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Aumento salarial é mais frequente que ascensão
Maioria dos ex-alunos obteve reajuste, que foi de 18,5%, em média
LARA SILBIGER
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Entre quem fez a especialização, é mais comum receber
incremento na remuneração
-como 61% dos entrevistados pelo Datafolha- do que
ser promovido (44%).
"Como o curso costuma
ser feito por quem está em níveis mais altos da carreira,
essa progressão horizontal
acaba sendo uma evolução",
afirma Fábio Mandarano, gerente de capital humano da
consultoria Deloitte.
Willian Bull, líder da área
de gestão de talentos e remuneração da Hewitt Associates, afirma que o reajuste é
um modo de manter o funcionário no cargo e na função
que desempenha bem.
Empresas que têm estruturas e quadros bem definidos
limitam a margem de manobra vertical, que depende da
criação de vagas, comenta
Rosana Balote, superintendente de recursos humanos
da Seguros Unimed.
"Aplicar o aumento é mais
fácil porque já temos uma política de remuneração vinculada ao desenvolvimento do
colaborador", explica.
Para 44% dos entrevistados, o curso contribuiu muito
para ter aumento ou ser promovido. Mas, para as empresas, o título não basta.
"Olhamos também para
performance em metas, experiência e capacidade de assumir funções mais complexas", afirma Mirella Ugolini,
gerente de educação corporativa da Serasa Experian.
RETORNO RÁPIDO
Para a maioria dos ex-alunos beneficiados (56%), o aumento veio em até seis meses
após o MBA, segundo o Datafolha. A celeridade se deve à
iniciativa de reconhecer e reter o funcionário qualificado
que conhece a cultura da empresa, avalia Irene Azevedo,
professora de MBA da Brazilian Business School.
Ana Paula Milani, 35, trabalha com tecnologia da informação na Serasa Experian
e fez a pós executiva.
Dois meses após o curso,
teve aumento de 20% e passou da área de suporte técnico para a de projetos de testes
e homologação. "O conhecimento foi se transformando
em competências, como opiniões de maior valor para a
companhia e participação
em decisões estratégicas."
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