As universidades federais estão preocupadas e cobram um incremento de, pelo menos, R$ 2,5 bilhões às instituições em 2024. O Orçamento para o ano que vem aprovado pelo Congresso Nacional pegou as universidades de surpresa. Isso porque reduziu ainda mais o orçamento previsto para essas instituições. Ministro da Educação reconhece ensino deficitário após Brasil ficar entre piores países em matemáticaMais de 70% de alunos até 15 anos têm matemática insuficiente; apenas metade sabe interpretar textos Por isso, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) alerta que os contratos de serviços básicos, como água, luz e vigilância, além do pagamento de bolsas e auxílios para estudantes estão sob risco. O orçamento aprovado destina pouco menos de R$ 6 bilhões para as universidades. O valor é menor do que o que foi repassado em 2023 - de pouco mais de R$ 6,2 bilhões. Desde agosto, os reitores vinham conversando com o governo, deputados e senadores para que houvesse um aumento de recursos. A proposta encaminhada pelo Ministério da Educação já previa queda no repasse, mas o texto que passou no Congresso foi ainda pior. As universidades federais queriam um orçamento atualizado pelo menos em relação a 2017. A presidente da Andifes, Marcia Abrahão, diz que os valores aprovados são como o orçamento previsto em 2012. A Andifes alerta que os recursos repassados às universidades neste ano já foram insuficientes. Além disso, o MEC anunciou um aumento das bolsas de graduação e pós, mas os repasses não foram feitos na mesma proporção e, por isso, a situação ficou crítica no último trimestre do ano, à beira do que chamou de "insustentabilidade". Os reitores ainda querem tentar reverter a situação junto ao governo. Mais recente Próxima Celular Seguro: programa já bloqueou quase três mil aparelhos furtados ou roubados