São Paulo, segunda-feira, 01 de março de 2004

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GAME ON

Brincando de Deus

ANDRÉ VAISMAN
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Desde o lançamento do Nintendo 64, a evolução maior no mundo dos games foi gráfica: tecnologia a postos e cenários esplendorosos, armamentos mais engenhosos e simuladores mais realistas.
Isso tudo até o lançamento de "GTA Vice City". O jogo, já cantado e decantado nesta coluna, trouxe uma nova palavra ao dicionário técnico dos desenvolvedores de games: liberdade. Liberdade de ir-e-vir no cenário, possibilidade de exercer o livre-arbítrio.
No início, essa liberdade toda parecia exclusiva dos jogos adultos, violentos e caóticos. Mas, como estamos falando da indústria mais rápida e que mais cresce no mundo do entretenimento, os executivos logo perceberam que esse negócio de liberdade podia ser um bom meio de tirar os jogos eletrônicos da mesmice e de fazer muita grana.
"Simpsons Hit and Run" mostrou que a nova regra também se aplicava a jogos infanto-juvenis. Agora, surge mais um jogo que usa o conceito libertino: "City of Heroes" ou "Cidade dos Heróis".
A primeira parte do jogo consiste em criar o seu herói. Você começa escolhendo como ele ou ela conseguiu seus poderes: tecnologia, mutação ou magia. Depois escolhe os poderes e aprende a usá-los. Com seu herói pronto, você sai para as ruas de Paragon. O mapa da cidade é quase do tamanho de Manhattan, ou seja, há muito a explorar.
O mais bacana aqui é a possibilidade de brincar de Deus ou, se você é um fanático consumidor de HQs, ser, por algum tempo, o novo Stan Lee.


Colaborou Fabio Silva
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