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Usuária:Skyshifter/Testes/12

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Incêndio na sede da Companhia Energética de São Paulo
Skyshifter/Testes/12
Hora 19h45min
Duração 7 horas[1]
Data 21 de maio de 1987 (1987-05-21)
Local São Paulo, Brasil
Tipo Incêndio
Baixas 6[2]
Mortes 1 (Wagner Luiz Pettinari)[2]
Prêmios Troféu Imprensa: Momento Mais Marcante (1987)[3]

O incêndio na sede da Companhia Energética de São Paulo (CESP) foi um incêndio que começou na sede da Companhia Energética de São Paulo na noite de 21 de maio de 1987 em São Paulo, no Brasil, durando sete horas.

O fogo iniciou-se no setor de finanças do quinto andar do prédio de escritórios da Companhia Energética de São Paulo (CESP), às 19h45min do dia 21 de maio de 1987. Na edificação, localizada na Avenida Paulista, em São Paulo, estavam 52 operários de limpeza e pessoas do Centro de Processamento de Dados (CPD), que logo escaparam através de passarelas do 19.º andar. O alerta mobilizou rapidamente a operação de evacuação dos prédios, que funcionava, em sua parte térrea, o Shopping Center 3, um dos mais populares da cidade. Além disso, ao menos duas sessões de cinema foram interrompidas. Em menos de uma hora, devido ao vento, o fogo se alastrou para um segundo prédio da CESP e a um prédio do Banco Safra.[4]

Durante o incêndio, a parte central do edifício "Sede 2" (que englobava o hall de elevadores) ruiu, desabando como se estivesse sendo implodida e matando um funcionário da empresa (a única vítima do acidente). O prédio acabou sendo dividido em duas partes distintas: uma bem próxima a calçada da Avenida Paulista, e outra nos fundos. A parte da frente seria implodida dias depois, destruindo boa parte da estrutura do Shopping Center 3, que seria reconstruído. Por falta de recursos, o edifício "Sede 1" e o que restou do "Sede 2" seriam demolidos apenas cerca de 10 anos depois, tendo ficado durante todo este tempo como ruína exposta no meio da famosa avenida.

Como o prédio abrigava várias áreas administrativas da CESP, todo o pessoal foi remanejado para outros prédios na região, uma força tarefa foi formada para reconstruir a infraestrutura de telecomunicações (que era da própria empresa), relocando e instalando links de rádio UHF e SHF. Em três dias (de sexta a domingo), todo o sistema foi refeito, e na segunda feira milhares de colaboradores foram remanejados.

Os edifícios foram reconstruídos no início do século XXI e, atualmente, ou seja, quase 20 anos depois, se encontram em uma prolongada fase de acabamento, por falta de recursos do governo do estado de São Paulo.

Três funcionários da segurança foram denunciados por incêndio culposo, mas desde então foram absolvidos.[2]

O Shopping Center 3 foi, em meados da década de 2000 entregue renovado e os edifícios passaram por obras e acabados. Foram adquiridos por R$ 91,5 milhões pela construtora Wtorre[5][6] em maio de 2010.[7]


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Referências