A Folha passa a ter seus dados de circulação verificados pela PwC, uma das maiores empresas de auditoria do mundo. A companhia começa a validar a quantidade de assinantes impressos e digitais, além das vendas em bancas.
Os dados a serem divulgados seguem padrões já conhecidos pelo mercado, como o valor mínimo pago pelo assinante e regras para inclusão de vendas em lote.
O acompanhamento será feito semestralmente, sendo que os números verificados no fechamento do semestre anterior serão usados oficialmente pela Folha ao longo do semestre vigente. O primeiro período verificado e já divulgado refere-se ao segundo semestre de 2023, em que a Folha atingiu circulação de 834,9 mil, somados assinantes totais e a venda avulsa média/dia.
Nos últimos 30 anos, período em que houve a transição dos leitores da Folha impressa para o predomínio das edições digitais, a audiência do jornal aumentou dez vezes, passando de 2,2 milhões de leitores para mais de 22,5 milhões. Já a circulação paga diária saltou de 550,3 mil para os atuais 834,9 mil.
A PwC é uma consultoria reconhecida internacionalmente e presente em mais de 150 países, com foco em auditoria e asseguração, consultoria tributária e estratégica. Atua há mais de cem anos no Brasil e conta com aproximadamente 5.000 profissionais, distribuídos em 18 escritórios em todas as regiões do país. As outras líderes no mercado são Deloitte, EY e KPMG.
No mercado internacional, o Financial Times também é verificado pela PwC, e outros jornais norte-americanos, como o The New York Times e o Washington Post, já divulgam informações sobre assinantes de forma independente, movimento bem aceito pelo mercado.
Com isso, a Folha deixa de divulgar seus dados de circulação por meio do Instituto Verificador de Comunicação (IVC). Em abril deste ano, o jornal O Estado de S. Paulo também oficializou sua saída do IVC.
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