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Serafina

Dona de spa premiado quer usar rede social como terapia para relaxar

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"Olha, esse ch� de coco � uma del�cia", diz a loira na casa de ch� chique em Pinheiros, cabelos soltos cobrindo o sorriso. "Ah, n�o toma cafe�na? Ent�o tem que experimentar esse de Rooibos, da �frica do Sul." N�o era uma atendente da casa a dar os conselhos, e sim Marianne Brepohl, herdeira do spa mais conceituado do Brasil, em momento de folga.

Aos 30 anos, Mari est� dando duro para os outros relaxarem. "As pessoas podem achar que � f�cil. N�o �", garante duas semanas depois, falando diretamente de um spa su��o. Est� no lugar a trabalho: � do j�ri do World Spa Awards, pr�mio que elege o (no singular) melhor estabelecimento de cada continente.

Carol Sachs
Marianne Brepohl � herdeira do spa Lapinha
Marianne Brepohl � herdeira do spa Lapinha

O Lapinha j� levou duas vezes a categoria Am�rica. Numa fazenda em Lapa, cidade a 85 km de Curitiba, o hotel nasceu h� 42 anos para a bisav� n�o ter mais de ir � Europa tratar a gastrite.
O pai herdou o neg�cio, ent�o deficit�rio, e lhe deu sa�de financeira.

"Foi com ele que aprendi que administra��o � tudo, saber da planilha mas tamb�m conhecer a fundo os tratamentos m�dicos. Decido sobre tudo", diz a administradora, formada em marketing.

E, durante o tour europeu, quase tomou uma decis�o dr�stica: de puxar os fios e banir a internet do neg�cio da fam�lia. "� uma decis�o pol�tica. V�rios spas aqui t�m internet numa sala, se a pessoa quiser usar que saia do seu quarto."

Mas depois decidiu derrotar o inimigo juntando-se a ele. "Redes sociais podem ser usadas como ferramentas de cura. O Istagram faz bem. Ou pode fazer bem."

Ela mesma peitou a nomofobia (transtorno psicol�gico dos mais recentes que se caracteriza por pavor de ficar sem celular inteligente) em 2013. Foi participar de um simp�sio de 20 dias na �ndia e peregrinou por massagistas e iogues.

Ficou desligada da rede, mas estabeleceu uma conex�o com o Dalai Lama, que teve um encontro �ntimo com seu grupo por influ�ncia de um bilion�rio amigo. "Voltei mudada. H� coisas espirituais."

Ela agora luta para que o simp�sio de 2015 seja no Brasil. "N�s temos muito potencial. At� Oprah Winfrey j� veio em curandeiros nossos."

Outro mercado a se explorar � o de S�o Paulo. O Lapinha teve sucursal paulistana, que ficava na cobertura da unidade do Hospital S�rio-Liban�s no Itaim e durou menos de um ano. "Houve um erro do diagn�stico do cliente. Eles queriam uma casa, o p� na grama. Por isso tive que dar um passo para tr�s."

De in�cio, a ideia era voltar em um sobrado ou uma mans�o com um quintal e �rvores frut�feras. "Estou repensando isso. Talvez possa ser delivery", cogita ela.

O momento para decidir, reconhece, � agora. Uma das maiores casas de cura da cidade, o Hara Spa, fechou na surdina na virada do ano –sem cumprir algumas vendas que tinha feito.

O que abre o mercado mas tamb�m uma ferida para quem paga para relaxar. "Vai ficar um ran�o na boca do mercado. � hora de mostrar que a coisa � s�ria, pensada." Relaxar � trabalhoso.

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