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Atualizado às: 06 de setembro, 2005 - 08h12 GMT (05h12 Brasília)
 
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Bush amplia estado de emergência pelo furacão Katrina
 
Sobrevivente do furacão em área alagada sob viaduto em Nova Orleans
Autoridades dizem que Nova Orleans ainda está inabitável
Após visitar na segunda-feira os Estados de Louisiana e Mississippi, os mais atingidos pela passagem do furacão Katrina, o presidente americano, George W. Bush, declarou estado de emergência em mais Estados do país.

A ampliação do estado de emergência, que agora engloba dez Estados no total, permite que verbas federais específicas possam ser enviadas também a esses Estados que não foram duramente atingidos pelo furacão, mas que vêm sendo afetados pelo fluxo de pessoas que ficaram sem ter onde morar.

A visita de segunda-feira ao Mississippi e à Louisiana foi a segunda em três dias do presidente Bush, que vem sendo bastante criticado pela forma como o governo federal vem atuando diante do desastre.

Bush convidou líderes políticos dos dois principais partidos, Republicano e Democrata, para uma reunião na Casa Branca nesta terça-feira para discutir a situação das áreas devastadas pelo furacão.

Ainda nesta terça-feira, dezenas de refugiados pelo furacão Katrina no sul dos Estados Unidos devem ser transferidos nesta terça-feira de um estádio na cidade de Houston, para onde haviam sido levados, a dois navios de cruzeiro e um barco na costa do Texas.

Segundo as equipes de emergência, a prioridade será dada aos idosos e às pessoas com problemas de saúde. Os barcos têm capacidade de comportar até sete mil pessoas, mas não está claro exatamente quantas serão transferidas para eles.

Dique consertado

As autoridades em Nova Orleans anunciaram que foi concluído o conserto de um dos diques da cidade, cuja ruptura foi responsável por grande parte da enchente provocada na cidade após a passagem do furacão Katrina, na semana passada.

Engenheiros do Exército começaram a bombear a água acumulada do canal para o lago que banha a cidade.

Em algumas ruas do centro de Nova Orleans, a água retrocedeu tanto que o piso está simplesmente molhado, e não mais alagado, segundo informa a agência de notícias Associated Press.

Mas com a maior parte da cidade ainda inundada, as autoridades alertam que o processo de bombeamento pode levar várias semanas.

O dique que mantinha a cidade protegida do Lago Pontchartrain se rompeu pouco depois da passagem do Katrina, levando a água do rio para dentro da cidade, que ficou 80% alagada.

As autoridades temem encontrar dezenas de corpos à medida que o nível de água da cidade começa a baixar.

O prefeito de Nova Orleans, Ray Nagin, reconheceu que está havendo avanços na drenagem da cidade.

"Nós estamos começando a fazer o tipo de progresso, o tipo de progresso que eu esperava (acontecer) antes", afirmou.

Em uma entrevista na segunda-feira, Nagin sugeriu que o número de mortos na cidade por causa do furacão Katrina pode chegar a dez mil. Segundo ele, a estimativa não seria “exagerada”.

Retorno

Milhares de pessoas que haviam saído de Nova Orleans de carro antes do furacão começaram a retornar nesta segunda-feira.

Uma semana depois da passagem do Katrina, muitas delas queriam verificar o estado de suas casas, tentar recuperar objetos pessoais e ir embora novamente.

As autoridades, no entanto, alertam que a cidade ainda está em condições inabitáveis e pedem para que as pessoas que continuam lá saiam.

As equipes de resgate ainda estão vasculhando ruas e casas em busca de sobreviventes.

As autoridades baixaram ordens de evacuação obrigatória, mas há diversos relatos de sobreviventes determinados a ficar para defender suas casas.

Milhares de soldados estão nas ruas da cidade para conter novos surtos de violência e saques.

O secretário de Segurança Interna dos Estados Unidos, Michael Chertoff, alertou para as cenas chocantes que devem ser reveladas pelas equipes de resgate dos corpos.

Chertoff disse que não era razoável que as pessoas desafiassem a ordem para sair da cidade e que a sua presença poderia prejudicar as operações de recuperação.

 
 
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