S�o Paulo, domingo, 20 de julho de 1997
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UM ANO TRISTE

Rivaldo, 25, foi consagrado por torcedores, jornalistas e at� outros atletas como o melhor jogador de futebol do Brasil � �poca da Olimp�ada. O ent�o palmeirense recebeu do t�cnico Mario Jorge Lobo Zagallo a miss�o de ligar o meio-campo ao ataque. Com a elimina��o nas semifinais, Zagallo viu em Rivaldo um dos grandes respons�veis pela m� campanha em Atlanta. Resultado: nunca mais foi convocado para a sele��o e, no modesto La Coru�a, da Espanha, v� as suas chances de participar da Copa do Mundo de 1998, na Fran�a, diminu�rem cada vez mais.

Miguel �ngelo da Luz, 36, antes da Olimp�ada, dirigiu a dupla Paula-Hort�ncia ao �nico t�tulo mundial feminino do Brasil no basquete. Ainda visto com desconfian�a, foi a Atlanta e levou a mesma sele��o � prata ol�mpica, perdendo s� na final para os EUA. Em entrevista, fez cr�ticas pessoais �s estrelas de seu time. Ganhou a antipatia das jogadoras e perdeu o cargo de t�cnico do Brasil. Deu adeus tamb�m ao mesmo posto no time masculino do Flamengo, que ocupava paralelamente.

Marcelo Negr�o, 24, foi a Atlanta como campe�o ol�mpico, titular absoluto da sele��o e um dos maiores atacante de v�lei do mundo. Voltou sem medalha, com lugar na sele��o sob suspeita e vendo a ascens�o de holandeses e italianos. Com a m� atua��o da chamada "gera��o de ouro", teve seu desempenho questionado. Com a troca na dire��o da sele��o -Jos� Roberto Guimar�es deu lugar a Radam�s Lattari-, mudou de posi��o para n�o ser reserva de Max. Entrou em conflito com o novo treinador e pediu dispensa.

Georgette Vidor, 39, n�o precisou estar em Atlanta nem mesmo no dia da cerim�nia de abertura: a ginasta Soraya Carvalho sentiu uma contus�o e n�o chegou a participar da Olimp�ada. O fato causou pol�mica porque Vidor, a treinadora, foi citada como respons�vel pela les�o. Ela a teria sobrecarregado antes dos Jogos. De volta ao Brasil, sofreu uma grave acidente automobil�stico quando ia acompanhar competi��o em Curitiba e ficou um breve per�odo em coma.

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