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São Paulo terá névoa de manhã e sol à tarde nesta quinta-feira (6)

Massa de ar seco ganha força e favorece o predomínio de sol e tempo estável no estado nos próximos dez dias

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São Paulo

Pelos próximos dez dias, a região metropolitana de São Paulo terá tempo estável, com o Sol aquecendo as tardes, mas com a possibilidade da presença de uma névoa úmida entre o fim da madrugada e o início da manhã.

Segundo a previsão do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas) da Prefeitura de São Paulo, esta quinta-feira (6) começa com muitas nuvens e a formação da névoa úmida. Até o final da manhã, no entanto, a nebulosidade se dissipa, e o Sol passa a predominar, o que vai facilitar a elevação da temperatura, que deve variar entre a mínima de 14°C e a máxima de 24°C.

"Essa névoa é o resultado do resfriamento da madrugada, quando temos a perda da energia radiativa do Sol. Como tem poucas nuvens, isso resulta na formação dessas gotículas suspensas que geram a nebulosidade, principalmente, entre a madrugada e o início da manhã. O Sol aquece e o próprio aquecimento do ar dispersa a névoa", explica Thomaz Garcia, meteorologista do CGE.

Névoa úmida encobre prédios da avenida Paulista, em São Paulo; fenômeno climático deve se repetir nos próximos dias na capital - Nelson Antoine - 29.mai.17/Folhapress

Garcia afirma que a massa de ar seco que está sobre as regiões Sudeste e Centro-Oeste deixará o tempo firme nos próximos dez dias, sem previsão de chuvas na Grande São Paulo. Com isso, as temperaturas também tendem a se elevar até cerca de 27°C a partir de sábado (8).

Na sexta-feira (7), o CGE destaca que a estabilidade atmosférica favorecerá uma grande amplitude térmica, com 13°C no amanhecer e máxima alcançando os 25°C à tarde.

O calor não será suficiente para diminuir a umidade do ar a níveis de atenção nessa faixa do centro e leste de São Paulo, mas no norte e noroeste do estado, assim como em todo o estado do Mato Grosso do Sul, sul de Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, há um aviso de perigo potencial à saúde das pessoas por causa da baixa umidade, entre 20% e 30%.

O alerta foi emitido nesta quarta pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), destacando ainda risco de incêndios florestais. A OMS (Organização Mundial da Saúde) indica que a umidade abaixo de 60% já é prejudicial à população.

Segundo levantamento das estações meteorológicas do Inmet, a cidade de Barretos, na região de Ribeirão Preto, no interior paulista, tem tido as mais baixas taxas de umidade do ar nos últimos dias. Nesta quarta, o município teve apenas 20% de umidade nos horários mais quentes, assim como em Cuiabá (MT) e São José do Rio Claro (MT). Em Pradópolis (SP), na mesma região, fez 22%.

Rio Grande do Sul mantém clima quente e seco

Depois do mês de maio chuvoso, que gerou a maior tragédia do Rio Grande do Sul, o estado se mantém com clima seco e com aumento gradual da temperatura. Na capital Porto Alegre, por exemplo, onde a população e os órgãos públicos trabalham para recuperar os estragos da inundação, a temperatura deve variar entre 17°C e 25°C nesta quinta-feira.

Esse cenário vai se manter nos próximos dias, com as máximas subindo até os 29°C no domingo (9). A chuva só deve voltar à região na quinta-feira da semana que vem, dia 13, com pancadas isoladas.

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