Ninguém do Casseta & Planeta lembra quando nasceram as Organizações Tabajara.
Mas a primeira vez que um produto Tabajara foi criado sim. Foi a Bomba Atômica Tabajara, um artefato nuclear que podia ser montado em casa e usado por qualquer um.
O nome pegou entre a gente e passamos a usar em todos os nossos "falsos" produtos.
A coisa cresceu e, em pouco tempo, nasciam as poderosas Organizações Tabajara, líder do setor monopolista.
Na real, o nome Tabajara veio da tribo dos índios tabajara e era muito comum no Brasil: emissoras de rádio, hospitais, padarias e até uma faculdade tinham esse nome.
Depois que o negócio se popularizou com o programa, a pobre faculdade teve que mudar de nome por conta das zombarias. Atualmente se chama Centro Universitário ítalo-Brasileiro.
Foi nessa instituição de ensino que Eduardo Bolsonaro cursou sua pós-graduação. Não é piada!
O programa já acabou há mais de dez anos, mas Tabajara continua a ser usado por todo mundo, virou sinônimo de coisa mal feita ou vagabunda, o que é uma ofensa para essa gigante do mundo empresarial.
Se fôssemos cobrar cada vez que o nome Tabajara é usado, estaríamos ricos, mas ninguém ia pagar, porque ia ser uma "cobrança Tabajara".
O Supremo adora nos citar. Gilmar Mendes já usou a expressão algumas vezes e agora Alexandre de Moraes voltou a nos citar.
O 8 de janeiro foi claramente um golpe Tabajara e agora essa história do senador Marcos do Val vai pelo mesmo caminho.
E a pergunta que não quer calar é: O Brasil é Tabajara ou as Organizações Tabajara são o Brasil?
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