Israel recebe ajuda internacional para combater incêndio
A ajuda internacional para combater o grande incêndio florestal no norte de Israel começa a chegar ao país. O fogo, iniciado na quinta-feira, já causou a morte de 41 pessoas. Ainda não há previsão de quando o incêndio será debelado, uma vez que os fortes ventos continuam a espalhar as chamas. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reuniu o governo para fazer um balanço das operações.
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Nathalia Watkins, correspondente da RFI em Tel Aviv
Aeronaves de combate às chamas começaram a chegar para ajudar a conter o incêndio florestal que atinge o norte de Israel e está sendo considerado o maior da história do país. Aviões provenientes de Grécia, Bulgária, Chipre e Inglaterra iniciaram os trabalhos de combate e rescaldo, enquanto a ajuda de Rússia, França, Espanha, Croácia, Jordânia, Egito e Turquia deve chegar nas próximas horas, a pedido do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Ao todo, 20 aviões de combate a incêndio são aguardados para ajudar a controlar o fogo. Cerca de 15 mil pessoas já foram retiradas de vilarejos, penitenciárias e hospitais da região ameaçada pelas chamas.
Na quinta-feira, o fogo matou 41 pessoas. A maior parte das vítimas, 36 pessoas, eram policiais penitenciários que se encontravam em um ônibus atingido pelo incêndio perto da cidade de Haifa, no norte do país. Os agentes estavam a caminho da cadeia de Damun, para ajudar na operação de retirada de presos palestinos do local, ameaçado pelas chamas.
Ainda não há previsão de quando o incêndio será debelado, uma vez que os fortes ventos continuam a espalhar o fogo. O incêndio começou por volta do meio-dia de quinta-feira, provavelmente num depósito de lixo ilegal nas colinas de Carmel. Segundo a polícia israelense, a catástrofe pode ter sido iniciada de forma acidental, mas a hipótese criminal não está descartada.
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