Luciana de Nicola, 37, superintendente de Rela��es com o Governo do Ita�, � respons�vel no banco pelo projeto Bike Sampa, avaliado pelos paulistanos como o melhor sistema de empr�stimo de bicicletas. O servi�o estuda formas de atender � periferia e de trazer novas tecnologias para as bicicletas.
s�opaulo - Como o projeto come�ou?
Em 2009, tivemos uma discuss�o interna no banco sobre como poder�amos dar retorno � sociedade sem usar benef�cios fiscais. A bicicleta ilustra essa mudan�a.
H� planos de novas tecnologias para as bicicletas?
Estudamos melhorias constantemente. Aprimoramos o c�mbio, deixamos o banco mais confort�vel, trocamos o pneu por um mais resistente e h� planos para ilumina��o nas bikes.
H� a��es al�m das bicicletas nas ruas?
Contratamos estudos, que fornecemos para a prefeitura entender a din�mica da bicicleta na cidade. Temos feito capacita��o de motoristas de �nibus e campanhas para a sociedade aceitar o ciclista no tr�nsito.
No dia da opera��o, como o banco participa?
A Serttel cuida do dia-a-dia, como remanejamento e manuten��o das bikes. No Ita�, cuidamos da estrat�gia, mas temos acesso ao sistema e fazemos o monitoramento da opera��o.
Que ganhos o banco teve ao apoiar a iniciativa?
O principal � o n�mero de cadastros, que supera 400 mil em S�o Paulo. A prefeitura se apropriou da causa da bicicleta independentemente do Ita�.
Qual foi o investimento?
Para n�s � mais relevante citar n�meros de usu�rios e de viagens.
Nesses tr�s anos de opera��o, qual foi o maior rev�s?
No centro, onde h� demanda no dia, mas n�o pessoas � noite, o sistema � vulner�vel. Contratamos cicloativistas para conscientizar as pessoas e mitigar roubos e furtos de bikes.
H� planos de chegar � periferia?
Sim. Estudamos alternativas. O que eles precisam � de estacionamento organizado e ajuda na manuten��o. Estamos avaliando como dar apoio nessas �reas. A bicicleta � um transporte complementar. O objetivo n�o � que o cara saia da zona leste e venha de bicicleta at� o centro.