Integrantes do Partido Novo avaliam que a situação fiscal do estado de Minas Gerais e a necessidade de manter um bom relacionamento com o STF podem ter pesado na decisão do governador Romeu Zema de comparecer ao ato do primeiro aniversário dos ataques de 8 de Janeiro.
Após ser pressionado por membros da legenda, Zema acabou desistindo de participar da solenidade no Congresso Nacional.
Em dezembro, o ministro do STF Kassio Nunes Marques concedeu liminar prorrogando em mais 120 dias o prazo para o estado obter um novo acordo para sua dívida com a União.
Essa medida deu fôlego financeiro a Minas Gerais e tempo para Zema costurar uma solução. Na época, o governador afirmou ter ficado "extremamente satisfeito" com a decisão.
Lideranças do Novo argumentaram, no entanto, que sua presença no ato geraria desgaste muito grande junto à direita e enfraqueceria a postura da legenda de oposição com relação ao governo Lula, e ele foi convencido a recuar.
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