Volkswagen Gol dá adeus após 42 anos e novo Polo Track será o carro mais barato da marca

Para se despedir com roupa de gala, o modelo recebe a derradeira série limitada a 1.000 unidades chamada “Last Edition”. A montadora ainda não divulgou muitos detalhes do último Gol (que não é exatamente quem vai “apagar a luz” na linha de produção de Taubaté, já que as últimas - mesmo - unidades do carro ainda estão sendo fabricadas ali), mas tivemos a oportunidade de vê-lo de perto e te contamos o que ele tem de mais legal.

A começar a pintura na cor Vermelho Sunset, que estreou no Nivus e passou a integrar a cartela de T-Cross no início do ano e Polo recentemente. Por toda a carroceria, há detalhes na cor preta, como na faixas que percorre a parte de baixo das portas e na que une as lanternas ou o acabamento black piano na grade dianteira, nas maçanetas e nas capas dos retrovisores.

Os faróis recebem máscaras negras e as rodas de 15 polegadas são escurecidas. Há detalhes que encantam: na coluna C, um emblema que remete à série especial é inspirado na famosa roda orbital. A mecânica, porém, não muda: o Last Edition mantém o motor 1.0 aspirado de três cilindros que rende até 84 cv e 10,4 kgfm (com etanol) pareado ao câmbio manual de cinco marchas.

Por dentro, o hatch recebe acabamento esmerado, com bancos esportivos, central multimídia com espelhamento de smartphones, costuras na cor vermelha, pedaleiras de alumínio, logotipo da edição em soleiras, tapetes e tampa do cinzeiro e a numeração da unidade produzida acima do porta-luvas. O volante ainda traz o logo antigo da Volkswagen, mais grosso que o atual (assim como no exterior). O preço será divulgado somente no final deste mês.

Mas quando um ícone sai de campo, precisa deixar um substituto à altura. Essa é a missão do inédito Polo Track, que é uma versão simplificada e mais robusta do Polo tradicional. Ou seja, você até reconhece a similaridade entre os dois, mas o recém chegado traz algumas mudanças importantes. Logo de cara, notam-se os faróis diferentes, levemente maiores e halógenos (o Polo tem LEDs desde a versão de entrada), além da grade exclusiva, também ligeiramente mais alta e com padrão colmeia tanto na parte de cima como embaixo.

A traseira muda menos: apenas o para-choque é diferente, com acabamento de plástico na parte de baixo onde fica a placa e o nome Track destacado no centro da tampa do porta-malas, mas as lanternas e os detalhes são iguais aos do Polo. No mais, como não podia deixar de ser, os acabamentos são menos sofisticados, com plástico preto nos puxadores de portas e retrovisores e calotas nas rodas de 15".

Fora a plataforma mais moderna, a MQB-A0, o Polo Track tem algumas vantagens sobre o Gol quando se fala em espaço. O novato tem 2,57 metros de entre eixos, exatos 10 cm a mais que o hatch que vai embora. O porta-malas também cresce, mas não tanto: são 300 litros contra 285 l do veterano. Já trem de força é o mesmo do Gol, formado pelo três-cilindros de até 84 cv e o câmbio manual de cinco marchas.

Outra evolução importante está na lista de equipamentos, especialmente no quesito segurança. O novo Polo Track vem com quatro airbags (dois frontais e dois laterais), assistente de partida em rampa, controle eletrônico de estabilidade (ESC), sistema Isofix para a fixação de cadeirinhas infantis, alerta de afivelamento de cinto de segurança para todas as posições e bloqueio eletrônico do diferencial.

O modelo tem ainda ar-condicionado, direção elétrica e travas e vidros dianteiros elétricos. Durante a pré-venda, como condição especial de lançamento, o Track recebe um pacote com sistema de som com Bluetooth, volante multifuncional, computador de bordo, entradas USB e antena de teto. E a boa notícia: mesmo com todas essas evoluções, o preço é o mesmo do Gol atualmente, de R$ 79.990 - se interessou, corra, porque a VW não deve segurar esse valor por muito tempo.

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