Os professores da rede estadual de ensino reclamam de erro cometido pelo Governo do Estado de São Paulo que fez com que parte deles recebesse um valor menor de salário neste mês. O pagamento, feito no dia 6, é referente a fevereiro.
A Secretaria de Estado da Educação informou que houve ajuste no sistema, o que explicaria as falhas na folha de pagamento. Em nota, a pasta diz que as diferenças que não foram pagas serão depositadas na sexta (13), em folha suplementar.
“A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo esclarece que devido à necessidade de ajustes no sistema da folha, a Secretaria da Fazenda fará o pagamento em folha suplementar no próximo dia 13 de março para os servidores.”
De acordo com reclamações de professores feitas à reportagem, em redes sociais e ao CPP (Centro do Professorado Paulista), o que teria ocorrido é uma falha na atualização da situação funcional dos profissionais, o que teria feito com que, em parte dos holerites, deixasse de constar o valor pago a mais conforme a jornada de trabalho do profissional, além de gratificações.
Em alguns casos, a grana paga no quinto dia útil chegou a ser de até R$ 1.000 a menos, como ocorreu com um professor de ensino básico 2, que faz parte do Programa de Ensino Integral e teria direito a um adicional de 75% sobre o salário-base.
Pagamento
“Nós recebemos de acordo com as aulas atribuídas e, nessa diferença, alguns perderam muito dinheiro”, conta ele, que percebeu a diferença no salário ao consultar o valor provisionado.
O docente, que dá aulas no ensino médio, afirma que, em comparação com o valor líquido recebido habitualmente em 2019, de R$ 3.665,92 por mês, o desconto foi de R$ 1.260,11, e o salário caiu para R$ 2.405,81.
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