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Tijuca é parque onde a cidade passeia
DO ENVIADO ESPECIAL AO RIO
Com 3.200 hectares, o Parque
Nacional da Tijuca foi cenário do
primeiro reflorestamento da
América Latina, entre 1874 e 1887,
quando 100 mil mudas foram
plantadas por escravos comandados pelo major Gomes Archer.
Criado oficialmente há 40 anos
-em julho de 1961-, o local
abriga a maior floresta em área
urbana no mundo, com uma biodiversidade que compreende espécies vegetais de 600 tipos, além
de 300 espécies de animais.
O parque, que contabiliza 69
elevações geológicas, 42 vales, 43
rios e mais de 40 cachoeiras, é
composto por três áreas: a das pedras Bonita e da Gávea; a dos
morros do Corcovado, Sumaré e
Gávea Pequena; e a dos morros de
Andaraí, Tijuca e Três Rios.
A partir do final da estrada das
Canoas, que começa em São
Conrado, uma via leva ao primeiro estacionamento e, de lá, uma
trilha relativamente difícil, de
1.500 m, dá acesso à pedra Bonita,
de onde se divisa, a oeste, a Barra
da Tijuca e, ao longe, o Parque
Nacional da Pedra Branca, já em
Jacarepaguá. Na direção oposta, a paisagem é dominada pela serra da Carioca e pelo morro Dois Irmãos.
Nos finais de semana, na região
da estrada da Paineiras, entre o
hotel Paineiras e a bifurcação Sumaré-Paineiras, um circuito de
4,6 km pode ser percorrido a pé,
de bicicleta ou de skate.
O percurso é marcado por sinalização turística, e dali a paisagem
da cidade se descortina em meio à
mata.
(SILVIO CIOFFI)
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