São Paulo, segunda-feira, 01 de março de 2004

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PAINEL FC

Lavanderia
O Cruzeiro afirma que Wanderley Luxemburgo já tinha colocado o cargo à disposição em uma outra oportunidade: dois dias antes da partida decisiva contra o Paysandu, em novembro, quando o time sagrou-se campeão brasileiro.

Autoridade contestada
O motivo daquele pedido de demissão foi o fato de a diretoria ter liberado a Toca da Raposa para que a TV Bandeirantes fizesse um programa ao vivo. Luxemburgo havia proibido que órgãos de imprensa tivessem regalias na concentração.

Sem perdão
Na última sexta, Luxemburgo pediu demissão, recuou, porém a diretoria não aceitou. "No ano passado, nós contornamos. Agora fomos irredutíveis. Não sei se foi chantagem emocional, se ele jogou verde. Infelizmente, ele pagou para ver", disse o presidente Alvimar Perrela.

Anuência
O ex-auxiliar técnico de Luxemburgo, Paulo César Gusmão, o PC, aceitou ser treinador do Cruzeiro até dezembro. Antes de dizer sim, no entanto, conversou com o ex-chefe. Outros três membros da comissão técnica também ficam.

Otimização
Após ser campeão na Costa do Sauípe, Guga atribuiu a boa sorte ao novo corte. Mas enquanto o barbeiro jogou fora o cabelo de Guga, outro tenista, James Blake, teve lucro ao leiloar o seu via internet. Suas melenas renderam US$ 2,3 mil, que usou para ajudar um time de basquete de sua cidade, New Heaven.

Choque térmico
Daiane dos Santos, que embarca amanhã para a Alemanha para disputar uma etapa da Copa do Mundo, recheou a mala com roupas de frio. A equipe dela e da colega Ana Paula Rodrigues as alertou que em Cottbus encontrarão uma temperatura de 2 graus negativos.

Cada um por si
Os presidentes dos quatro grandes clubes do Rio começam a ser recebidos por Cesar Maia na próxima semana. Eles vão discutir um plano para a Prefeitura incentivar os clubes com uma espécie de programa de metas. O primeiro deles será o flamenguista Márcio Braga.

Personalizado
Inicialmente, estava planejada somente uma reunião em conjunto do prefeito com os quatro dirigentes dos clubes para meados do mês, porém a pedido dos cartolas foram acertadas conversas individuais.

Carona
Em ano olímpico, cresce o número de empresas que buscam capitalizar na imagem dos esportes amadores. Após acertar convênio com a Secretaria da Juventude, a Nossa Caixa anuncia quinta patrocínio de R$ 1,6 milhão ao projeto Nosso Esporte, que beneficiará atletas do judô, tênis de mesa, ciclismo e remo.

Democratização
A seleção dos esportes do projeto teve como critério o investimento em modalidades que não tinham patrocínios estatais, caso do vôlei, natação, atletismo e handebol, entre outros.

Fora do padrão
Após assinar contrato recorde com LeBron James, astro mais jovem da NBA, a Nike segue investindo nas minorias: assinou agora com o mais baixo da liga, Earl Boykins (1,65 m), do Denver Nuggets, time de Nenê. O motivo: a popularidade do armador entre o público infantil.

Cobaia
Em julho a Confederação Brasileira de Basquete organizará o Sul-Americano masculino, primeiro evento-teste para o Mundial feminino-2006. Rio e São Paulo disputam a sede do torneio. Embora a CBB não confirme oficialmente, os cariocas devem levar a melhor novamente.

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DIVIDIDA

Do técnico da Real Sociedad, Raynald Denoueix, pedindo punição ao zagueiro brasileiro Edmílson, do Lyon, que teria agredido um de seus jogadores:
- Não tenho idéia se a Uefa vai fazer algo a respeito, mas existe um regulamento.

CONTRA-ATAQUE

Tradutor e traidor

Muitos técnicos brasileiros iniciaram a carreira dirigindo seleções do Oriente Médio. O futebol pobre da região é compensado pelos salários generosos.
Esse foi o caso de Gildo Rodrigues, que treinou o Kuait, mesma seleção que teve Carlos Alberto Parreira, atual técnico do Brasil, em seu banco na Copa do Mundo de 1982, na Espanha.
O brasileiro, que contava com um tradutor para passar as instruções aos jogadores, até que conseguiu bons resultados para a equipe. Mas, inesperadamente, acabou sendo demitido pelos dirigentes da federação local.
Para substituí-lo, colocaram interinamente um treinador da terra. O problema é que ele era justamente o tradutor contratado para ajudá-lo. Dizem que, de olho no cargo, o kuaitiano traduzia errado tudo o que o brasileiro dizia aos seus comandados.


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