O Banco Comunitário nasceu dentro da Linha de Apoio Emergencial Coronavírus, criada pelo ICOM com o objetivo de garantir acesso a alimentos, produtos de higiene e de limpeza a pessoas em situação de vulnerabilidade na Grande Florianópolis durante a crise provocada pelo coronavírus.

Não podemos permitir que as iniquidades sociais existentes sejam ainda mais aprofundadas neste momento de crise. Não é justo que uma grande parcela de nossa população sofra as consequências de viver sem renda, sem acesso a serviços básicos e sem alimentação segura, saudável e suficiente.

Por isso nos reinventamos! Para ir além. Criamos nossa própria moeda. Ela é comunitária, é social! E promove o desenvolvimento e fortalecimento de comunidades.

Acreditamos que com a criação do Banco Comunitário e com a implementação da moeda social nas comunidades vulneráveis da Grande Florianópolis é possível fortalecer o protagonismo dos moradores, as organizações da sociedade civil que atuam nestas áreas, apoiar os pequenos comércios e reforçar os laços entre todos estes atores. Acreditamos que o movimento de ajuda mútua que já existe nesses locais pode se fortalecer ainda mais.

Com a criação do Banco Comunitário ICOM, surge também um convite para que todos possam ter um novo olhar para as comunidades vulneráveis. Por isso, nossa proposta é que esse seja um movimento coletivo!

Resultados do Banco Comunitário ICOM
(2020 - 2021)

Valores aplicados por meio do Banco Comunitário ICOM

R$ 2.258.505,55

 

Famílias que
receberam a Moeda Social

1.335

Comércios que
aceitam a Moeda Social 

53

Unidades do
Banco Comunitário ICOM

6

BANCO COMUNITÁRIO ICOM

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Por que criar um Banco Comunitário?

Criamos um Comitê Consultivo formado por nove profissionais de diferentes áreas para nos auxiliar na elaboração de estratégias e diretrizes para a aplicação dos recursos. Dos diálogos com este grupo, surgiu a ideia de implementarmos uma moeda social nas comunidades vulneráveis, por meio da criação do Banco Comunitário.

É uma maneira de dar autonomia para que as famílias possam comprar o que precisam nos pequenos comércios dos bairros em que moram, fazendo com que o dinheiro circule dentro da própria comunidade.

Em nosso diálogos em equipe e com membros do Comitê Consultivo, surgiram alguns questionamentos: “A cesta básica tem sido suficiente para as famílias em vulnerabilidade social, em termos nutricionais?”; “Como podemos empoderar famílias para que elas possam adquirir itens de alimentação e de higiene de sua escolha, sem terem que sair de suas comunidades?”; “Os comércios e empreendedores que atuam em áreas em vulnerabilidade social também estão sofrendo as consequências da crise. Como podemos fortalecer a relação entre os residentes de uma determinada área com comerciantes e pequenos mercados locais?”.

Em resposta a essas questões, nasceu o Banco Comunitário. Ele funciona em parceria com o Instituto Banco Palmas, fundado em 1998 para promover o desenvolvimento da comunidade do Conjunto Palmeiras, em Fortaleza.

O Banco Comunitário é um banco diferente, que parte da compreensão de que a cidade se desenvolve a partir dos bairros. E o bairro só se desenvolve se a comunidade se "empoderar" e "tomar conta" de seu desenvolvimento econômico, social, cultural.

Conforme experiência do Instituto Banco Palmas, bancos comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais, tendo por base os princípios da economia solidária. O objetivo é promover o desenvolvimento de territórios de baixa renda, por meio do fomento à criação de redes locais de produção e consumo.

As famílias cadastradas em parceria com Organizações da Sociedade Civil (OSCs) locais receberão moedas sociais e poderão comprar os itens de alimentação, higiene e limpeza que mais necessitam, em estabelecimentos das áreas onde elas vivem. Dessa forma, além de empoderar as famílias, fortalecemos os laços comunitários, as organizações da sociedade civil locais e também os comércios que integram aquela área.

Para cada área em vulnerabilidade social que terá acesso ao Banco Comunitário e à moeda social, haverá uma Organização da Sociedade Civil local como parceira.

Protagonismo comunitário, construção de confiança e autonomia são valores muito importantes para nós!

Como funciona o Banco Comunitário ICOM?

A primeira etapa do Banco Comunitário ICOM tem como objetivo apoiar famílias com moedas sociais, em áreas em vulnerabilidade social.

O projeto-piloto iniciou em abril de 2020 na comunidade da Serrinha (Maciço do Morro da Cruz), com a Casa São José como OSC correalizadora. Um mês depois, o projeto chega às comunidades Chico Mendes, Nossa Senhora da Glória e Novo Horizonte (Complexo do Monte Cristo), em correalização com as OSCs locais Cooperativa de Mulheres e Revolução dos Baldinhos.

A terceira unidade é instituída pela Rede IVG e correalizada pelo Cedep no Complexo do Monte Cristo. Outras duas unidades foram instituídas pela Rede IVG: no Morro do Mocotó, correalizada pela Acam, e na Comunidade da Praia, em Palhoça, correalizada pela Associação João Paulo II.

Em agosto de 2021, o ICOM e o Instituto Pe. Vilson Groh (IVG), em parceria com o Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina (MPT/SC) e o UNOPS, agência da ONU especializada em gestão de projetos, lançam  a unidade do Banco Comunitário ICOM na comunidade Frei Damião, em Palhoça, considerada uma das mais vulneráveis do Estado.

Fluxo da etapa piloto

  • Mapeamento de áreas em vulnerabilidade social e OSCs;
  • Definição da área em vulnerabilidade social e da OSC local parceira; 
  • A OSC local e o ICOM avaliam os atores presentes na comunidade e definem os critérios de apoio das famílias e as características que os comércios locais devem ter para participar;
  • O ICOM cadastra pequenos comércios dos bairros: a venda, o mercadinho, a verdureira, para que eles estejam aptos a receber a moeda social;
  • A OSC parceira entra em contato e cadastra as famílias da comunidade que receberão moedas sociais;
  • O Banco Comunitário abre uma conta para cada família;
  • Com as contas abertas, o ICOM  e a OSC parceira dão suporte para os estabelecimentos comerciais cadastrados e também para as famílias, assegurando que elas contem com a infraestrutura necessária;
  • As famílias vão receber R$ 200 por mês em moedas sociais, ao longo de 3 meses. O valor fica disponível na conta de cada família no Banco Comunitário, e ela tem acesso por meio de um aplicativo, o “e-dinheiro”. Nele, elas consultam o saldo e também veem em que estabelecimentos podem gastar. Então, é só ir em algum desses lugares, apresentar o aplicativo ou o CPF e comprar ao longo do mês o que for preciso com o valor que receberam.

Depois desta fase validada, nosso objetivo é ampliar a atuação do Banco Comunitário para mais famílias, em mais comunidades da Grande Florianópolis. Para isso, precisamos mobilizar mais recursos.

Unidades do Banco Comunitário ICOM

Abaixo de cada logo estão informadas as comunidades que as respectivas unidades atendem.

Saiba mais                 

A Serrinha, em Florianópolis, foi a pioneira na implementação da moeda social na cidade. Na comunidade, o Banco Comunitário é correalizado pela Casa São José, Organização da Sociedade Civil (OSC) local, e tem a Associação de Moradores da Serrinha como parceira. É a Casa São José que cadastra as famílias e os comércios locais.
Resultados: 8 comércios cadastrados (7 mercados e 1 farmácia); 256 famílias atendidas (abril a dezembro 2020).

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O Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICOM) e o Instituto Pe. Vilson Groh (IVG), em parceria com o Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina (MPT/SC) e o UNOPS, agência da ONU especializada em gestão de projetos, lançam em agosto de 2021 a unidade do Banco Comunitário ICOM na comunidade Frei Damião, em Palhoça, considerada uma das mais vulneráveis do Estado.

Este trabalho em rede permitirá o apoio financeiro a 344 famílias, que receberão R$ 600 cada uma em moedas sociais, divididos em três parcelas. As correalizadoras locais são as organizações Aebas e Associação Laura dos Santos.

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A Comunidade da Praia, no bairro Ponte do Imaruim, é a primeira de Palhoça a receber moedas sociais do Banco Comunitário ICOM. A unidade local também é instituída pelo Instituto Pe. Vilson Groh, e correlizada pela Associação João Paulo II.
Resultados: 5 comércios cadastrados; 98 famílias atendidas (julho a dezembro 2020).

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Instituído pela Rede IVG e correalizado pelo Cedep, o Banco Comunitário ICOM #Monte Cristo tem o objetivo de beneficiar famílias atendidas pelo Cedep no bairro e região. 
Resultados: 11 comércios cadastrados; 232 famílias atendidas (maio a dezembro 2020).

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A moeda social também circula no Morro do Mocotó, que fica no Maciço do Morro da Cruz, em Florianópolis. Instituída pelo Instituto Pe. Vilson Groh, esta unidade do Banco Comunitário ICOM é correalizada pela ACAM, organização local, e tem o objetivo de cadastrar famílias atendidas pela instituição.
Resultados: 5 comércios cadastrados; 102 famílias atendidas (julho a dezembro 2020).

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As comunidades Chico Mendes, Nossa Senhora da Glória e Novo Horizonte, no Complexo do Monte Cristo, em Florianópolis, implementaram a moeda social numa correalização com as OSCs locais Cooperativa das Mulheres e Revolução dos Baldinhos.
Resultados: 3 comércios cadastrados; 199 famílias atendidas (abril a julho 2020).

Área de Atuação do Banco Comunitário ICOM

Veja quais são as comunidades e estabelecimentos comerciais que aceitam a moeda social

Perguntas e Respostas sobre o Banco Comunitário ICOM

1. O que é um Banco Comunitário?

Bancos comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais, tendo por base os princípios da economia solidária.  Seu objetivo é promover o desenvolvimento de territórios de baixa renda, através do fomento à criação de redes locais de produção e consumo.

Nosso primeiro intuito com um Banco Comunitário e com a criação de uma moeda social própria é o de enfrentar a crise decorrente do Covid-19, garantindo alimentação suficiente e nutritiva às famílias que vivem em áreas em vulnerabilidade social da Grande Florianópolis, fortalecendo os pequenos comércios locais e as comunidades.

2. O que é a Moeda Social?

É uma moeda alternativa criada para ser usada por determinado grupo e circular em regiões específicas.

No caso do Banco Comunitário ICOM, a moeda social é virtual e é depositada na conta de cada família cadastrada. Esta conta pode ser acessada por meio de um aplicativo específico, em que a família pode consultar o saldo e saber onde utilizar aquele valor, caso a família conte com essa tecnologia. Outra opção é a compra de produtos com o CPF, sem necessidade do uso do celular.

A moeda só será aceita por estabelecimentos cadastrados pelo ICOM, que serão informados às famílias.

3. Qual o câmbio da Moeda Social?

O mesmo do real. O que significa que 1 moeda social equivale a R$ 1,00.

4. Quanto cada família cadastrada vai receber?

As famílias vão receber R$ 200 por mês em moedas sociais, ao longo de 3 meses. O valor fica disponível na conta de cada família no Banco Comunitário, e elas têm acesso por meio de um aplicativo, o “e-dinheiro”. Nele, elas consultam o saldo e também veem em que estabelecimentos podem gastar. Então, é só ir em algum desses lugares, apresentar o aplicativo ou o CPF e comprar o que for preciso com o valor que receberam.

5. A Moeda Social pode ser trocada por dinheiro em Real (R$)?                    

A família que recebe a Moeda Social não pode fazer o saque ou a troca do valor por dinheiro em Real.

Os valores só podem ser gastos para compras nos estabelecimentos cadastrados, e o aplicativo atualiza o saldo conforme cada compra é feita. Já os estabelecimentos que aceitam a Moeda Social podem utilizá-la para fazer pagamentos e também podem solicitar o resgate do valor em Real, que será transferido para uma conta bancária cadastrada.

6. O que é possível comprar com a Moeda Social?

Alimentos perecíveis e não perecíveis, itens de higiene e de limpeza.

7. Em quais estabelecimentos é possível fazer compras com a Moeda Social?

Nos estabelecimentos das comunidades cadastrados pelo ICOM. As famílias serão informadas sobre os locais em que a Moeda Social é aceita.

8. Quais são as famílias que podem participar?

Famílias que vivem em áreas de vulnerabilidade social cadastradas pelas Organizações da Sociedade Civil (OSCs) locais que firmam parceria com o ICOM.

Juntos, ICOM e OSC definem os critérios para selecionar as famílias beneficiadas. São as próprias OSCs locais que procurarão as famílias.

9. Como os estabelecimentos comerciais podem participar?

Podem demonstrar interesse em aceitar a Moeda Social à OSC parceira local (Casa São José, no caso da Serrinha) ou diretamente ao ICOM por meio do e-mail [email protected] ou do telefone (48) 99812-0010.

10. Qual o papel das ONGs/OSCs locais no Banco Comunitário?

A OSC parceira local e o ICOM avaliam os atores presentes na comunidade e definem os critérios de apoio das famílias e as características que os comércios locais devem ter para participar.

A OSC local realiza a ponte entre os comércios interessados e o ICOM. Além disso, a OSC parceira cadastra e faz o acompanhamento das famílias da comunidade que recebem as moedas sociais.

11. Quais os canais para tirar dúvidas?

Você pode entrar em contato com o ICOM pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (48) 99812-0010.

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