Chinesa Xiaomi ultrapassa Apple e se torna a 2ª maior fabricante de smartphones do mundo
No trimestre terminado em junho, remessas globais da empresa aumentaram 83% em relação ao ano anterior
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A gigante de eletrônicos chinesa Xiaomi ultrapassou a Apple pela primeira vez e se tornou a segunda maior fornecedora de smartphones do mundo no segundo trimestre, reforçando sua ambição de desafiar a Samsung, antiga líder do mercado, enquanto se expande para o exterior.
No trimestre terminado em junho, as remessas globais da Xiaomi aumentaram 83% em relação ao ano anterior, as mais altas entre as cinco maiores do mundo, o que lhe deu uma participação de mercado de 17%, de acordo com a empresa de pesquisas Canalys, que não forneceu números de vendas específicos.
A participação de mercado da Xiaomi é apenas 2 pontos percentuais menor que a da Samsung, que manteve sua posição de número um com as remessas crescendo 15% ano a ano.
A Apple, único vendedor entre os cinco primeiros a experimentar um aumento de um dígito em relação ao ano anterior, com apenas 1%, caiu para o segundo lugar em participação de mercado, com 14%, enquanto as chinesas Oppo e Vivo completaram o grupo com 10% cada uma, já que suas remessas aumentaram 28% e 27% em relação ao ano anterior, respectivamente.
O crescimento da Xiaomi se deve à sua rápida expansão global, com as remessas do segundo trimestre crescendo 300%, 150% e 50% na América Latina, África e Europa Ocidental, respectivamente, segundo o pesquisador Ben Stanton, da Canalys.
No entanto, Stanton apontou que será uma "batalha difícil" para a Xiaomi explorar o mercado de luxo, já que seu preço médio de venda ainda é cerca de 40% e 75% menor que os da Samsung e da Apple, respectivamente.
"Portanto, uma das principais prioridades da Xiaomi neste ano é aumentar as vendas de seus aparelhos de última geração, como o Mi 11 Ultra", disse Stanton, acrescentando que Oppo e Vivo compartilham o mesmo objetivo.
A Huawei não esteve entre os principais vendedores de smartphones no segundo trimestre, já que a empresa foi prejudicada pelas sanções dos Estados Unidos que limitam sua capacidade de comprar chips feitos com tecnologia americana.
Em geral, as remessas globais de smartphones aumentaram 12% em relação ao ano anterior no segundo trimestre, de acordo com a Canalys.
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