Celulares iPhone (iOS) são reconhecidos por ter um sistema operacional mais seguro, já que é baseado em um sistema fechado e oferece atualizações com maior frequência. Infelizmente, o aparelho ainda pode ser alvo de programas maliciosos, malwares, worms, trojans e spyware. Esses tipos de vírus roubam informações e se infiltram nos aplicativos. Por isso, proteger o dispositivo é fundamental para garantir o funcionamento pleno e a segurança dele. É importante evitar o uso de senhas repetitivas, a instalação de apps fora da App Store e o uso frequente do Wi-Fi em redes públicas. A seguir, conheça melhor essas e outras atitudes para não colocar seu iOS em perigo.
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1. Não atualizar o celular
As atualizações de softwares do iOS garantem o pleno funcionamento do dispositivo. Isso inclui a correção de vulnerabilidades presentes no sistema operacional, o que acrescenta uma camada de segurança ainda maior aos aplicativos e ferramentas do aparelho. Ao ignorar as atualizações necessárias, o usuário se coloca em risco, permitindo que vírus mais recentes se infiltrem no aparelho e coletem informações sensíveis. É importante lembrar que os vírus podem se espalhar de um dispositivo para outro, muitas vezes por meio de aplicativos, mensagens de texto, e-mails ou sites infectados.
Com o avanço da tecnologia, alguns malwares permitem que invasores controlem remotamente o dispositivo, realizando ações indesejadas sem o conhecimento do usuário. Por isso, não atualizar o seu aparelho ou permanecer com versões que já não recebem mais atualizações pode ser uma péssima ideia.
2. Não usar senhas fortes
Senhas fracas facilitam a ação de vírus e outros tipos de malwares, já que eles se aproveitam das vulnerabilidades para se instalar no sistema iOS. Desse modo, senhas fracas são mais fáceis de serem descobertas ou quebradas e facilitam o acesso à conta do usuário, comprometendo toda a segurança do sistema. A partir daí, o vírus passa a roubar informações pessoais e dados financeiros, além de executar ações indevidas em nome do usuário. Devido à interconectividade do iOS com o iCloud, o uso de senhas repetidas pode elevar a chance de que mais de um dispositivo seja comprometido.
3. Clicar em links suspeitos
Links suspeitos direcionam os usuários para páginas de phishing, que se passam por sites legítimos para roubar informações confidenciais, como nomes de usuário, senhas e dados bancários. Ao clicar em um link, você pode ser levado a fazer o download de arquivos perigosos, como aplicativos falsos ou atualizações fraudulentas, que contêm malware. Nesse sentido, determinados links exploram as vulnerabilidades existentes no sistema iOS para injetar códigos maliciosos no dispositivo. Por isso, lembre-se que eles podem ser recebidos por mensagens de texto (SMS) ou aplicativos de mensagens instantâneas.
4. Fazer Jailbrake do iPhone
"Jailbreak" (ou "Jailbreaking") é um termo utilizado para descrever o processo de remover as restrições impostas pela Apple no sistema operacional iOS. Quando um usuário realiza o jailbreak no dispositivo, ele ganha acesso a áreas do sistema que normalmente estão ao alcance apenas de desenvolvedores. Esse tipo de ação compromete a segurança do dispositivo, tornando-o mais vulnerável a vírus e outros problemas de segurança. Além disso, a prática pode violar os termos de serviço da Apple, anulando a garantia do dispositivo.
5. Baixar apps suspeitos
Dispositivos Apple, como iPhones, fazem parte de um ambiente digital mais fechado e monitorado, em comparação com dispositivos Android. Em geral, esse fator contribui para mais segurança, pois a Apple controla rigorosamente os aplicativos disponíveis em sua loja. No entanto, essa abordagem mais segura não é totalmente infalível. É importante ficar atento aos aplicativos que solicitam mais informações do que realmente necessitam para funcionar adequadamente.
Assim, quando um aplicativo simples, como um papel de parede ou lanterna, pede permissões para acessar sua localização, lista de contatos, câmera ou microfone, você deve ligar o sinal de alerta. Geralmente, isso sugere que os desenvolvedores podem estar tentando enganar os usuários para obter informações pessoais que podem ser vendidas. Mesmo com apps oficiais, a vigilância é recomendada como medida adicional de segurança.
6. Usar redes de Wi-Fi públicas com frequência
Em redes Wi-Fi públicas, os dados transmitidos entre o dispositivo e o ponto de acesso podem ser mais facilmente interceptados por hackers, o que dá a eles acesso a informações pessoais, senhas e outros dados sensíveis. Pessoas mal-intencionadas podem realizar ataques para invadir a comunicação entre o dispositivo e a rede, interceptando e manipulando os dados transmitidos. Além disso, os cibercriminosos criam redes Wi-Fi falsas com nomes semelhantes aos locais públicos, levando os usuários a se conectarem a uma rede errada, prática conhecida como "evil twin".
Com informações de KimKomando, Business Insider e ZDnet.
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