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Para Picerni, expulsão definiu
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar de a partida ter sido decidida pelo número de gols, e não
pelos cartões, o juiz foi mesmo assim eleito o grande vilão para os
jogadores do São Caetano.
Em pelo menos dois lances a
marcação de Paulo Cesar de Oliveira suscitou protestos dos derrotados: em um suposto pênalti
sobre o atacante Brandão, no primeiro tempo, e no cartão vermelho dado a Wagner.
"Pesou a cor da camisa. Ele deveria ter tido mais responsabilidade em campo", disse Anaílson.
O meia Adãozinho e o zagueiro
Dininho também responsabilizaram o juiz pela desclassificação.
Oliveira disse que iria rever as
imagens polêmicas em casa.
Apesar de irritado, o técnico Jair
Picerni preferiu ser mais político e
não quis comentar a atuação do
árbitro. "Não temos de pensar
nisso." Para Picerni, o que desequilibrou o esquema tático da
equipe foi a expulsão de Wágner.
"O jogo teve dois momentos
bem distintos. No primeiro tempo, com Wágner em campo, tivemos chance de fazer mais gols.
Depois, com um homem a menos, complicou demais."
Agora, a prioridade é a decisão
da vaga às quartas-de-final da Libertadores, quarta-feira, contra o
Universidad Católica, do Chile.
No jogo de ida, no Chile, o time do
ABC empatou em 1 a 1.
O São Caetano está fora da decisão do Paulista, que reunirá os
três times do Estado mais bem
classificados do Rio-SP e o campeão da Série A-1.
(FS)
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