São Paulo, segunda-feira, 01 de março de 2004 |
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PAINEL S.A Queda livre O faturamento real do setor de material de construção caiu cerca de 15% em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo a PCCV (Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista) de janeiro, da Fecomercio (Federação do Comércio de São Paulo), que será divulgada hoje. Mês curto As vendas de tecidos e vestuário caíram 10% em fevereiro em relação ao mês anterior, segundo o sindicato do setor. Isso porque fevereiro foi um mês curto e janeiro foi marcado pela reposição de estoques. Gasolina de Momo Durante o Carnaval, o empresário Dirceu de Oliveira, da Golfo Petróleo, obteve, na Justiça Federal do Rio, liminar que lhe dá o direito de produzir gasolina formulada. Ela contraria decisão da ANP sobre a produção de combustível formulado no país. Expansão O mercado de DDD/DDI originado no celular, o chamado SMP, deve girar R$ 1,3 bilhão neste ano, segundo dados da Pyramid Research. Harmonia As concorrentes Vivo, Oi, TIM e Claro apoiarão juntas o Fórum Empresarial 2004, que se realiza, em abril, na Ilha de Comandatuba (BA). O fórum é organizado por João Dória Júnior e contará com a participação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho. Novas fábricas A Ferramentas Gerais, empresa do grupo SLC, de Porto Alegre, líder nacional no setor de suprimentos industriais, deve inaugurar mais duas unidades em maio, uma na Bahia e outra em Minas. A unidade de Itu, inaugurada em 2002, quadruplicou o faturamento em 2003. Certificação O número de certificações emitidas pela UL do Brasil cresceu 85% neste ano, principalmente visando as exportações. Foram 225 certificados, dos quais 60% para garantir o cumprimento de normas internacionais em produtos destinados ao mercado externo. Setor público A FGV e a Assembléia Legislativa de São Paulo promovem seminário sobre a economia do setor público, nos dias 4 e 5 de março. Participam Yoshiaki Nakano, ex-secretário da Fazenda, Andrea Calabi, secretário de Economia e Planejamento, Eduardo Guardia, atual secretário da Fazenda, entre outros. E-mail - [email protected] ANÁLISE Nem tudo são lágrimas
Apesar do resultado negativo do ano passado, uma queda de 0,2% na produção anual, o PIB fechou o quarto trimestre de 2003 com crescimento de 1,5%, em termos dessazonalizados e em comparação com o terceiro trimestre. De acordo com o economista Juan Jensen, da consultoria Tendências, se essa taxa fosse anualizada, teríamos um crescimento de 6,1%. No período, os investimentos cresceram 4% e o consumo das famílias aumentou 1,6% em relação ao trimestre anterior. As exportações continuaram tendo desempenho positivo, com aumento de 5%. Já as importações contribuíram negativamente, crescendo 8,3%. Isso, porém, mostra que a atividade interna foi muito mais forte no quarto trimestre do que nos três meses anteriores. |
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