Construção do desenho clássico
Sérgio Ferro
Preâmbulo: Silke Kapp e João Marcos Lopes
Projeto gráfico: Isabela Izidoro e Silke Kapp
Capa: Isabela Izidoro e Cosimo Campani
Revisão: Alexandre Bomfim
ISBN: 978-65-88628-01-0
288p | 14,5cm x 22,5cm | 355g
Belo Horizonte
Maio de 2021
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Sobre o livro
"Quando se admite o peso da construção para o processo global do capital, parece claro que o curso histórico da arquitetura na Idade Moderna é essencialmente determinado pela lógica da mercadoria, por coerções, embates e lutas de classe, por técnicas de dominação ou, enfim, pelas relações de produção e propriedade a que a construção está submetida. No entanto, essa determinação externa e as realidades produtivas que ela condiciona se esvanecem na ‘obra de arquitetura’ acabada. Acomete-a o feitiço de toda mercadoria. A pergunta é como desvelar o que está por trás desse feitiço e como reescrever a própria história da arquitetura nessa perspectiva. Construção do desenho clássico ensaia e ensina possíveis caminhos para isso, um método de investigação da arquitetura que dá conta desses nexos e que, em textos anteriores de Sérgio Ferro sobre o mesmo campo temático e histórico, está apenas indicado."
Silke Kapp e João Marcos de Almeida Lopes
Corte do Palazzo del Capitaniato, projetado por Palladio, em 1565, e construído de 1571 a 1572 (gravura de Ottavio Bertotti Scamozzi, Le fabbriche el disegni di Andrea Palladio, 1786).
Desenho A' da fachada da catedral de Estrasburgo, ca. 1260 (Musée de l’Oeuvre Notre-Dame)
Sobre o autor
Sérgio Ferro é arquiteto, artista plástico e professor, brasileiro radicado na França. Ele é autor da teoria crítica que tem fundamentado a consolidação do campo dos Estudos de Produção em arquitetura, artes e design. Sua obra está em processo de tradução para o inglês e difusão internacional, no âmbito do projeto de pesquisa Translating Ferro/ Transforming Knowledges.
No canteiro imaginário e na aparência, há uma sucessão perfeita dos elementos, cada um apoiando-se no precedente e servindo de apoio ao seguinte. (Montado a partir de Scamozzi, L’idea dell’architettura universale, 1616)
"O desenho clássico se apresenta na obra como um saber construtivo, mas vindo de outra prática de construção. Essa outra prática é inteiramente fictícia […]. Mais do que trair a construção real, o desenho separado precisa retorcer a traição em aperfeiçoamento do traído."