S�o Paulo, ter�a-feira, 15 de fevereiro de 1994
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D�lar desaba em T�quio e Nova York

DAS AG�NCIAS INTERNACIONAIS

O fracasso nas negocia��es comerciais entre Estados Unidos e Jap�o na �ltima sexta-feira e a amea�a de san��es por parte dos norte-americanos derrubou o d�lar nos principais mercados cambiais do mundo.
Em T�quio, o d�lar fechou a 105,69 ienes ontem, valor mais baixo desde 8 de outubro do ano passado. Na quinta-feira (sexta passada foi feriado em T�quio), o d�lar fechou cotado a 108,25 ienes. Em Nova York, a queda tamb�m foi brusca �a moeda norte-americana foi cotada em 102,15 ienes, frente aos 107,50 de sexta-feira. Tamb�m em Londres o d�lar perdeu valor com rela��o a todas as moedas europ�ias. O ouro, no entanto, subiu no mercado londrino, para US$ 382,90 a on�a, na compara��o com US$ 381,55 do fechamento de sexta-feira.
Com um d�lar mais fraco, as importa��es norte-americanas ao mercado japon�s tentem a crescer, pois tornam-se mais baratas. Poderia ent�o haver uma esperan�a de redu��o no super�tiv comercial do Jap�o frente aos EUA. (ver texto na p�g. 2-5)
Bolsas
A primeira Bolsa de Valores a cair com a desvaloriza��o da moeda norte-americana e valoriza��o do iene foi a de T�quio. O �ndice Nikkei das a��es mais negociadas caiu 531.45 pontos, para fechar em 19.459,25. O iene forte dificulta as exporta��es japonesas.
Na Europa, duas das tr�s principais Bolsas fecharam em baixa, como repercuss�o do fechamento de T�quio. Em Londres, o �ndice Financial Times de 100 a��es caiu 15,4 pontos, para fechar em 3.363,5 pontos. Em Paris, o �ndice CAC das 40 a��es mais importantes fechou em 2.243,16 pontos, com queda de 1,40% frente a sexta-feira. J� em Frankfurt, devido ao bom desempenho das a��es do setor automobil�stico, o �ndice Dax subiu 25,40 pontos, para 2.116,01.
Em Nova York, o �ndice Dow Jones conseguiu, depois de um preg�o marcado por altos e baixo, fechar em 3.904,06 pontos, mais do que os 3.894,78 pontos do fechamento de sexta-feira. As declara��es do presidente Bill Clinton, de que vai manter os juros baixos, e resultados positivos em indicadores econ�micos estimularam a compra de a��es.

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