Os fundos de crédito privado, por serem ativos de renda fixa, tornaram-se opção atrativa de investimento nas atuais condições de mercado de juros elevados, com a Selic em 11,75%, e com perspectiva de alta diante das pressões inflacionárias. Compostos por carteiras que incluem securitização de recebíveis, como os fundos de investimentos em direitos creditórios (FDICs), debêntures, certificado de recebíveis do agronegócio (CRA), de recebíveis imobiliários (CRI), tais fundos, entretanto, oferecerem menor liquidez e apresentam riscos maiores do que aqueles aplicados apenas em títulos públicos, por estarem atrelados a um emissor privado. Em contrapartida, o retorno pode ser bem superior ao dos demais fundos de renda fixa.
Em 12 meses, título de crédito privado supera o do Tesouro
Fundos oferecerem menor liquidez e apresentam riscos maiores, por estarem atrelados a um emissor privado
Por Mônica Magnavita — Para o Valor, do Rio