Manifesto em Defesa da Língua Portuguesa
O Manifesto em Defesa da Língua Portuguesa Contra o Acordo Ortográfico[1] é uma petição on-line contra o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 (AOLP) que, entre Maio de 2008 (data do início) e Maio de 2009 (data da apreciação pelo Parlamento), recolheu mais de 115 mil assinaturas válidas. O Manifesto continua activo e conta com mais de 121 mil assinaturas (Julho de 2009).
A Petição/Manifesto foi originalmente subscrita por figuras de destaque do panorama político, cultural e científico português, tendo rapidamente granjeado o apoio de figuras cimeiras da sociedade portuguesa, provenientes de diversos quadrantes políticos e profissionais, e constituindo o único movimento cívico e apartidário e com um número significativo de adesões que se manifesta em Portugal contra a aplicação do AOLP.
Trata-se de uma iniciativa cívica inédita em Portugal: a Petição/Manifesto versa um assunto de ordem cultural e educacional que concitou rapidamente — sem recurso a uma estrutura organizada (partidária, sindical, associativa ou ONG), sem contratação de recursos humanos, sem publicidade paga e sem campanha de recolha de fundos — a adesão de milhares de cidadãos. Outras petições on-line contra e a favor do Acordo não atingiram a mesma quantidade de assinaturas ou a mesma repercussão mediática.
Marcos cronológicos
[editar | editar código-fonte]A Petição/Manifesto foi colocada em linha a 2 de Maio de 2008 e é dirigida ao Presidente da República Portuguesa, ao Presidente da Assembleia da República Portuguesa e ao Primeiro-Ministro de Portugal.
A 8 de Maio 2008, a petição (juntamente com as primeiras 17 300 assinaturas) foi entregue em mão ao Presidente da Assembleia da República por um grupo de signatários. [2]
A Maio de 2008, Evanildo Bechara, académico de número da Academia Brasileira de Letras e promotor do AOLP no Brasil, divulgou um manifesto intitulado “Considerações em torno do MANIFESTO-PETIÇÃO dirigido ao senhor Presidente da República e aos Membros da Assembléia [sic, com acento] da República contra o Novo Acordo Ortográfico de 1990”, no âmbito do 3.º Encontro Açoriano da Lusofonia (Lagoa, S. Miguel, Açores, 8 a 11 de Maio de 2008).
No Manifesto Bechara, que foi subscrito por João Malaca Casteleiro, académico de número da Academia das Ciências de Lisboa e co-autor do AOLP, e por 34 outros professores presentes, reconheceu-se explicitamente a existência de problemas graves no AOLP e que não poderia o mesmo constituir a base de uma norma ortográfica:
- Citação: Manifesto Bechara escreveu: «Só num ponto concordamos, em parte, com os termos do Manifesto-Petição quando declara que o Acordo não tem condições para servir de base a uma proposta normativa, contendo imprecisões, erros e ambigüidades .[3] Os doutos lingüistas[4] da Universidade de Lisboa e professores de ambas as margens do Atlântico e especialistas das línguas africanas já apontaram falhas e sugestões. Mas isso tem ocorrido com todas as propostas de reforma, e elas são aceitas e adotadas mesmo assim, com promessas de melhorias no futuro. (...)» [5]
O Manifesto Bechara é, no entanto, omisso quanto à sede adequada para correcção das «imprecisões, erros e ambiguidades» do AOLP e não contém propostas de medidas concretas e prazos para a efectivação das correcções necessárias.
A 2 de Junho de 2008, quatro signatários foram recebidos durante cerca de uma hora pelo Presidente da República no Palácio de Belém, a quem fizeram entrega da petição, das assinaturas recebidas à data e de pareceres técnicos sobre o AOLP. [6] [7]
A 18 de Julho de 2008, o Ministro da Cultura José Pinto Ribeiro recebeu no Palácio da Ajuda Vasco Graça Moura (co-autor e 1.º signatário da petição), António Emiliano (co-autor e 2.º signatário da petição) e José Nunes (depositário legal da petição). Ambas as partes reconheceram laconicamente que houve troca cordial de impressões, tendo o Ministro da Cultura manifestado, em nome do Governo, indisponibilidade para adiar ou suspender a entrada em vigor do Acordo. [8]
A apreciação e discussão da Petição em Defesa da Língua Portuguesa Contra o Acordo Ortográfico pela Comissão de Ética, Sociedade e Cultura da Assembleia da República teve lugar no dia 25 de Setembro de 2008. Vasco Graça Moura, Jorge Morais Barbosa, Maria Alzira Seixo e António Emiliano apresentaram argumentos e documentos adicionais no sentido de convencerem a Assembleia da República a determinar a suspensão da entrada em vigor do AOLP e a sua revisão. Dos 38 deputados da Comissão de Ética, Sociedade e Cultura da convocados pelo Deputado-Relator para comparecer na audição apenas um esteve presente, a Deputada e Vice-Presidente da Comissão, Teresa Portugal. A Deputada do PS Isabel Pires de Lima, ex-Ministra da Cultura, e Professora Catedrática da Faculdade de Letras da Universidade do Porto compareceu por “razões de interesse pessoal” na questão. [9]
O relatório do Deputado-Relator Feliciano Barreiras Duarte sobre a petição está disponível desde 13 de Abril de 2009 no sítio web da Assembleia da República. [10] [11]
A Petição Manifesto em Defesa da Língua Portuguesa Contra o Acordo Ortográfico foi apreciada pelo Plenário da Assembleia da República em 20 de Maio de 2009 (em sessão transmitida em directo pelo canal AR/TV). De acordo com a tramitação normal das petições no Parlamento, a Petição/Manifesto foi arquivada com 113 206 assinaturas válidas, depois de todos os grupos parlamentares se terem sobre ela pronunciado. [12] [13] [14]
Na sessão plenária da Assembleia da República de 20/05/2009 o grupo parlamentar do Partido Socialista reiterou a posição do Governo relativamente à aplicação célere do Acordo, comunicou ao Parlamento que a incumbência de elaboração de um Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa português tinha sido entregue ao Instituto de Linguística Teórica e Computacional e recomendou a adopção nas escolas do livro «Atual: O Novo Acordo Ortográfico – O que vai mudar na grafia do português.» de João Malaca Casteleiro e Pedro Dinis Correia (q.v. infra).
No próprio dia da apreciação da petição, o deputado socialista Luiz Fagundes Duarte, professor de Linguística da Universidade Nova de Lisboa, membro da Comissão de Educação e Ciência (8.ª Comissão Parlamentar) e signatário da petição, publicou o documento “Os Passos Perdidos... do Acordo Ortográfico”, no qual, para além de afirmar que não lhe foi permitido pronunciar-se, declarou:
- Citação: Luiz Fagundes Duarte, deputado do PS escreveu: «Com efeito, não há, nem nunca houve, consenso em Portugal sobre a necessidade ou as vantagens da aplicação da reforma ortográfica contida no Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, e o facto de o próprio Acordo Ortográfico afirmar, nos seus considerandos preambulares, que “o texto do Acordo que ora [12 de Outubro de 1990] se aprova resulta de um aprofundado debate nos países signatários”, não corresponde à verdade, e no que concerne Portugal não há qualquer registo de uma tal discussão. (...)
- Porém, contra o Acordo Ortográfico são conhecidos diversos pareceres de entidades e indivíduos idóneos, os quais, tendo sido solicitados pelas entidades competentes, foram por elas ignorados. Destaquem-se, de entre eles, os pareceres da Comissão Nacional da Língua Portuguesa, de 1989, da Direcção Geral do Ensino Básico e Secundário, de 1991, e do Departamento de Linguística da Faculdade de Letras de Lisboa, de 1987. Existe também um corpus vasto de muitas dezenas de artigos de opinião qualificada produzidos entre 1986 e 2009 por personalidades destacadas de diversos sectores da sociedade portuguesa.
- O próprio Governo solicitou, em 2005, através do Instituto Camões e já depois de assinado o Segundo Protocolo Modificativo de 2004 do Acordo Ortográfico — matéria da Resolução da Assembleia da República agora aprovada —, pareceres a várias instituições: três desses pareceres (do Instituto de Linguística Teórica e Computacional, da Associação Portuguesa de Linguística, e do Departamento de Linguística da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), são muito negativos, e apontam deficiências graves ao Acordo Ortográfico. Estes pareceres — de que só se teve conhecimento pela resposta, datada de 19 de Maio de 2008, a um requerimento da Deputada Zita Seabra, de 10 de Abril (n.º 334/X - 3.ª) — nunca foram devidamente considerados, ou foram mesmo ignorados, nas discussões que conduziram à aprovação do Acordo do Segundo Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico.
- Em contrapartida, apenas se conhecem dois documentos claramente favoráveis ao Acordo Ortográfico: a "Nota Explicativa" do próprio diploma, e um parecer da Academia das Ciências de Lisboa.
- O primeiro, que é o único documento técnico que se conhece de carácter institucional e favorável ao Acordo Ortográfico, é a “Nota Explicativa do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)” (anexo II da Resolução da Assembleia da República, de 1991, que aprova o Acordo Ortográfico), que contém, para além de deficiências técnicas, lacunas graves, pois menciona estudos preliminares que ninguém conhece e não estão disponíveis. Nela, os autores do Acordo Ortográfico defendem, entre outras coisas improvadas, o baixo impacto das mudanças ortográficas propostas através de valores percentuais calculados a partir de uma lista de 110 000 palavras (de estrutura e composição desconhecidas) pertencentes ao …vocabulário geral da língua” (que não definem nem explicam), ignorando (a) as frequências das palavras afectadas em situações discursivas concretas e (b) a possibilidade de todas as palavras afectadas formarem combinatórias (lexias complexas) com outras, em termos complexos, designações complexas, fraseologias, locuções e colocações.
- O segundo, que faz parte do conjunto de pareceres solicitados pelo Governo e identificados na resposta ao supracitado requerimento da Deputada Zita Seabra, é da autoria do Professor Malaca Casteleiro, autor do texto do Acordo sobre o qual emitiu o parecer favorável.
- Conclui-se, deste modo, que as duas instituições portuguesas com capacidade para informarem adequadamente o Governo e o Parlamento sobre o teor do Acordo Ortográfico e as suas implicações — a saber, a Academia das Ciências de Lisboa e o Instituto Camões — não o fizeram de maneira responsável: ou emitiram juízo favorável em causa própria — a Academia das Ciências —, ou ignoraram ou ocultaram os pareceres que iam contra o que fora entendido como a posição "politicamente correcta" - o Instituto Camões.
- Mais recentemente, foram apresentados a Sua Excelência ao Presidente da República, em audiência que o mesmo concedeu a um grupo dos signatários de uma das petições contra o Acordo Ortográfico, e que no dia 25 de Abril de 2009 já ultrapassava as 110 000 assinaturas de cidadãos, mais pareceres inéditos de especialistas que demonstram, não só, as enormes fragilidades e deficiências do Acordo Ortográfico, como as consequências gravosas da sua aplicação para diversos sectores da sociedade portuguesa, nomeadamente, na educação e no ensino da Língua Portuguesa.»
No mesmo documento Fagundes Duarte apresentou as seguintes propostas:
- Citação: Luiz Fagundes Duarte escreveu: «Assim, preocupado com o facto de o conteúdo técnico do Acordo Ortográfico conter erros graves que foram amplamente detectados, inventariados e comentados por especialistas conceituados, e não pondo em causa a justeza e a efectividade do Acordo que prevê a adopção, por todos os países da CPLP, de uma ortografia única para a Língua Portuguesa, recomendo ao Governo:
- Que constitua uma Comissão Nacional, formada por personalidades representativas das comunidades académicas, científicas, literárias e profissionais, que proceda a uma revisão do texto do Acordo Ortográfico, no sentido de o expurgar dos erros que contém.
- Que leve na devida conta, para todos os efeitos, o parecer final que vier a ser emitido por essa Comissão Nacional.
- Que desenvolva os contactos com os restantes países da CPLP, no sentido de ficar devidamente salvaguardada, para memória futura e pela parte Portuguesa, a responsabilidade científica do texto do Acordo Ortográfico.»
Objectivos substantivos da petição
[editar | editar código-fonte]Em documento clarificativo enviado ao Presidente da Comissão de Ética, Sociedade e Cultura em Junho de 2008,[15] Vasco Graça Moura, na qualidade de 1.º peticionante, precisou os objectivos substantivos da petição:
- correcção das inúmeras imprecisões, erros e ambiguidades do texto actual;
- eliminação das facultatividades, ou grafias facultativas, nele previstas ou por ele tornadas possíveis, nos domínios do H inicial (Base II), das consoantes mudas (Base IV), da acentuação (Bases VIII-XI) e das maiúsculas e minúsculas (Base XIX);
- reposição da questão das consoantes mudas (Base IV) nos precisos termos do Acordo de 1945;
- explicitação de regras claras para a integração na ortografia portuguesa de palavras de outras línguas dos PALOP, de Timor e de outras zonas do mundo em que se fala português, dado que o texto do Acordo de 1990 é omisso nesta matéria;
- elaboração dos vocabulários ortográficos a que se refere o Art.º 2.º do Acordo de 1990 (por instituições idóneas e com base em debate científico sustentado), e nos termos do mesmo, uma vez que são conditiones sine quibus non para a entrada em vigor de qualquer convenção desta natureza;
- realização de estudos sobre o impacto real das vinte e uma bases do Acordo de 1990 no vocabulário do português europeu tendo em conta a frequência dos vocábulos, a existência de vocabulários de especialidade e acautelando a necessidade imperiosa da normalização terminológica;
- elaboração de estudos e pareceres sérios sobre as consequências no médio e no longo prazo da entrada em vigor do Acordo Ortográfico nos vários sectores afectados nas sociedades que seguem a norma ortográfica euro-afro-asiático-oceânica;
- posição clara do Ministério da Educação sobre esta matéria (baseada em pareceres técnicos de entidades idóneas), que afectará nas próximas décadas o ensino da língua portuguesa, e, por decorrência, de todas as outras disciplinas;
- revisão e renegociação do Acordo Ortográfico;
- imediata suspensão da sua aplicabilidade, independentemente da ratificação ocorrida em 1991 e da eventual ratificação do Protocolo Modificativo de 2004.
Os signatários da petição
[editar | editar código-fonte]- Ana Isabel Buescu
- António Emiliano
- António Lobo Xavier
- Eduardo Lourenço
- Helena Carvalhão Buescu
- Jorge Morais Barbosa
- José Pacheco Pereira
- José da Silva Peneda
- Laura Bulger
- Luiz Fagundes Duarte
- Maria Alzira Seixo
- Mário Cláudio
- Miguel Veiga
- Paulo Teixeira Pinto
- Raul Miguel Rosado Fernandes
- Vasco Graça Moura
- Vítor Manuel Aguiar e Silva
- Vitorino Magalhães Godinho
- Zita Seabra
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ «Petição em Defesa da Língua Portuguesa Contra o Acordo Ortográfico»
- ↑ «Petição contra Acordo Ortográfico entregue no Parlamento». rtp.pt
- ↑ Sic, com trema; destaque com negritos do editor.
- ↑ Sic, com trema.
- ↑ «Evanildo Bechara promove texto a favor do Acordo, Portal da Língua Galega, Quinta, 15 Maio 2008». agal-gz.org
- ↑ «De momento não existe a informação que procura. - MENSAGEM - PRESIDENCIA.PT». www.presidencia.pt
- ↑ Manifesto. «Signatários da Petição Contra o Acordo Ortográfico Recebidos Pelo Presidente da República». emdefesadalinguaportuguesa.blogspot.com
- ↑ «Acordo Ortográfico: Ministro da Cultura recebeu críticos». expresso.pt
- ↑ Parlamentares ignoram petição, Correio da Manhã, 26/09/2008.
- ↑ Parlamento — 12.ª Comissão (Ética, Sociedade e Cultura): apontadores para o texto da petição e para o relatório Barreiras Duarte
- ↑ Parlamento: download automático do Relatório Barreiras Duarte
- ↑ «Parlamento luso debate abaixo-assinado contra ortografia, Agência Lusa, 14/05/2009». agencialusa.com.br
- ↑ Parlamento debate quarta-feira relatório sobre petição pública contra Acordo Ortográfico, Público, 14/05/2009.
- ↑ «debate Acordo Ortográfico, Expresso, 16/05/2009». expresso.pt
- ↑ http://localhostr.com/files/a5d233/Requerimento_CPEES.pdf
Referências bibliográficas relevantes para a questão ortográfica
[editar | editar código-fonte]Títulos analíticos ou de divulgação
[editar | editar código-fonte]- CASTELEIRO, João Malaca e CORREIA, Pedro Dinis. Atual: O Novo Acordo Ortográfico – O que vai mudar na grafia do português. Lisboa: Texto Editores, 2007, 32 p.
- CASTRO, Ivo, DUARTE, Inês e LEIRIA, Isabel. A Demanda da Ortografia Portuguesa: Comentário do Acordo Ortográfico de 1986 e subsídios para a compreensão da Questão que se lhe seguiu, Lisboa: Sá da Costa, 1987, 281p.
- EMILIANO, António. Foi você que pediu um acordo ortográfico?, Lisboa: Guimarães Editores (Opúsculos 001), 2008 (ISBN 9789726655244), 28 p.
- EMILIANO, António. O Fim da Ortografia: comentário razoado dos fundamentos técnicos do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990), Lisboa: Guimarães Editores, 2008 (ISBN 9789726655275), 160 p.
- GONÇALVES, Maria Filomena. As Ideias Ortográficas em Portugal de Madureira Feijó a Gonçalves Viana (1734-1911), Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação para a Ciência e a Tecnologia, 2003 (ISBN 9723110040), 1050 p.
- GRAÇA MOURA, Vasco. Acordo Ortográfico: A Perspectiva do Desastre, Lisboa: Alêtheia Editoes, 2008 (ISBN 9789896221379), 230 p.
- PESSOA, Fernando. “O problema ortográfico”, in A língua portuguesa, Lisboa: Assírio & Alvim, 1997 (ISBN 972370434X), edição e nota prévia de Luísa medeiros, 198 p.
- VALADA, Francisco Miguel. Demanda, Deriva, Desastre - Os três dês do Acordo Ortográfico, Alcochete: Textiverso, 2009 (ISBN 9789898044181).
Títulos de referência
[editar | editar código-fonte]- GOMES, Francisco Álvaro. O Acordo Ortográfico - Exercícios práticos com propostas de soluções. Porto: Edições Flumen e Porto Editora, 2008, 255 p.
- PORTO EDITORA. Dicionário Editora da Língua Portuguesa 2009 - Acordo Ortográfico. Porto: Porto Editora, 2008, 1728 p.
- PORTO EDITORA. Guia Prático do Acordo Ortográfico. Porto: Porto Editora, 2008. 32 p.
- TEXTO EDITORES. Novo Dicionário da Língua Portuguesa – Conforme Acordo Ortográfico. Lisboa: Texto Editores, 2007, 1653 p.
- TEXTO EDITORES. Novo Grande Dicionário da Língua Portuguesa – Conforme Acordo Ortográfico. Lisboa: Texto Editores, 2007, 2048 p.
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Petição N.º 495/X/3.ª - Manifesto em Defesa da Língua Portuguesa Contra o Acordo Ortográfico - Relatório Final, Assembleia da República, Comissão de Ética, Sociedade e Cultura, Deputado-Relator Feliciano Barreiras Duarte, Abril de 2009
- Academia Brasileira de Letras
- Academia das Ciências de Lisboa
- Acordo Ortográfico de 1990
- Acordo Ortográfico de 1945 - normas ortográficas em vigor em todos os países lusófonos, excepto no Brasil
- Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
- Formulário Ortográfico de 1943 - normas ortográficas em vigor no Brasil
- Língua portuguesa
- Lista das alterações previstas pelo acordo ortográfico de 1990
- Lusofonia
- Ortografia da língua portuguesa
- Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Blogue oficial da Petição Em Defesa da Língua Portuguesa
- Ciberdúvidas — secção de Controvérsias: Arquivo de artigos de opinião sobre o AOLP disponíveis na internet.