S�o Paulo, ter�a-feira, 15 de fevereiro de 1994
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En�as pode ser candidato do PRN � Presid�ncia

EDNA DANTAS
DA SUCURSAL DO RIO

En�as pode ser candidatodo PRN � Presid�ncia
Presidente do partido busca "ant�tese f�sica" de Collor
O candidato do PRN (Partido da Reconstru��o Nacional) � sucess�o presidencial pode ser o cardiologista En�as Ferreira Carneiro, 55. O presidente do PRN, Daniel Tourinho, disse ontem � Folha que est� articulando uma coliga��o com o partido de En�as, o Prona. "Ele � uma ant�tese f�sica do Fernando Collor e � um bom candidato", afirmou Tourinho.
Ao contr�rio do ex-presidente Fernando Collor, candidato do PRN em 89 e afastado do cargo sob acusa��es de corrup��o, En�as � baixo (mede pouco mais de 1,60 metro), magro (pesa cerca de 50 kg) e fala r�pido como seu batimento card�aco �90 batidas por minuto (o normal � 60).
Na �ltima elei��o presidencial, o eventual candidado da coliga��o PRN-Prona (Partido da Reedifica��o da Ordem Nacional) ficou famoso por uma curta frase pronunciada nos 15 segundos que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deu ao pequeno partido no hor�rio eleitoral: "Meu nome � En�as".
"Todo candidato que n�o tem cabelo branco, � jovem e bonito est� fora da disputa, incluindo a� o Ciro Gomes" (governador do Cear� pelo PSDB), argumenta Tourinho. A defini��o sobre a candidatura de En�as numa coliga��o com o PRN s� sair�, segundo Tourinho, no in�cio de mar�o.
"Eu j� sou candidato h� cinco anos", disse En�as, confirmando que vai disputar as elei��es presidenciais. O PRN, segundo ele, seria uma das alternativas para viabilizar sua candidatura. Pela nova legisla��o eleitoral, o Prona n�o pode ter candidato pr�prio. Nas elei��es majorit�rias, caso da escolha do presidente, s� poder�o ter candidatos os partidos que tiverem o equivalente a 3% do total de deputados federais. O Prona tem apenas um representante na C�mara, a deputada Regina Gordilho (RJ).
O PRN, que tem uma bancada de quatro deputados federais, pode, como determina a lei, lan�ar candidato pr�prio por ter alcan�ado nas elei��es de 1990 um eleitorado superior a 3% em nove Estados.

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