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Amazon é o maior anunciante mundial

A L’Oréal mantém-se em segundo lugar na classificação da Ad Age, seguida pela Procter & Gamble, que sobe um lugar para a terceira posição, e pela Alibaba, em quarto lugar. LVMH, PDD Holdings, Unilever, Samsung, Alphabet e Comcast completam o top 10

Daniel Monteiro Rahman
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A L’Oréal mantém-se em segundo lugar na classificação da Ad Age, seguida pela Procter & Gamble, que sobe um lugar para a terceira posição, e pela Alibaba, em quarto lugar. LVMH, PDD Holdings, Unilever, Samsung, Alphabet e Comcast completam o top 10

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A Amazon lidera o investimento em publicidade a nível mundial, de acordo com o relatório ‘World’s Largest Advertisers 2024’ da Ad Age. A empresa liderada por Andy Jassy terá gasto 20,3 mil milhões de dólares (€19,1 mil milhões) em publicidade em 2023, uma queda de 1,5%, face a 2022.

O top 10 da classificação da Ad Age (com base nas despesas publicitárias em 2023) inclui os mesmos dez anunciantes que a classificação do ano anterior (com base nas despesas de 2022), mas a ordem é alterada. A L’Oréal mantém-se no segundo lugar da tabela, seguida pela Procter & Gamble, que sobe um lugar para a terceira posição, e pela Alibaba, em quarto lugar.

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A empresa de comércio eletrónico PDD Holdings, que opera as plataformas Temu e Pinduoduo, é a que mais sobe no top 10, passando da décima para a sexta posição, com um aumento de 45,3% dos gastos mundiais em publicidade, para 10,8 mil milhões de dólares (€10,2 mil milhões). Entre os restantes dez maiores anunciantes, a Louis Vuitton Moët Hennessy (LVMH) e a Unilever sobem uma posição. Samsung, Alphabet (empresa-mãe da Google) e Comcast são os anunciantes que perdem posições no top 10.

De acordo com o relatório, os cem maiores anunciantes do mundo aumentaram as despesas em publicidade e marketing em 4,9%, atingindo um valor recorde de 365 mil milhões de dólares (€344,7 mil milhões), com 68 dos cem principais anunciantes a aumentarem as despesas em 2023.

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Austrália cobra imposto a empresas de tecnologia que não paguem por notícias

A lei, que entra em vigor em janeiro de 2025, surge na sequência de a Austrália ter aprovado, em 2021, uma legislação que impõe a empresas como a Google e a Meta, o pagamento aos órgãos de comunicação australianos pela publicação de conteúdos noticiosos

A Austrália acaba de aprovar uma lei que permite a cobrança de um imposto às grandes empresas de tecnologia, a pagar aos meios de comunicação social australianos, caso não cheguem a acordo em relação à partilha de parte das receitas adquiridas através de notícias publicadas nas suas plataformas digitais, noticia a Reuters.

A lei, que entra em vigor a 1 de janeiro de 2025, “vai incluir empresas tecnológicas que geram mais de 250 milhões de dólares australianos (€152,1 milhões) por ano em receitas na Austrália”, declara Stephen Jones, ministro-adjunto das finanças, em conferência de imprensa em Canberra, citado na Reuters. Empresas como a Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp), Alphabet (Google e Youtube) e ByteDance (TikTok) são o principal alvo da medida.

A situação surge na sequência de a Austrália ter aprovado, em 2021, uma legislação que impõe a empresas como a Google e a Meta, o pagamento aos órgãos de comunicação australianos pela publicação de conteúdos noticiosos.

Inicialmente, a Meta bloqueou brevemente a publicação de artigos jornalísticos por parte dos utilizadores, mas mais tarde fechou acordos com várias empresas de comunicação australianas, como a News Corporation e a Australian Broadcasting Corporation. A mudança ocorre após a Meta se ter recusado, em março de 2024, a renovar os acordos de três anos para pagar pelos conteúdos dos media australianos.

Segundo Stephen Jones, as receitas vão ser usadas para financiar subsídios à comunicação social da Austrália. O verdadeiro objetivo” não é aumentar as receitas. A iniciativa de negociação de notícias vai criar um incentivo financeiro para a celebração de acordos entre as plataformas digitais e empresas de meios de comunicação social na Austrália”, explica.

No seguimento da conferência de imprensa, as empresas de tecnologia criticaram o projeto de lei. “A proposta não tem em conta a realidade do funcionamento das nossas plataformas, nomeadamente o facto de a maior parte das pessoas não as utilizar para consultar conteúdos jornalísticos e de os órgãos de comunicação social optarem voluntariamente por publicar conteúdos nas nossas plataformas porque recebem valor por isso”, enfatiza um porta-voz da Meta em resposta às observações do ministro-adjunto das finanças.

Um porta-voz da Google, por seu lado, considera que a decisão do Governo “põe em risco a viabilidade dos atuais acordos comerciais com os meios de comunicação social na Austrália”.

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NetAudience: TVI recupera liderança

O ranking netAudience de Entidades da Marktest volta a ser liderado pela TVI em novembro, com uma diferença de 2,9% em relação à SIC, que desce para segundo lugar. A plataforma Nónio, com um alcance de 61,8%, ocupa o primeiro lugar do ranking netAudience de Redes

Em novembro, um mês de muitas alterações, a TVI volta a liderar o ranking netAudience de Entidades da Marktest, com um alcance de 35,4%, mais 2,9% do que a SIC, que desce para o segundo lugar, com 32,5%. No mês anterior, a diferença tinha sido de apenas 0,3%, a favor da SIC.

Os dois canais estão separados por 252.360 utilizadores, uma vez que as plataformas digitais do canal da Media Capital registam um alcance de 3.042.392 indivíduos e as da estação da Impresa chegam a 2.790.032 consumidores.

O terceiro lugar é ocupado pelo JN, que destrona o Correio da Manhã, com um ‘share’ de 30,7% e 2.641.723 leitores, revela a análise de audiências auditadas, agora divulgada. Em quarto lugar, figura o jornal diário da Medialivre, com 30%, à frente do Expresso, em quinto, com 28,1%.

A sexta posição é ocupada pela NiT, com um ‘share’ de 25,5%. O Observador conquista o sétimo lugar do ranking, com 23,9% e uma diferença de 0,7% em relação ao Postal do Algarve, que entra no top 10 na oitava posição, com 23,2%.

O nono lugar do ranking, que a Marktest apresenta mensalmente desde maio de 2019 com os números relativos ao alcance agregado dos títulos das entidades subscritoras com tráfego auditado, é ocupado pela Flash, que regista 22,7%. Com 21,6% de ‘share’, o OLX fecha o top 10.

 

 

O ranking netAudience de Redes da Marktest é dominado pela Nónio, com um alcance multiplataforma de 61,8%, correspondente a 5.313.244 indivíduos, à frente da Media Capital, em segundo lugar com um ‘share’ de 46,8% e 4.022.150 pessoas alcançadas, em novembro.

Em terceiro lugar, permanece a Impresa, com 43,3%, mais 1,2% do que a Medialivre, que figura em quarto lugar com 42,1%. Os dois grupos de media estão separados por 108.153 indivíduos, dado que a da dona da SIC termina o mês com 3.721.808 utilizadores e a rede da antiga Cofina com 3.613.655. O Global Media Group volta a fechar o top 5, com um ‘share’ de 40,5%.

 

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Los Angeles Times introduz ‘medidor de parcialidade’ nas notícias

O objetivo é permitir que os leitores carreguem num botão para ver “os dois lados da mesma história”. A ferramenta, que está a ser desenvolvida por Patrick Soon-Shiong, multimilionário que comprou o jornal em 2018, deverá ser lançada em janeiro

Patrick Soon-Shiong, proprietário do Los Angeles Times, tenciona incorporar um ‘medidor de parcialidade’ alimentado por inteligência artificial na cobertura noticiosa do jornal, segundo o The Guardian. Patrick Soon-Shiong, multimilionário da biotecnologia que comprou o jornal em 2018, revela a inovação num podcast apresentado pelo comentador conservador Scott Jennings, que em breve se vai juntar ao conselho editorial do Los Angeles Times.

O ‘medidor de parcialidade’ será integrado nos artigos para que “o leitor possa ter a noção, ao ler uma notícia, de que as fontes do artigo têm um certo nível de parcialidade”, explica Patrick Soon-Shiong, acrescentando que “o que precisamos de fazer é não ter aquilo a que chamamos parcialidade de confirmação e, por isso, o leitor pode premir um botão através do qual obtém os dois lados da mesma história com base na reportagem, podendo fazer ainda comentários”.

O proprietário do jornal avançou no podcast de Scott Jennings que tem estado a “construir discretamente” a ferramenta “nos bastidores” e que espera lançá-la em janeiro de 2025. A proposta é a mais recente polémica a abalar o jornal, que tem sofrido uma vaga de despedimentos sob a alçada do empresário. Recentemente, Patrick Soon-Shiong impediu o Los Angeles Times de apoiar a democrata Kamala Harris nas eleições presidenciais de novembro, provocando a indignação de vários funcionários.

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Revolut patrocina Coala Festival e lança campanha dirigida a brasileiros em Portugal

A campanha, protagonizada por 16 influenciadores brasileiros que vivem em Portugal e que totalizam dois milhões de seguidores, será lançada no primeiro trimestre de 2025, em antecipação da segunda edição do festival de música, que ocorrerá em 2025 em Cascais

O Revolut é o patrocinador do Coala Festival, festival de música de língua oficial portuguesa, que conta com uma edição em Portugal. Além do patrocínio, e aproveitando as redes sociais do evento para divulgar a marca, a ‘fintech’ está a desenvolver uma campanha, protagonizada por 16 influenciadores brasileiros que vivem em Portugal, que totalizam dois milhões de seguidores.

Direcionada para os brasileiros que vivem em Portugal, a campanha está prevista para o primeiro trimestre de 2025, em antecipação da segunda edição do festival, que acontece entre 31 de maio e 1 de junho de 2025, em Cascais. “Esta parceria reflete o compromisso da Revolut de se aproximar da comunidade brasileira em Portugal, depois de ter lançado operações no Brasil, de forma a fortalecer a posição de solução ideal para transferências de dinheiro fáceis e a preços competitivos entre Portugal e Brasil”, explica a Revolut em comunicado de imprensa.

Segundo o Relatório de Migrações e Asilo 2023, publicado em setembro, mais de 150 mil brasileiros foram autorizados a residir em Portugal no ano passado, rondando atualmente os 360 mil, o que representa 35,3% de todos os imigrantes legalizados em Portugal. O Brasil também está entre os cinco países onde os portugueses gastam mais dinheiro, o que o torna num mercado estratégico para a Revolut.

“A nossa estratégia de patrocínio de eventos visa potencializar a obtenção de clientes por meio do boca a boca, uma das nossas principais fontes de aquisição de clientes. A segunda edição do festival vai contar com grandes artistas brasileiros, como a cantora Liniker. Este é o segundo festival de música que patrocinamos no país, a seguir ao Primavera Sound, a acontecer em junho de 2025”, refere a Revolut.

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White Way e Bloomcast Consulting conquistam conta da Pluxee

O ‘rebranding’ da Pluxee (na foto) é desenvolvido pela White Way, que trata da estratégia e criatividade associadas ao novo posicionamento da marca. A Bloomcast Consulting fica responsável pela estratégia de comunicação, relações públicas e iniciativas de assessoria de imprensa

A White Way e a Bloomcast Consulting, integradas no grupo de comunicação WYgroup, são as agências escolhidas pela Pluxee, empresa francesa de soluções de benefícios extrassalariais, para assegurar a estratégia de consolidação e notoriedade da marca no mercado nacional. O desenvolvimento da nova imagem da Pluxee está a cargo da White Way, que trata da estratégia e criatividade associadas ao novo posicionamento da marca, que está a ser veiculado em meios digitais e suportes físicos.

“Poder trabalhar uma nova marca com um legado como o da Pluxee desafia-nos e permite-nos alargar o nosso âmbito, enquanto agência, reforçando a nossa convicção de que formamos uma equipa de cocriação com os nossos clientes, para atingir os melhores resultados. É este o caminho que iniciámos com a Pluxee”, enfatiza Filipa Montalvão, parceira da White Way, citada em comunicado de imprensa.

A Bloomcast Consulting fica responsável, por seu lado, pela estratégia de comunicação, relações públicas e o desenvolvimento e execução de iniciativas de assessoria de imprensa. “A Bloomcast e a White estão a colaborar estreitamente, para garantir que a identidade e os valores da Pluxee são transmitidos de forma eficaz e coesa, contribuindo para um aumento significativo do reconhecimento e da confiança na marca”, sublinha Rodolfo Oliveira, sócio-gerente da Bloomcast Consulting.

A Pluxee, lançada em Portugal a 12 de janeiro de 2024, como resultado de um ‘spinoff’ da área de benefícios e incentivos da Sodexo, “nasce com a ambição de liderar o mercado dos benefícios extrassalariais, oferecendo soluções inovadoras que realmente façam a diferença na vida das pessoas e das empresas”, refere Marco Paiva, gestor para Portugal da Pluxee.

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Unir o digital aos meios alternativos

O lançamento de uma plataforma programática para a rede de DOOH da Unimidia, adquirida pela Spreading Advertising, e o crescimento orgânico são as apostas do grupo liderado por Francisco de Sousa Coutinho (na foto), que nasce com publicidade em táxis

Catarina Nunes

A Unimidia – Meios e Publicidade, que integra a Spreading Advertising, tem crescido desde que é adquirida, em final de agosto, “totalizando ao dia de hoje 120 múpis 100% digitais”, revela Francisco de Sousa Coutinho.

O diretor executivo da Spreading Advertising refere-se aos suportes que detém nas universidades e politécnicos, em dez capitais de distrito, 15 cidades e 46 faculdades, das quais fazem parte em regime de exclusividade o Instituto Superior Técnico, Nova SBE, ISCTE, Universidade do Algarve, Universidade de Lisboa, Universidade do Porto e Universidade de Coimbra, entre outros.

Questionado sobre o número total de faces, entre a Spreading Advertising e a recém-adquirida Unimidia, Francisco de Sousa Coutinho considera que “o diferencial de faces, atendendo aos meios alternativos que a Spreading explora, é de difícil comparação”. É que às faces da empresa focada em OOH digital em universidades somam-se os suportes explorados pela agência de ativação de marca e de meios publicitários alternativos, que compra a Unimidia há cerca de três meses.

Francisco de Sousa Coutinho recorda que a Spreading Advertising é fundada em 2008, com publicidade em táxis, “para responder a uma crescente necessidade de meios OOH não tradicionais, com potencial de marcar presença onde já existia OOH consolidado mas também chegar onde mais nada existia. Isto permitia, e permite ainda, uma maximização do ‘share’ para os anunciantes, bem como presença em zonas com pouca cobertura publicitária”.

Hoje, “exploramos táxis em todo o território nacional, o que inclui presença em 278 municípios continentais e mais dois nas ilhas, que se traduzem em 14 mil táxis e 28 mil faces”, revela o diretor executivo da Spreading Advertising.

Crescimento de 83% em 2024

Às 28 mil faces em táxis acrescem outros suportes de OOH e de meios alternativos, como “uma frota de veículos de grande impacto para ‘road-shows’, nos quais se incluem autocarros de dois andares, ‘stands’ móveis e carrinhas ‘pão de forma’, uma frota de bicicletas com múpis atrelados, que nos permitem comunicar e ativar onde for mais necessário”, elenca Francisco de Sousa Coutinho, não especificando o número de veículos nem de faces disponibilizados e escusando-se a avançar a quota de mercado da Spreading Advertsing.

O diretor-executivo da empresa explica que com esta oferta “levamos o OOH onde o anunciante quer e precisa”, acrescentando que, em paralelo com estes suportes alternativos, explora “a decoração de quiosques em Lisboa, nos quais podemos também ativar as marcas, quando a estratégia o permite”.

Aos 120 múpis digitais da Unimidia somam-se os 14 mil táxis e as frotas de veículos para ‘roadshows’ da Spreading Advertising

Sobre o volume de negócios da Spreading Advertising em 2023 e quanto espera faturar em 2024, em conjunto com a Unimidia, Francisco de Sousa Coutinho revela apenas que “temos, em outubro, um crescimento de 68% na faturação do grupo, sendo que estimamos fechar o ano com um crescimento recorde de 83%”.

A Unimidia, fundada em 2017, representa uma aposta no potencial das universidades em termos de comunicação publicitária, bem como no OOH digital. “A aquisição da Unimidia permite-nos alargar e reforçar a rede de ativação que já tínhamos nas universidades” e, em simultâneo – tendo em conta o portefólio da Spreading Advertising maioritariamente composto por meios alternativos – “era estratégico complementar com meios tradicionais”, justifica.

Unimidia com plataforma programática

Para entrar no OOH tradicional, no entanto, Francisco de Sousa Coutinho salienta que “tinha de ser algo preparado para o futuro, que se traduziu no digital e no potencial programático”. Quanto ao segmento de OOH nas universidades, não o considera como um nicho de mercado.

“Pelo número de consumidores que representa – 446 mil estudantes, 40 mil docentes e um número não específico mas muito alargado de auxiliares e funcionários. Isto representa, por si só, a totalidade da população de Lisboa”, argumenta o diretor executivo da Spreading Advertising. O impacto desta rede pode ainda ser reforçado com ações de ‘sampling’, ativação de marca e presença em eventos universitários.

A Unimidia representa também um foco na publicidade programática, com o lançamento de uma plataforma própria para a aquisição de espaço na totalidade da rede de DOOH nas universidades. “Estamos nesta fase a consolidar a rede e a iniciar o projeto para a programática”, avança Francisco de Sousa Coutinho.

“Todos os múpis que temos, bem como os que iremos instalar nos próximos meses, estão preparados para iniciar a integração na plataforma, que deverá ser lançada no decorrer de 2025”, refere. Os objetivos, esses, são facilitar o processo de investimento, potenciar a flexibilidade e maximizar a análise, “tudo com grande eficácia”, diz.

Apesar de se manter atenta aos movimentos do mercado, depois da consolidação com a Unimidia, a Spreading Advertising pretende continuar a ampliar o negócio, através do crescimento orgânico. “Essa expansão passa pelo aumento da rede Unimidia em posições e cobertura, pelo investimento na plataforma programática, bem como pelo ‘match’ perfeito que o DOOH faz com a ativação”, justifica o responsável.

Em relação à combinação do OOH digital com a ativação, “há muito tempo que afirmamos que é fundamental estar perto do consumidor, a interagir, a ouvir e a oferecer experiência”, uma vez que os meios publicitários, tradicionais ou alternativos, por si só, não o fazem”, considera Francisco de Sousa Coutinho.

“Se estes tiverem o ‘add-on’ da experiência e da proximidade, a soma de ambos será consideravelmente maior que o todo”, sustenta o diretor executivo da Spreading Advertising, revelando que desde a aquisição da Unimidia “já experienciámos isto com alguns anunciantes e os resultados são exponenciais, provando a nossa teoria. Esta possibilidade, que agora temos ‘in house’, é o grande valor acrescentado que oferecemos”, remata.

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Ogilvy Madrid leva magia do Natal para piso imaginário do El Corte Inglés (com vídeo)

O anúncio (na foto) é uma comédia musical com banda sonora de Dani Trujillo, edição do português João Teixeira Silva, colaborador da Sauvage.tv, produção de Isaac Romano, pós-produção e efeitos visuais de Yukio Montilla e coloração de Xavi Santolaya

O filme publicitário da campanha de Natal de 2024 do El Corte Inglés, criado pela Ogilvy Madrid, é uma comédia musical, com banda sonora de Dani Trujillo, protagonizada por quatro amigos.

Com direção criativa de Roberto Fara, direção criativa executiva de Jesús Rasines, produção de Hogarth e pós-produção da Sauvage.tv, é a continuação do anúncio natalício do ano passado, voltando a ter o imaginário Piso 2½ da superfície comercial como cenário.

“Inspirado nos clássicos do cinema fantástico, o anúncio relembra que a magia não tem idade e que o Natal é a época perfeita para acreditar no impossível. Através desta história de ficção repleta de fantasia, emoções e aventuras, as crianças são incentivadas a descobrir um lugar fantástico, como o nosso piso de brinquedos, onde a imaginação torna tudo possível”, explica o El Corte Inglés em comunicado de imprensa.

Realizado por Ernest Desumbila, conhecido pela capacidade de transformar narrativas em experiências visuais impactantes, o ‘spot’, com três minutos na versão espanhola e dois minutos na adaptação portuguesa, evoca a magia do Natal, transportando os protagonistas para um universo paralelo, repleto de neve, música e diversão.

O filme tem edição do português João Teixeira Silva, colaborador da Sauvage.tv, com produção de Isaac Romano, pós-produção e efeitos visuais de Yukio Montilla e coloração de Xavi Santolaya.

Com criatividade de Félix Carral e José Izaguirre, redação de Alba López, Pablo Guirado e Clara Gonzalez e direção de arte de Antonio Pelufo, Blanca Oriz, Xema Cabanes e Carlos Villarón, a campanha está a ser divulgada em televisão, digital e exterior.

 

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Foco nos influenciadores digitais e PME

No OOH, a MOP chama a si “cerca de 25% de quota de mercado e o formato que mais se destaca são os múpis, com cerca de 35% das receitas”, alega Vasco Perestrelo, avançando que a empresa que lidera “já se encontra a operacionalizar a entrada de cerca de cinco mil novas faces em 2025”

Catarina Nunes

A MOP está a focar-se “cada vez mais em nichos pequenos e segmentados de empresas, que tipicamente investiam mais em outros meios, como o digital”, potenciando a venda programática e a crescente digitalização dos seus equipamentos, refere Vasco Perestrelo, CEO da MOP, que alia isto “à cada vez maior capacidade de ‘targetizar’ os objetivos, enaltecida pelo projeto das audiências do out-of-home (OOH)”.

Vasco Perestrelo salienta que, “apesar de termos um departamento focado em clientes de média e pequena dimensão (PME), que não são representados por agências, pensamos que há ainda muito mercado potencial para desenvolver nesta área”.

A estratégia já está a dar frutos. No início de novembro, a MOP estreia a parceria com as marcas F*ckingGorgeous (na foto), Gonçalo Peixoto e Ímpar Market, das influenciadoras digitais Rita Montezuma e Mafalda Patrício.

“A integração de influenciadores nas campanhas OOH permite uma comunicação mais autêntica e direcionada, alinhando-se com as expetativas de um público cada vez mais exigente e conectado. Reforça a posição da MOP como inovadora no mercado de publicidade exterior, adaptando-se às novas dinâmicas do marketing contemporâneo”, justifica Vasco Perestrelo.

O CEO da MOP enfatiza que, “desta forma, conseguimos ampliar o alcance e diversificar o público-alvo das campanhas, obter sinergias entre as plataformas digitais e o OOH, potenciar a inovação e criatividade das campanhas, e fomentar uma relação de credibilidade e confiança junto das marcas e consumidores”.

O potencial dos transportes públicos

Em termos de formatos ou redes adicionados mais recentemente, o CEO da MOP, aponta as redes Multibanco e ATM Express, da SIBS, em outubro. “Trata-se da concessão com maior número de faces do país: com cerca de 12 mil ATM espalhados por Portugal e ilhas”, diz, acrescentando que “a MOP conta com cerca de 60 mil faces publicitárias, das quais 39.600 são digitais e muito potenciadas pela rede Multibanco”.

“As restantes são analógicas, distribuídas por todo o país, nos principais segmentos de mercado – rua, transportes e retalho/shopping – e traduzidos em cerca de 40 formatos/produtos diferentes”, refere ainda. Vasco Perestrelo justifica o elevado número de faces analógicas. “Até haver audiências de ‘outodoor’, havia uma subvalorização dos transportes públicos face à rua, por os próprios clientes decisores andarem de carro”, afirma.

“Os clientes começaram a ser confrontados com a realidade de que os transportes têm muitas vezes tanta ou até mais audiência do que a rua. Isto traz um fortíssimo potencial para muitas concessões de transportes da MOP, em que, ao contrário do que acontece nas concessões de rua – em que os contratos são por formato, como por exemplo mil múpis em Évora -, temos muito mais espaços e formatos para explorar”, diz.

Vasco Perestrelo, CEO da MOP, argumenta que “a integração de influenciadores nas campanhas OOH permite uma comunicação mais autêntica e direcionada”

Neste momento, “a MOP tem uma cobertura completa do país, incluindo continente, Madeira e Açores, como nenhum outro operador. Estamos em todos os 18 distritos, os 308 concelhos e as 3092 freguesias”, alega Vasco Perestrelo. Em termos de grandes grupos de equipamentos, elenca os “pequenos formatos, como múpis digitais e analógicos; TOMIS; perfis de autocarros, em laterais esquerda, direita, retaguarda e óculos e ‘flashes’ no interior dos veículos; e ATM/Multibanco.

Nos grandes formatos, especifica os “LED digitais em várias dimensões, vários analógicos em várias dimensões ‘indoor’ e ‘outdoor’, desde 8×3, 4×1,5, empenas e decorações de veículos, entre outros”, assumindo-se como “claramente a oferta mais diversificada do mercado”. Digitalizar os formatos analógicos é um objetivo.

“É um processo que vai sendo concretizado de forma gradual, dando tempo ao mercado, aos anunciantes e aos consumidores para absorverem essa mudança”, avança, salientando as vantagens de “ser um meio mais atrativo para captar audiências e que permite ao anunciante uma grande agilidade e flexibilidade”, além de serem mais ecológicos, “apesar de todas as preocupações ambientais da MOP, na reciclagem de criatividades, mobilidade elétrica, etc”.

Múpis são 35% das receitas

Com este número de equipamentos, a MOP chama a si “cerca de 25% de quota de mercado e o formato que mais se destaca são os múpis, com cerca de 35% das receitas”, revela Vasco Perestrelo, avançando que “a faturação em 2024 ultrapassará os €20 milhões”.

No próximo ano, prevê crescer. “A MOP já se encontra a operacionalizar a entrada de cerca de cinco mil novas faces em 2025, essencialmente formatos digitais – múpis e grandes formatos – e múpis de papel”, refere.

Neste crescimento, o CEO da MOP diz que “o principal foco está na Grande Lisboa e no Grande Porto, através da concessão da Câmara Municipal de Lisboa e dos Metros de Lisboa e Porto, onde iremos acompanhar o crescimento das novas linhas. Mas não deixaremos de reforçar a nossa cobertura nacional, através dos novos formatos que instalaremos na concessão da Infraestruturas de Portugal e da Comboios de Portugal, em 53 estações de comboio espalhadas pelo país inteiro”.

A rede de suportes publicitários da MOP cobre 18 distritos, 308 concelhos e cerca de três mil freguesias

Apesar de ser o resultado da junção de outras empresas, ao longo de cerca de 30 anos, “a MOP, como a conhecemos, nasce em 2008”. Essencialmente, “com três tipos de redes – múpis, grandes formatos (8×3) e autocarros -, às quais se juntam produtos de grande notoriedade e alto impacto, como as decorações de veículos, impacto ‘indoor’, impacto ‘outdoor’, etc”, recorda Vasco Perestrelo. Neste momento, diz, a MOP “encontra-se a participar em algumas consultas neste momento, e estará atenta a concursos de todos os meios de OOH”.

Oportunidades para melhorar a oferta

Sobre um eventual crescimento por aquisições ou fusões com outras empresas, o CEO da MOP diz que “estamos muito satisfeitos com a variedade do nosso portefólio e a sua dimensão e cobertura do país, mas estamos sempre atentos a oportunidades que possam melhorar a nossa oferta”. Nesta linha de raciocínio, Vasco Perestrelo chegou a ponderar uma aquisição este ano.

“Quando analisámos o inventário da Cemark concluímos que, além de ser muito antigo, a maioria das concessões acabam nos próximos um a dois anos, pelo que percebemos que só poderíamos dar um valor simbólico pela empresa. Não fazia sentido dar mais e por isso decidimos não melhorar a proposta”, garante.

De par com a digitalização dos formatos analógicos, a MOP está “em processo de reanálise e investimento de vários softwares, para melhor gerir e planear o inventário. Estamos a trabalhar nesse projeto com o objetivo de permitir oferecer aos nossos clientes, de uma forma simplificada e rápida, uma oferta integrada e adaptada aos seus objetivos e ‘targets'”, revela Vasco Perestrelo.

O CEO da MOP refere que já trabalha com quatro SSP (‘supply-side platforms’) – Hivestack, Broadsign, Place Exchange e Vistar Media – e brevemente com a VIOOH. “Estas parcerias permitem-nos acesso a todos os DSP disponíveis no ambiente programático, enquanto outros proprietários de media trabalham com cerca de 50% dos DSP. Isto permite-nos ampliar o nosso alcance e oferecer uma maior flexibilidade de acesso aos anunciantes”, argumenta Vasco Perestrelo.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Portugueses são os que mais penalizam as más experiências de compra

“82% dos portugueses afirmam que deixaram de adquirir um produto de uma marca, devido a uma má experiência de compra, demonstrando maior probabilidade dos consumidores acabarem a preferir marcas concorrentes”, avança o estudo ‘X Index 2024’

Uma única má experiência de compra pode ser o suficiente para as marcas perderem clientes. Segundo o estudo ‘X Index 2024’, desenvolvido pela Havas CX em colaboração com a Fullsix, 59% dos consumidores de nove países assumem que a insatisfação já os levou a adquirir produtos de marcas concorrentes. Em Portugal, um dos mercados analisados, a percentagem é ainda maior.

“82% dos portugueses já deixaram de adquirir um produto de uma marca, devido a uma má experiência de compra, demonstrando maior probabilidade dos consumidores acabarem a preferir marcas concorrentes”, refere a análise, realizada a partir de um inquérito a 55 mil consumidores no Brasil, Argentina, França, Índia, México, Portugal, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos.

Os portugueses são os que mais penalizam as más experiências de compra, seguidos dos brasileiros, com 78%. Em terceiro lugar, surgem os espanhóis, com 69%, mais 11% do que os argentinos, que ocupam a quarta posição, com 58%. Em quinto lugar, surgem os indianos, com 56%.

“Num cenário de inflação e incertezas, mais de metade das pessoas em todos os países afirmam ter deixado de adquirir um produto ou serviço de uma marca, influenciados por uma má experiência. Com 82%, Portugal surge como o país mais exigente e menos tolerante em relação a uma má experiência de compra, demonstrando maior probabilidade de os consumidores acabarem a preferir marcas concorrentes”, refere o estudo.

No mercado português, foram ainda analisadas 50 marcas em 15 setores de atividade, com a Apple a destacar-se com 98,5 pontos, à frente do Revolut, com 93,3. Em terceiro lugar, surge a Samsung, com 81,4. Ikea (77,5), Adidas (72,2), Nike (71,5), Amazon (67,4), Xiaomi (66,4), Joaquim Chaves Saúde (65,4) e Lacoste (64,8) completam o top 10.

“Esta análise detalhada permite identificar quais as empresas que estão a construir experiências consistentes e relevantes, conquistando a lealdade do publico”, refere o estudo internacional. A análise às respostas dadas revela ainda que 48% dos consumidores inquiridos afirmam ter perdido poder de compra ao longo do último ano.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

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Tomi regista cerca de 27 milhões de interações em Lisboa na última década

A função de ‘city marketing’, que permite aos utilizadores tirar fotos ou criar ‘GIFs’ diretamente no ecrã, é hoje uma das favoritas de lisboetas e turistas, revela a MOP

A rede Tomi Lisboa, um dos produtos de exploração publicitária da MOP, celebra dez anos de operação na cidade, tendo registado nesse período cerca de 27 milhões de interações nos módulos ‘Procurar’, ‘Notícias’, ‘Eventos’ e ‘Mobilidade’, 20 mil eventos promovidos e de dois milhões de fotos partilhadas por email.

A função de ‘city marketing’, que permite aos utilizadores tirar fotos ou criar ‘GIFs’ diretamente no ecrã, é hoje uma das favoritas de lisboetas e turistas.

“Os Tomi são muito mais do que mobiliário urbano interativo. São verdadeiros ‘concierges’ digitais. A sua capacidade de fornecer serviços e informação local é ímpar, destacando e recomendando eventos culturais, apontando os melhores estabelecimentos, sugerindo roteiros turísticos ou organizando coleções temáticas, que ajudam a explorar Lisboa de forma única. O Tomi pode também emitir alertas importantes, que ajudam a proteger e a informar a população com alertas críticos geolocalizados, programaticamente definidos pela administração local”, salienta Vasco Perestrelo, CEO da MOP, citado em comunicado de imprensa.

Para além das funções para os utilizadores que andam nas ruas de Lisboa, o Tomi tem ao dispor das entidades locais um sistema de análise, com recurso a tecnologias de inteligência artificial, que permite recolher, monitorizar e correlacionar dados locais em tempo real, verificar padrões de utilização e de audiência.

“Esta tecnologia, criada, desenvolvida e disponibilizada na plataforma Tomi, demonstra o seu potencial como ferramenta essencial para ajudar as cidades a anteciparem e a adaptarem-se às necessidades, otimizando assim o serviço público e a experiência urbana”, acrescenta Vasco Perestrelo.

“São dez anos de inovação e compromisso na entrega de serviços e informação útil e oportuna, no momento certo. Ao longo deste tempo, os Tomi tornaram-se uma ferramenta essencial, no dia a dia de quem vive ou visita Lisboa”, refere o comunicado de imprensa da MOP.

Ao longo da última década, a rede Tomi Lisboa conquista vários prémios, como o Produto do Ano (AHRESP), o Technical Innovation Award (FEPE International), a certificação Solução Acessível (ENAT), a Melhor Solução e-Gov Smart Cities (WSCO) e o Melhor Interface e Design Interativo (Design Awards), entre outras distinções.

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