Agressões e falta de vacina
A questão feita por Vera Magalhães no debate da Band repercutiu muito pelo desequilíbrio e pela falta de traquejo do presidente candidato, que de forma gratuita ofendeu a jornalista. O episódio fez com que o conteúdo da pergunta ficasse em segundo plano. Entretanto, os dados reportados são de extrema gravidade. Os índices de vacinação no Brasil estão caindo para níveis inaceitáveis. A campanha antivacinas liderada pelo presidente é um crime de lesa-pátria que deixará um imenso problema no futuro próximo. Essa tragédia brasileira tem nome e sobrenome: Jair Bolsonaro.
Sandro Ferreira (Ponta Grossa, PR)
Ataque às mulheres
Em defesa da jornalista Vera Magalhães, as candidatas Simone Tebet e Soraya Thronicke deveriam ter abordado o ataque misógino feito por Bolsonaro à também jornalista Patrícia Campos Mello, que inclusive estava presente no debate. Falha lamentável.
Lineu Finzetto (São Paulo, SP)
Demônios
O presidente Bolsonaro deveria oferecer ao Chile os serviços da primeira-dama, dona Michelle. Ela poderia verificar se existem demônios vivendo no Palácio La Moneda. Seria um gesto de boa vontade para restabelecer a normalidade nas relações diplomáticas com o Chile após o mal-estar criado pelas declarações de Bolsonaro contra o presidente Boric no debate de domingo.
Zeev Calmanovici (São Paulo, SP)
Autismo
Em "O diagnóstico de autismo se transformou numa tendência de estilo hype" (Ilustrada, 29/8). Luiz Felipe Pondé escreve sobre autismo sem fazer ideia do que isso significa. Ao resgatar a há muito descartada tese da "mãe geladeira", que atribuía o autismo a mães que não deram amor suficiente aos filhos, Pondé ofende todas as mães e demonstra o seu desprezo pela informação e pela ciência. Há anos se sabe que é predominantemente genética a origem do transtorno. Meu filho não é o gênio das séries que Pondé costuma assistir (apesar de muitos autistas terem, sim, altas habilidades), mas nasceu e segue rodeado de amor por esta mãe, que gelada ficou ao ler o artigo.
Adriana Ferraz (São Paulo, SP)
O artigo de Luiz Felipe Pondé foi uma das coisas mais preconceituosas e agressivas com os familiares dos autistas que já li. É extremamente decepcionante o que se publica em nome da liberdade expressão. Um desserviço.
Tatiana Muniz (São Paulo, SP)
O texto do filósofo Pondé é repleto de frases feitas e de conceitos antigos já desmentidos pela ciência. Temo que esses estereótipos sobre o transtorno do espectro autista levem o leitor desinformado a conclusões equivocadas e rasas sobre o tema, corroborando para o capacitismo e o preconceito, tão presentes no cotidiano de pessoas com deficiência. Sou mãe de um menino autista e senti profunda tristeza ao ler o artigo.
Mariana Dias Gonçalves Salgado (Guarulhos, SP)
A metade
"Metade do patrimônio do clã Bolsonaro foi comprada em dinheiro vivo" (Política, 30/8). Guardam debaixo do colchão? Se continuarem no poder, destruindo o Brasil e a economia, poderão construir as próprias casas com os bolos de notas. E não adianta nem fazer nota de R$ 200 para dar uma facilitada no fluxo, é melhor partir para o dólar. Se perder a eleição,o melhor é fugir.
Guilherme da Rosa (Pelotas, RS)
Um homem simples, que anda de chinelo, usa camisa do Palmeiras, come pão com leite condensado... E compra 51 imóveis com dinheiro vivo.
Frankklim Alencar Figueiredo (Carapicuíba, SP)
Esse tipo de negociação é comum no Brasil. Não é só a família do presidente que faz isso. De todo modo, não vejo irregularidade. E eles não esconderam a forma, gerando assim transparência nas transações. Portanto são apenas críticas oportunistas por causa da política.
Rogério Ribeiro (São Paulo, SP)
Isso é muito comum no nosso país (atenção, contém ironia!). Todo mundo tem dinheiro vivo em casa e, quando compra um imóvel, vai com uma mala cheia de dinheiro para pagar. A prática é bastante comum. Não é só quem fica com os salários de funcionários fantasmas por décadas que faz isso.
Derlan Trombetta (Chapecó, SC)
Se espremer bem cabem todos no mesmo camburão.
E pensar que uma reforma chinfrim e dois pedalinhos geraram tanta indignação na imprensa.
Valter Luiz Peluque (São Paulo, SP)
Sem rebuço
Acho de imensa valia a investigação promovida pelo STF contra empresários golpistas. Mostra, sem rebuço, o nível de nossos donos de empresas mais endinheirados.
Raul Moreira Pinto (Passos, MG)
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