz Haddad Confira a entrevista completa aqui! Mais recente Próxima Vou perder dinheiro se eu vender os meus fundos imobiliários?