Saúde

Número de pessoas em abrigos reduz 89% após o pico da situação emergencial no estado

Ministério da Saúde tem apoiado ações de assistência à população gaúcha em abrigos e durante o retorno para suas residência. Mais de 80 mil pessoas passaram pelos espaços

Agência Gov | Via Ministério da Saúde
25/06/2024 19:13
Número de pessoas em abrigos reduz 89% após o pico da situação emergencial no estado

O número de pessoas em abrigos no Rio Grande do Sul reduziu 89% desde o pico da situação de emergência no estado, quando haviam 81,2 mil pessoas nos espaços comunitários. A região, que foi atingida por severas chuvas e inundações, registrou 8,8 mil pessoas desabrigadas no último balanço da Defesa Civil estadual, realizado nesta terça-feira (25). Desde o início da tragédia climática, que prejudicou 95% dos municípios da região, o Ministério da Saúde tem atuado com medidas de assistência à população gaúcha em abrigos e também para aqueles que iniciaram o retorno para as residências.

Atualmente, cerca de 200 abrigos ainda estão ativos em 53 municípios locais. Em cooperação com a secretaria estadual e gestores municipais, foram coordenadas ações de cuidado à população nos abrigos, atendimento em saúde mental e acesso a medicamentos. Além disso, são oferecidas orientações essenciais para garantir um retorno seguro às casas, incluindo cuidados durante as limpezas e a higienização, assim como o descarte adequado de alimentos.

"Estamos dedicados em garantir suporte integral tanto para os que estão nos abrigos quanto para os que estão retornando para suas moradias. Em colaboração com as autoridades locais, estamos oferecendo cuidados médicos, apoio psicológico e orientações fundamentais, visando assegurar a segurança e o bem-estar de todos os afetados por essa situação emergencial", afirmou o diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (DEMSP), Márcio Garcia.

Leptospirose

No retorno às residências, o cuidado deve permanecer em foco. A pasta segue monitorando os casos suspeitos de leptospirose no Rio Grande do Sul e enfatiza a importância de buscar atendimento médico assim que surgirem os primeiros sinais da doença. Na última semana, foram publicadas diretrizes para cuidados com doenças infecciosas após as enchentes, abrangendo a leptospirose e outras, como dengue, hepatite A e doenças diarreicas agudas. Até o momento, já foram registrados 417 casos de leptospirose na região.

Saúde para todos

Em assistência à população gaúcha, a pasta já distribuiu mais de 6,5 mil doses para hepatite A , 23 mil contra raiva humana e 134,5 mil contra covid-19, além das doses de rotina. Também foram entregues 8 milhões de itens médicos, incluindo insulina NPH e regular, produtos para saúde da mulher, 138 tipos de medicamentos de alto custo e estratégicos, 86,3 mil ampolas para intubação orotraqueal, 600 doses de imunoglobulina, 80,7 mil testes e insumos laboratoriais, além de 1.140 frascos de diversos soros, como antielapídico, antibotrópico, anticrotálico, antiveneno lonomia, antirrábico humano e antitetânico.

O ministério também mantém quatro hospitais de campanha em operação no estado, que registram mais de 18,3 mil atendimentos, e continua a mobilizar voluntários da Força Nacional para garantir cuidados de saúde à população afetada.

Por: Ministério da Saúde

 

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