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O Homem do Castelo Alto Capa comum – 10 junho 2019

4,3 4,3 de 5 estrelas 4.547 avaliações de clientes

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1962, a suástica é hasteada em Nova Iorque. A escravidão é legal, os judeus tentam sobreviver e o I Ching é tão comum quanto horóscopo. Nesta distopia, Philip K. Dick traz uma visão assombrosa da história que poderia ter se tornado real caso a Alemanha nazista e o Japão tivessem ganhado a Segunda Guerra Mundial. Este livro angustiante - adaptado pela Amazon Prime, ganhador do prêmio Hugo de melhor romance - estabeleceu Philip K. Dick no gênero, quebrando a barreira entre a ficção científica e o romance filosófico. Com design de Giovanna Cianelli, a capa conta também com ilustração inédita de Rafael Coutinho, que inspirado pelas obras de Norman Rockwell salienta um dos aspectos mais sombrios do livro: quão próxima da nossa realidade é a história alternativa criada por Dick.

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Descrição do produto

Sobre o Autor

Philip Kindred Dick nasceu nos Estados Unidos em 1928. Ao longo de sua vida e de sua carreira, Dick nunca deixou de suspeitar do mundo a sua volta, em aparência e essência. O profundo questionamento da condição humana e da verdadeira natureza da realidade tornou-se uma marca indelével de sua obra. Tanto que a ficcionista Ursula K. Le Guin chegou a considerá-lo o Jorge Luis Borges norte‑americano. Embora não tenha tido o justo reconhecimento em vida, várias de suas obras tornaram‑se conhecidas ao serem roteirizadas e transformadas em grandes sucessos do cinema, como o clássico Blade Runner, baseado no romance Androides sonham com ovelhas elétricas?. O vingador do futuro, Minority report e Os agentes do destino, entre outros filmes, foram inspirados em contos de Dick e integram Realidades adaptadas, edição inédita organizada pela Aleph. Autor de mais de 120 contos e 36 romances, entre eles VALIS,Ubik, Os três estigmas de Palmer Eldritch e os premiados O homem do castelo alto e Fluam, minhas lágrimas, disse o policial, Philip K. Dick morreu em 1982, aos 53 anos, em decorrência de um acidente vascular cerebral.

Detalhes do produto

  • Editora ‏ : ‎ Editora Aleph; Com design de Giovanna Cianelli, a capa conta também com ilustração inédita de Rafael Coutinho, que inspirado pelas obras de Norman Rockwell. edição (10 junho 2019)
  • Idioma ‏ : ‎ Português
  • Capa comum ‏ : ‎ 312 páginas
  • ISBN-10 ‏ : ‎ 8576574411
  • ISBN-13 ‏ : ‎ 978-8576574415
  • Dimensões ‏ : ‎ 21 x 13.6 x 1.6 cm
  • Avaliações dos clientes:
    4,3 4,3 de 5 estrelas 4.547 avaliações de clientes

Sobre o autor

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Philip K. Dick
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Avaliações de clientes

4,3 de 5 estrelas
4.547 avaliações globais
E se os nazis tivessem ganhado a guerra?
4 de 5 estrelas
E se os nazis tivessem ganhado a guerra?
Apesar das conversas desconfortáveis, porém necessárias, que este livro possa ocasionar, ele é uma ótima leitura. Para uma experiência inédita com PKD, eu já amo o autor. Confesso que demorei um pouco para finalizar a leitura, porque ele apresenta uma história alternativa muito convincente, onde Hitler e os alemães nazistas, a Itália fascista e o Japão Imperial foram os vitoriosos. E se eles tivessem, de fato, ganhado a Segunda Guerra Mundial, o mundo que conhecemos hoje poderia facilmente ser o que é retratado no livro.A construção do mundo é rica, e Philip K. Dick não descuida dos pequenos detalhes em sua sociedade fictícia. Gosto especialmente da maneira como temos um vislumbre de como a vitória dos autoritários afetou o resto do mundo, não apenas os Estados Unidos. Ficamos cientes sobre a situação em vários continentes e como as crenças nazistas se espalharam. O autor chega ao ponto de contar uma história dentro dessa história, ao colocar um autor especulando sobre como teria sido a vida se os nazistas tivessem perdido a guerra. Simplesmente maravilhoso!Falando nisso, a Segunda Guerra Mundial parece algo irreal, distante, uma história contada em livros e recontada em filmes e documentários sobre como os fascistas começaram a matar pessoas e os democratas entraram e puseram um fim a tudo aquilo. Como se fosse tudo tão simples assim. Na verdade, Hitler chegou assustadoramente muito perto da vitória e só lendo esse livro é que me dei conta da extensão da ocupação e da influência alemã durante a guerra.É um livro absolutamente genial, politicamente e cientificamente. Ele se encaixa no gênero de ficção especulativa, portanto é um livro de ficção científica, mas poderia ser um livro de não-ficção, e só de pensar nisso, eu fico com as minhas pernas todas tremendo, bate um suor frio e um desespero angustiante.Só não dei 5 estrelas porque ele tem uma narrativa um pouco lenta e é mais focado na política e nos aspectos técnicos do mundo especulativo. Não obstante, ainda temos um final aberto, que apesar de eu gostar, fiquei chateado, porque não existe uma continuação. Eu anseio por mais! Além disso, não me senti muito conectado com os personagens, mas fiquei preocupado com o rumo que tudo aquilo iria tomar. Meu cérebro explodiu e eu fiquei verdadeiramente impressionado e satisfeito por ter lido esse livro.
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Principais avaliações do Brasil

Avaliado no Brasil em 19 de agosto de 2017
Com um conceito interessantíssimo de história alternativa, ainda que não seja pioneiro ou exclusivo, Philip K. Dick é capaz de chamar atenção de muitos leitores: o que ocorreria com o mundo (neste caso, com os Estados Unidos em específico) caso o Eixo tivesse vencido a Segunda Guerra Mundial? Mas esta sinopse pode gerar no leitor expectativas falsas. Afinal, quem imaginaria que um livro com este conceito trataria tão continuamente de artefatos culturais americanos que são fetichizados por japoneses? Mas que isto não desiluda o leitor: é uma grande obra, densa e instigante que trata essa história alternativa por vezes de forma bem direta, por vezes de forma sutil.

Focado em personagens menores, pessoas do dia a dia, é apresentada a vida cotidiana nos Estados Unidos que foram divididos em três: uma zona de domínio japonês, outra de domínio nazista e uma zona neutra. Mas há menções do desenrolar de grandes acontecimentos, com frequentes menções aos grandes nomes de pessoas e instituições nazistas e japonesas, e como se encontra o restante do mundo nesta alternativa organização mundial. E há ideias muito interessantes abordadas na obra: a utilização do I Ching, o Livro das Mutações, como um oráculo que prevê e auxilia a escolha de vários personagens; a questão da arte para discussões sobre cultura e patriotismo; desavenças políticas entre impérios aliados, um que presume uma superioridade racial com outro com forte orgulho nacional; disputas internas sobre a permanência, propagação e liderança do Terceiro Reich; divergências filosóficas; intrigas com boas cenas de suspense e ação; Mas o ponto mais interessante da obra é este: a existência de um livro dentro do livro, "O Gafanhoto Torna-se Pesado", que trata de uma outra história alternativa, com o conceito do que teria ocorrido se os Aliados tivessem vencido a guerra. Ambos os mundos alternativos apresentados diferem em muitos detalhes do nosso, mas tratam do que poderia ter ocorrido, dessa forma realizando um dos grandes feitos da ficção: com fatos diferentes e divergentes, Philip K. Dick descreve o nosso próprio mundo.
5 pessoas acharam isso útil
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Avaliado no Brasil em 16 de setembro de 2024
mas é um bom livro.
Avaliado no Brasil em 16 de setembro de 2018
Mais uma vez, uma obra muito bem escrita, que prende a atenção do leitor e que deixa uma sensação de "quero mais" quando vai se chegando as últimas páginas... A marca de Philip K. Dick em questionar a realidade aparece forte nessa narrativa.

O que mais me chamou a atenção é que distopia foi constituída com uma base muito sólida, em que Dick compôs os personagens e o ambiente mundial, pós-vitória do Eixo na Segunda Guerra, com muita vivacidade e realismo.

Os medos, os anseios e os sonhos dos personagens são incrivelmente vigorosos, fazendo com que o leitor consiga criar a imagem de todos eles. Sempre que surgia o Sr. Tagomi, por exemplo, vinha a minha mente o ator Kensaku Watanabe, do filme "A Origem".

Foi realmente impressionante imaginar/construir as imagens das cenas presentes no livro! A obra é densa e permite isso!

O final é decerto surpreendente e inconclusivo: será que a realidade é tudo aquilo que lemos no "O Homem Do Castelo Alto" ou a realidade está no subconto "O Gafanhoto Torna-se Pesado"? Ou as duas realidades são verdadeiras? Se sim, será que são universos paralelos?

P.S: Para quem gosta do ensinamento Taoista, o livro é um prato cheio, pois o aborda em todos os momentos, via o I Ching ou Livro das Mutações.

Leia e tire suas próprias conclusões! Nota 10/10!
1 pessoa achou isso útil
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Avaliado no Brasil em 10 de abril de 2024
O livro traz um ponto de vista diferente, a história em si é interessantíssima, mas tem uma leitura uma pouco cansativa
Avaliado no Brasil em 19 de dezembro de 2021
Se eu já gostava de Blade Runner (Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?), O Homem do Castelo Alto sagra Phillip K. Dick como um dos meus autores favoritos. A dúvida a respeito do que é real, o que verdadeiramente significa ser humano, são rotineiras e exploradas em suas obras.

Há momentos onde a realidade tremula, tal como numa Matrix. O uso do I Ching, obra chinesa milenar que influenciou e foi influenciada pelo taoísmo, é uma excelente escolha e tem papel central no livro. Ótimas passagens filosóficas estão incluídas.

Dessa vez, é como se o Eixo (Alemanha nazista, Japão imperial, Itália fascista) tivesse ganho a Segunda Guerra. A escravidão é legalizada, genocídios prosseguem sem pausa; os EUA são um território japonês, com a América Latina também sob essa influência. Porém, como esperado, um Estado totalitário sempre chacoalha quando há transição de líderes, e inimigos sempre são necessários para justificar a coerção...

Acompanhamos judeus disfarçados que tentam sobreviver, alemães marionetes do Reich, japoneses jovens que não conheceram a Guerra, idosos que sabem de onde vieram. A construção do mundo é fantástica – e perturbadora, sem dúvida.

Sei que há uma série baseada nesse livro e pretendo assisti-la. Essa é, talvez, a minha leitura favorita do ano.

Disponível em:
@escritosdeicaro
Imagem do cliente
5,0 de 5 estrelas O Homem do Castelo Alto – 10,0
Avaliado no Brasil em 19 de dezembro de 2021
Se eu já gostava de Blade Runner (Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?), O Homem do Castelo Alto sagra Phillip K. Dick como um dos meus autores favoritos. A dúvida a respeito do que é real, o que verdadeiramente significa ser humano, são rotineiras e exploradas em suas obras.

Há momentos onde a realidade tremula, tal como numa Matrix. O uso do I Ching, obra chinesa milenar que influenciou e foi influenciada pelo taoísmo, é uma excelente escolha e tem papel central no livro. Ótimas passagens filosóficas estão incluídas.

Dessa vez, é como se o Eixo (Alemanha nazista, Japão imperial, Itália fascista) tivesse ganho a Segunda Guerra. A escravidão é legalizada, genocídios prosseguem sem pausa; os EUA são um território japonês, com a América Latina também sob essa influência. Porém, como esperado, um Estado totalitário sempre chacoalha quando há transição de líderes, e inimigos sempre são necessários para justificar a coerção...

Acompanhamos judeus disfarçados que tentam sobreviver, alemães marionetes do Reich, japoneses jovens que não conheceram a Guerra, idosos que sabem de onde vieram. A construção do mundo é fantástica – e perturbadora, sem dúvida.

Sei que há uma série baseada nesse livro e pretendo assisti-la. Essa é, talvez, a minha leitura favorita do ano.

Disponível em:
@escritosdeicaro
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