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GAME ON
Brincando de Deus
ANDRÉ VAISMAN
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Desde o lançamento do Nintendo 64, a
evolução maior no mundo dos games
foi gráfica: tecnologia a postos e cenários
esplendorosos, armamentos mais engenhosos e simuladores mais realistas.
Isso tudo até o lançamento de "GTA
Vice City". O jogo, já cantado e decantado nesta coluna, trouxe uma nova palavra ao dicionário técnico dos desenvolvedores de games: liberdade. Liberdade
de ir-e-vir no cenário, possibilidade de
exercer o livre-arbítrio.
No início, essa liberdade toda parecia
exclusiva dos jogos adultos, violentos e
caóticos. Mas, como estamos falando da
indústria mais rápida e que mais cresce
no mundo do entretenimento, os executivos logo perceberam que esse negócio
de liberdade podia ser um bom meio de
tirar os jogos eletrônicos da mesmice e
de fazer muita grana.
"Simpsons Hit and Run" mostrou que
a nova regra também se aplicava a jogos
infanto-juvenis. Agora, surge mais um
jogo que usa o conceito libertino: "City of
Heroes" ou "Cidade dos Heróis".
A primeira parte do jogo consiste em
criar o seu herói. Você começa escolhendo como ele ou ela conseguiu seus poderes: tecnologia, mutação ou magia. Depois escolhe os poderes e aprende a usá-los. Com seu herói pronto, você sai para
as ruas de Paragon. O mapa da cidade é
quase do tamanho de Manhattan, ou seja, há muito a explorar.
O mais bacana aqui é a possibilidade de
brincar de Deus ou, se você é um fanático
consumidor de HQs, ser, por algum tempo, o novo Stan Lee.
Colaborou Fabio Silva
@ - [email protected]
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