Recentemente, amigos brasileiros devem ter notado que uns políticos e mídias ocidentais especulam sobre o chamado argumento do "excesso de capacidade produtiva da China".
Alegam que a China pratica "concorrência desleal" e "dumping a baixo preço" no exterior. Para rebater o discurso falso, gostaria de dar seguintes análises:
Tal argumento não se sustenta. Desde a Revolução Industrial do século 18, o Ocidente sempre lidera a industrialização, sendo os EUA, Alemanha e Japão os maiores produtores mundiais de carros em fases diferentes.
O aumento das exportações chinesas de produtos de energia limpa mostra suas vantagens comparativas no sistema de produção e cadeia de suprimento, inovação tecnológica e concorrência.
Agora, a taxa de uso da produção de carros de energia limpa da China é superior a 80%, e a taxa de uso da produção das grandes empresas de baterias de lítio e módulos fotovoltaicos é superior a 70%, bem maior que nível global de 40%.
Tal argumento inibe a transição verde do mundo. Frente a desafio do desenvolvimento verde global, a capacidade produtiva verde ainda é deficiente. Dados mostram que, a China forneceu com mais 50% da capacidade instalada global de energia limpa em 2023.
Na última década, o custo médio da geração de energias eólica e fotovoltaica caiu mais de 60% e 80%, respectivamente, graças à contribuição da China.
Segundo a Agência Internacional de Energia, as medidas protecionistas sob pretexto de "excesso de capacidade produtiva" só sobrecarregam a transição de baixo carbono e o desenvolvimento verde no mundo.
Tal argumento é um pretexto dos EUA e Ocidente para protecionismo. Os EUA sancionam Lei Chips and Science para obter subsídio de centenas de bilhões de dólares, interferindo na alocação de recursos e usando barreiras comerciais para perturbar o comércio global.
Aliás, os EUA lançaram novas tarifas sobre produtos chineses, como semicondutores, células fotovoltaicas e carros elétricos. O ato contra as leis da economia não só mina interesses dos consumidores, como também dá um tiro no pé.
A capacidade de produção avançada do setor de energia limpa da China não só favorece o suprimento global e a transição verde, como também alivia as pressões inflacionárias globais e melhora o bem-estar dos consumidores.
Segundo Fei Xiaotong, o famoso sociólogo chinês, "um país deve apreciar não só a sua própria cultura, mas também apreciar a cultura dos outros em busca da prosperidade comum das civilizações humanas."
Chamamos os EUA e outros países ocidentais que sigam as leis da economia, rejeitem preconceito sobre a China e avaliem com abertura e inclusão o aumento da sua capacidade e dos outros países subdesenvolvidos.
A China segue aprofundando a cooperação com Brasil e o resto do mundo na cadeia de suprimentos de energia limpa, para revigorar a retomada da economia verde mundial.
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