Quatro homens, com idades entre 18 e 20 anos, foram presos em flagrante, por roubo e extorsão, na noite desta quarta-feira (30), na ponte do Morumbi, marginal Pinheiros, zona oeste da capital paulista. Um menor, de 17 anos, foi apreendido.
A quadrilha foi acusada de sequestrar de um casal de comerciantes no Jardim Ângela, na zona sul da capital, e obrigá-los a transferir R$ 26 mil pelo PIX, que é o novo sistema de transferência bancária criado pelo Banco Central e que pode ser feita instantaneamente pelo celular.
De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo), policiais militares faziam patrulhamento pela região quando foram informados, por meio do projeto Radar, que um veículo Hyundai/Veracruz estaria envolvido em um roubo, com sequestro de vítima.
Os agentes foram informados que o veículo estava sendo acompanhado por outra viatura na marginal Pinheiros e seguiram para o local. O Hyundai foi encontrado e, próximo à ponte do Morumbi, os policiais observaram quando cinco suspeitos abandonaram o veículo e fugiram a pé. No interior do carro, estavam as duas vítimas.
Os PMs continuaram as buscas e conseguiram deter os autores. Com eles foram encontrados uma arma de fogo, uma outra falsa, além de uma quantia em dinheiro e uma máquina de cartão.
Para a polícia, as vítimas informaram que saíam do trabalho e estavam a caminho do carro quando foram abordadas por três indivíduos, que, apontando uma arma de fogo, mandaram entrar no carro. Posteriormente, outros dois suspeitos se juntaram ao bando.
As vítimas foram obrigadas a fornecer as senhas de seus cartões e a quadrilha fez diversas transações bancárias, segundo a polícia. Com a prisão, os valores em espécie foram recuperados e, junto com o veículo, foram devolvidos ao casal.
Já a quadrilha e o menor foram conduzidos à delegacia e autuados. A arma, o simulacro, a máquina de cartões e três aparelhos celulares foram apreendidos e encaminhados para perícia. O caso foi registrado pelo 89º DP, como roubo e extorsão. A autoridade requisitou pela internação provisória do menor e pela conversão do flagrante em prisão preventiva dos maiores.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.