Mário Pedrosa
Mário Pedrosa | |
---|---|
Mário Xavier de Andrade Pedrosa | |
Nome completo | Mário Xavier de Andrade Pedrosa |
Nascimento | 25 de abril de 1900 Timbaúba, Pernambuco |
Morte | 5 de novembro de 1981 (81 anos) Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | |
Religião | Ateu |
Mário Xavier de Andrade Pedrosa (Timbaúba, 25 de abril de 1900 — Rio de Janeiro, 5 de novembro de 1981) foi um advogado, escritor, jornalista, crítico de arte e ativista político brasileiro, iniciador das atividades da Oposição de Esquerda Internacional no Brasil, organização liderada por Leon Trótski, nos anos 1930, e da crítica de arte moderna brasileira, nos anos 1940.[1][2]
Sobre Pedrosa e o também pernambucano Mário Schenberg, falou Lygia Clark: "A influência que ele (Schenberg) teve na minha personalidade foi enorme. Eu, sem cultura nenhuma, sugava todas as conversas que com ele tive, incorporando vivências de seu saber e, brincando, dizia: meus ouvidos foram fecundados por dois seres extraordinários, Mário Schenberg e Mário Pedrosa".[3]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Formação e primeiros anos
[editar | editar código-fonte]Mario Xavier é filho de Pedro da Cunha Pedrosa, que atuou como Senador da República e ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).[4][5] Mario nasceu na cidade de Timbaúba, cidade do interior do Pernambuco, no ano de 1900.[6][7]
No ano de 1913, deixou sua cidade para estudar na Europa, foi enviado para estudar no Institut Quinche, em Lausanne na Suíça, onde ficou até 1916.[8][9]
No retorno para o Brasil, mudou-se para o Rio de Janeiro - então capital do país - foi estudar Direito na Faculdade Nacional de Direito (FND) instituição vinculada a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).[4][10] Na graduação teve seus primeiros contatos com o marxismo em um grupo de estudos organizados pelo professor da instituição, Edgardo de Castro Rebello.[11][12] Formou-se na universidade no ano de 1923.[13]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Viveu em São Paulo e trabalhou como redator de política internacional no jornal Diário da Noite e produzia artigos de crítica literária.[14][15] Filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) no ano de 1926.[16][17]
No início de 1927, desistiu do emprego de agente fiscal do estado da Paraíba e foi para São Paulo assumir a direção local da Organização Internacional para Apoio a Revolucionários (Socorro Vermelho), fundada em 1922 pela Internacional Comunista para e prover auxílio moral e material para comunistas que eram presos e/ou perseguidos pelo mundo afora.[18][19] Nessa época teve seus primeiros contatos com comunistas que se opunham ao stalinismo como Pierre Naville e Marcel Fourrier.[20][21][22]
No dia 7 de novembro de 1927, foi enviado para a Rússia, onde faria um curso na Escola Leninista Internacional, em Moscou, mas adoece ao chegar na Alemanha, onde se estabelece e passa a militar contra os nazistas.[18][23] Fez cursos sobre filosofia, estética e sociologia na Universidade Humboldt de Berlim.[6] Teve como professores Breysig, Werner Sombart, Thurnewald, Sprangel e Vogel. Retorna ao Brasil em agosto de 1929.[24][25]
Nessa época, em fevereiro e julho de 1928, ocorreram, respectivamente, a 9ª Plenária e o VI Congresso do Comitê Executivo do Comintern, que introduziriam no movimento comunista internacional a fase do “terceiro período”.[26] Desse modo, os PCs (Partidos comunistas) deveriam passar de uma política passiva de defesa da União Soviética, para outra de “classe contra classe”, sem alianças possíveis, em busca da revolução imediata.[27] Todas as forças de oposição ideológicas deveriam ser expulsas dos PCs, as forças de esquerda externas ao partido que não concordassem com as políticas da Comintern deveriam ser atacadas por polêmicas violentas.[27] Nos sindicatos controlados pelos comunistas as demais forças políticas, como socialistas e anarquistas, deveriam ser expulsas, e nas categorias cujos sindicatos fossem controlados por forças não comunistas, os PCs deveriam montar “sindicatos vermelhos”.[28] Levantes armados deveriam ser tentados sempre que possível, independentemente de suas possibilidades de sucesso. Leon Trotsky, que foi o mais importante críticos da política do “terceiro período”, fora enviado ao exílio.[29][30] Opositores desta política eram sistematicamente expulsos dos PCs e isolados politicamente.[27]
Nesse período, manteve correspondência com Rodolfo Coutinho e Lívio Xavier, que também se opunham às políticas adotadas pela direção do PCB.[11] Logo após o retornou ao Brasil, foi expulso por sua ligação com o movimento trotskista.[31]
Em 21 de Janeiro de 1931, ao lado Lívio Xavier, Fúlvio Abramo, Aristides Lobo e Benjamin Péret fundou a Liga Comunista ligada à Oposição de Esquerda Internacional.[32][33] Em 3 de setembro de 1938, em Périgny (França), Mário Pedrosa representou várias partidos operários da América-Latina no Congresso de Fundação da Quarta Internacional, com o pseudônimo de Lebrun, onde foi eleito para o Comitê Executivo Internacional (CEI) da IV Internacional.[34][35]
Ao retornar do exílio, após o fim do Estado Novo, tornou-se crítico de arte do Correio da Manhã (1945-1951). Posteriormente, de O Estado de S. Paulo (1951-1956), Tribuna da Imprensa (1951-1956), Jornal do Brasil (1957-1961) e, novamente, do Correio da Manhã (1966-1968), em todos eles tendo período em que escrevia sobre política na seção opinativa.[1][2][36][37] Nunca, porém, abandonou a militância política, conciliou-a como sua atividade jornalística.
Voltando ao Brasil de seu segundo exílio, que ocorreu entre 1970 e 1977, passou a defender a criação de um partido socialista.[38] Em 1980 participa da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT).[37][39][40]
Incentivador dos movimentos concretista e neoconcreto
[editar | editar código-fonte]Em suas atividades como crítico de arte, destaca-se como diretor do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), colaborando na criação do Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR), com papel destacado no surgimento do movimento concretista nesta cidade.[41][42] Foi curador da segunda Bienal Internacional de Arte de São Paulo (1953) e secretário-geral da IV Bienal Internacional de Arte de São Paulo (1957), organizou o Congresso Internacional dos Críticos de Arte (1959) sobre a cidade de Brasília.[43][44][45] Foi também vice-presidente da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA) entre os anos de 1957 e 1970 e presidente da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) em 1962, além de ter sido membro do júri de várias bienais de artes plásticas em todo mundo.[46][47]
Mário Pedrosa além de incentivador do movimento concretista e da poesia concreta, tendo escrito textos teóricos sobre o novo movimento literário e sido um defensor de "primeira hora" deste movimento, foi "mentor" e "porta-voz" (Amaral, 2001: 51-56) da vanguarda carioca" do neoconcretismo, afastando-se do "objetivismo e racionalismo do movimento dos anos 50".[48][49]
Homem de origem e trajetória política marxista e trotskista, Mário Pedrosa se afastou da concepção engajada de arte, predominante em parte da esquerda nos anos quarenta a sessenta do século XX e "surpreendeu ao valorizar a arte abstrata e os problemas de percepção da forma".[37][50]
Rigorosamente moderno, foi admirado pelos jovens artistas de 1950 e advogou "a causa de uma possível tradição construtiva no Brasil".[51][52] Dado isso, Mário Pedrosa foi, conforme define Otília Arantes, o crítico do movimento concretista.[14][49]
Arte e política
[editar | editar código-fonte]Mário Pedrosa, defensor de que a arte e a política são as duas formas mais elevadas da expressão humana, propunha, consequentemente, que a única postura que se possa ter diante delas é a do engajamento militante e crítico como homem, mas advogando sempre a plena liberdade da produção artística.[46][53] Mário envolveu-se nestes dois universos desde a juventude, sendo amigo pessoal e cunhado do poeta surrealista francês Benjamin Péret, seu parceiro em muitas atividades políticas.[54]
Marcelo Mari descreve a evolução do pensamento de Pedrosa sobre a relação Arte e Revolução Social no século XX:.
“ | 'Em 1933, Pedrosa pronunciou uma conferência sobre a gravurista alemã Käthe Kollwitz e defendeu uma arte tendenciosa, que tomasse partido em favor da luta revolucionária e internacionalista do proletariado. Quase nove anos depois, no início da década de 1940, processou-se uma mudança na predileção do crítico que passou a apoiar uma arte sem mensagem social ou política explícita. (…) Na verdade, a explicação da mudança de interesse da arte proletária para o abstracionismo é um dos assuntos mais controvertidos na análise da obra de Pedrosa.' | ” |
Certamente uma explicação a esta questão estaria na ligação de Pedrosa com movimento trotskista e a IV Internacional, principalmente a partir do Manifesto por uma Arte Revolucionária Independente (1938), elaborado pelo artista surrealista André Breton e por Leon Trotsky.[55][56] O Manifesto defendia que a arte tem um potencial libertário e revolucionário em si.[56] Este manifesto foi publicado em português em 1945, no jornal Vanguarda Socialista, editado por Patrícia Galvão (Pagu) e Geraldo Ferraz, como resposta tanto à banalização da arte pelo capitalismo quanto ao seu cerceamento pelo stalinismo, através da imposição da estética do realismo socialista.[57][58]
Esta sua postura que exigia "toda liberdade à arte" impregnou a II Bienal Internacional de Arte de São Paulo (1953), que trouxe para o Brasil Guernica, de Pablo Picasso, como obras dos principais mestres da vanguarda artística daquele momento: surrealistas, cubistas, futuristas italianos e abstracionistas, como Paul Klee, Mondrian, Alexander Calder, Edvard Munch, Marcel Duchamp e Juan Gris.[59][60][61]
A Bienal de 1953 apresentou ainda uma sala especial em homenagem ao pintor ítalo-brasileiro Eliseu Visconti, considerado por Mario Pedrosa como o "inaugurador" da pintura nacional..[60] Afirmava Mário Pedrosa: "com as paisagens de Saint Hubert e de Teresópolis, Visconti é o inaugurador da pintura brasileira, o seu marco divisório. Nasce uma nova paisagem na pintura do Brasil. Ninguém na pintura brasileira tratou com idêntica maestria esse tema perigoso da luz tropical”.[62]
Chile
[editar | editar código-fonte]Vinte anos depois Mário Pedrosa, em seu exílio no Chile, durante o governo de Salvador Allende (1970-1973), fundou em Santiago o Museu da Solidariedade, um dos mais importantes do país.[63][64] O acervo continha de mais de cinco mil obras de arte, entre as quais peças de artistas como Alexandre Calder, Miró, Soulages e Picasso.[65] Elas foram doadas por estes artistas graças ao prestigio pessoal de Mário Pedrosa no mundo artístico internacional.[66] Ao mesmo tempo colocou em contato militantes brasileiros exilados no Chile, anteriormente ligados à guerrilha, com o trotskista argentino Nahuel Moreno, de onde surgirão a Liga Operária e a Convergência Socialista.[67][68][69]
Seus escritos e suas reflexões sobre arte e estética o tornam um dos grandes pensadores brasileiros e orientam até hoje muitos artistas de vanguarda no Brasil. A premissa de que a arte tem um potencial libertário e revolucionário em si e não como propaganda de posições políticas se alastrou em seus escritos no jornal Vanguarda Socialista.[70] Pedrosa era homem múltiplo, como bem disse a crítica de arte Aracy Amaral.[70]
Mário Pedrosa, abstração, tradição local e concretismo
[editar | editar código-fonte]Apesar de engajado em um projeto político socialista, Mário Pedrosa foi contra a arte do chamado realismo socialista, pois considerava, por exemplo, que toda pintura é abstrata, postulando que não é "a maior ou menor fidelidade da representação externa" que determinará "a maior ou menor qualidade estética".[71]
Pedrosa foi um incentivador de movimentos de vanguarda como o concretista e neoconcretismo e a poesia concreta brasileira desde o seu início, na década de 1950, tendo sido um dos poucos críticos de arte que a acolheram bem, por representar um diferencial na arte brasileira.[72]
Autor de importantes escritos teóricos como Poeta e Pintor Concreto (1957), sobre o novo movimento literário é defensor de "primeira hora" do concretismo.[73] No entanto, desde o início preocupou-se com a questão de procurar unir a "brasilidade", a "tradição cultural" e um certo "localismo", a uma arte mais "universal", como a abstrata e o concretismo, estes dois pouco aceitos pela velha-guarda do modernismo brasileiro. Por isso, vê na pintura de Alfredo Volpi uma conciliação destes dois aspectos, considerando-o como "o mestre brasileiro" de nossa época, distinguindo-o, como o artista concretista e abstrato, dos poetas concretistas de São Paulo.[74]
Torna-se posteriormente 'mentor' da "vanguarda carioca" do neoconcretismo e afasta-se do "objetivismo e racionalismo do movimento dos anos 50". Pedrosa, embora não tirasse os méritos da vanguarda paulista e considerasse os cariocas "quase românticos", lança as bases que permitiram aos neoconcretistas produzir sua contestação ao primeiro concretismo.[75] Considera Mário Pedrosa que a tendência expressiva que se encontrará nestes artistas, à exemplo da pintura de Kandinsky, é a origem de toda a arte, e que a união da sensibilidade com a inteligência teria produzido as obras de arte "mais vivas" da modernidade .[76]
Atividade Política
[editar | editar código-fonte]Em 1927, foi enviado para a União Soviética, pelo PCB, para cursar a Escola Leninista, instituição formadora de militantes comunistas.[11] No entanto, uma doença o obrigou a interromper a viagem na Alemanha. Lá teve contato com as críticas de Trotsky à política do Partido Comunista da União Soviética e da Internacional Comunista e iniciou uma intensa correspondência com o amigo Lívio Xavier que tornou-se, então, o elo de ligação com o grupo de jovens intelectuais comunistas que tinham divergências com a política do PCB desde pelo menos 1928.[11]
Em agosto de 1929 retornou ao Brasil e organizou esse grupo em uma agremiação chamada Grupo Comunista Lenine (GCL). Esta organização incluía intelectuais como Rodolfo Coutinho e Lívio Xavier que foram signatários do panfleto da Oposição Sindical que criticara a política sindical do PCB e sua falta de centralismo democrático. Esse grupo já havia saído do PCB na “Cisão de 1928”.[77] Outra cisão ocorreu em 1929, que incluiu alguns sindicalistas.[77]
Em janeiro de 1931, foi fundada a Liga Comunista que seria a organização na qual militaram os comunistas que não tinham espaço no PCB.[78]
No dia 1º de Maio de 1934, a Liga Comunista passou a se denominar como Liga Comunista Internacionalista e a trabalhar pela criação da IV Internacional.[79] No dia 7 de outubro de 1934, foi ferido por um tiro na batalha campal que opôs a Frente Única Antifascista à Ação Integralista Brasileira na Praça da Sé, em São Paulo.[80][81]
No ano de 1935, se mudou para o Rio de Janeiro com sua companheira Mary Houston.[82] Nesse período ajudou clandestinamente a Aliança Nacional Libertadora (ANL).[83] Com o fracasso da Intentona Comunista de 1935, passou a ser procurado pela polícia.[84] Depois disso, em conjunto com a ala esquerda do PCB liderada por Hermínio Sachetta, lançou a candidatura simbólica de Luis Carlos Prestes, então aprisionado, à Presidência da República.[85]
No final de 1937, foi clandestinamente para a França, para evitar sua prisão no Brasil, onde, participou, em 3 de setembro de 1938, da reunião de fundação da IV Internacional, na periferia de Paris.[86]
Em 24 de outubro de 1940, iniciou uma viagem de retorno ao Brasil, na qual passou pelo Peru, Bolívia, Chile, Argentina e Uruguai.[37] Nesses países fez contatos com líderes trotskistas, nas quais defendeu uma ruptura com a IV Internacional, pois era contrário à defesa da União Soviética na II Guerra Mundial.[87] Chegou ao Rio de Janeiro, em 26 de fevereiro de 1941, onde foi preso no dia 3 de março, tendo sido solto com a condição de embarcar para os Estados Unidos imediatamente.[88]
Em 1945, retornaria ao Brasil e fundaria o jornal: "Vanguarda Socialista", que circularia até 1948, e a organização União Socialista Popular.[86] Apoiou a candidatura à presidência do Brigadeiro Eduardo Gomes num manifesto no qual se exigia a elaboração de uma constituinte democrática.[81]
No ano de 1947, a União Socialista Popular se juntaria à Esquerda Democrática, que era um setor da União Democrática Nacional (UDN) que reunia desde antigas lideranças da esquerda brasileira como João Mangabeira, Astrogildo Pereira, Nestor Duarte e Bayard Boiteux, e à União Democrática Socialista, que contava com intelectuais como Antonio Candido e Aziz Simão, para formar o Partido Socialista Brasileiro (PSB).[89] Permaneceria no PSB até 1965[90], quando, em decorrência da extinção do PSB, ingressou no Movimento Democrático Brasileiro (MDB).[91]
Em julho de 1970, em decorrência da decretação de sua prisão preventiva, refugia-se na Embaixada do Chile, onde aguardou, durante três meses, a expedição de salvo-conduto para viajar para aquele país.[92] Em 1971, exilou-se no Chile e, em 1973, na França.[63]
Em 1977, voltou ao Brasil e passou a acompanhar o ressurgimento das lutas sindicais no ABCD paulista.[93][94] Em agosto de 1978, foi publicado seu artigo: "Carta a um Operário", dirigida a Luiz Inácio da Silva, na qual sugeriu a formação de um Partido dos Trabalhadores.[95]
Dois anos após o golpe militar de 1964, publicou dois livros: (A Opção Brasileira e A Opção Imperialista) onde faz um estudo e análise daquele regime e de suas determinações.[16][96] Estes se concentram em explicar a situação brasileira contemporânea a partir do capitalismo internacional imperialista e, principalmente pelo papel da economia estado-unidense.[96] Analisa o caráter da burguesia brasileira e do capitalismo nacional em sua articulação com o capitalismo internacional para que se entendesse a vida política nacional durante a ditadura militar.[96]
Mário Pedrosa refutava a hipótese, dominante em amplos setores da esquerda, de que seria possível uma revolução burguesa no Brasil. No Brasil, afirmava Pedrosa, toda modernização se fez através do Estado. Contrapunha-se assim às teses de Celso Furtado e do Partido Comunista Brasileiro, negando que a modernização do país seria feita possível pelas instituições burguesas democráticas, sendo o golpe de 64 expressão disto.[97][98]
Seria assim impossível a existência de uma burguesia industrial progressista em favor das instituições democráticas e, ao mesmo tempo, do desenvolvimento social. O setor agrário, vinculado ao capital externo devido às necessidades de exportação, era exatamente aquele que promovia a incipiente industrialização do país e, portanto, jamais se colocaria por uma política econômica que não fosse submissa aos interesses do capital internacional. Segundo Pedrosa as articulações da burguesia nacional com o capitalismo internacional foram fundamentais na deflagração do golpe militar de 1º de Abril de 1964.[99]
O golpe de 1964: um Bonapartismo nos trópicos?
[editar | editar código-fonte]Em sua obra A opção Brasileira, Pedrosa analisa o regime militar de 1964 e o governo de Getúlio Vargas sob a luz da obra de Karl Marx " O 18 de Brumário". Mário Pedrosa reconhece semelhanças com o regime bonapartista, mas rejeita esta comparação.[100] O regime de 1964, segundo ele, não estava "acima de todas as classes", mas ligado ao capital financeiro internacional sendo "um adido militar da embaixada estadunidense no Brasil", indo prejudicar setores da própria burguesia nacional.[101]
Influências
[editar | editar código-fonte]Conforme descreve Otília Arantes, Mário Pedrosa foi responsável pela criação do primeiro núcleo de artistas concretos no Rio de Janeiro, com Ivan Serpa, Almir Mavignier e Abraham Palatnik.[102][103] Acompanhou e estimulou a carreira dos mais influentes artistas brasileiros da segunda metade do século XX, como Lygia Clark, Hélio Oiticica, Lygia Pape e Amilcar de Castro, entre muitos outros intelectuais.[104]
Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]Filho do senador Pedro da Cunha Pedrosa, Mário, possuiu cinco irmãos, incluindo Homero Pedrosa, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro.[4][105][106] Quando morreu, tinha três netos.[105] Declarava-se ateu.[107][108]
Mario foi casado com Mary Houston durante quarenta e seis anos.[105][109]
Morte
[editar | editar código-fonte]Pedrosa morreu na madrugada do dia de 5 de novembro de 1981, aos 81 anos, em sua residência no bairro de Ipanema, no Rio de Janeiro vitimado por um câncer.[105][110] Seu corpo foi enterrado no Cemitério de São João Batista, localizado no bairro de Botafogo.[105] Na edição do Jornal do Brasil, de sua morte recebeu condolências de nomes como Ferreira Gullar, Lygia Pape, Prestes, Hélio Pellegrino e Alfredo Volpi.[111]
Legado
[editar | editar código-fonte]No ano de 2006, no primeiro mandato do presidente Lula (PT), Mario foi agraciado com a medalha da Ordem do Mérito Cultural (OMC) sob a homenagem in memorian.[112] A cerimônia contou com a presença do então presidente Lula, a primeira-dama Marisa Letícia e do ministro da cultura, Gilberto Gil.[112][113]
Trabalhos de Mário Pedrosa
[editar | editar código-fonte]Tese de livre-docência
[editar | editar código-fonte]- Da Natureza Afetiva da Forma na Obra de Arte. 1949, publicada em 1952.[114]
- Tese para concurso : Da missão francesa seus obstáculos políticos, mimeografado, s.d. Colégio Pedro II. cadeira de História.[115]
Livros publicados
[editar | editar código-fonte]- Arte: Necessidade Vital. Livraria da Casa, 1949.[47]
- Panorama da Pintura Moderna. Rio de Janeiro: Ministério de Educação e Saúde, 1952.[46]
- Crescimento e Criação (Mario Pedrosa e Ivan Serpa), Rio de Janeiro, 1954.[6]
- Dimensões da Arte. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura, 1962.[6]
- A Opção Brasileira. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1966.[101]
- A Opção Imperialista. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1966.[96]
- Arte Brasileira Hoje. Com Aracy Amaral, Mário Schenberg, ... [et al.] ; coord. geral de Ferreira Gullar / Rio de Janeiro : Paz e Terra , 1973 .
- Calder. Paris : Maeght éditeur , 1975.[116]
- Mundo, Homem, Arte em Crise. São Paulo: Editora Perspectiva, 1975.(org. Aracy Amaral).[117]
- Arte, Forma e Personalidade. São Paulo: Kairós, 1979.[118]
- A Crise Mundial do Imperialismo e Rosa Luxemburgo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.[119]
- Sobre o Partido dos Trabalhadores. São Paulo: Ched, 1980.[120]
- Dos Murais de Portinari aos Espaços de Brasília. São Paulo: Editora Perspectiva, 1981.(org. Aracy Amaral)[121]
- Política da Artes. Textos Escolhidos I. São Paulo: Edusp, 1995. (org. Otília Arantes)[122]
- Forma e Percepção Estética. Textos Escolhidos II. São Paulo: Edusp, 1996. (org. Otília Arantes).[123]
- Acadêmicos e Modernos. Textos Escolhidos III. São Paulo: Edusp, 1998. (org. Otília Arantes).[124]
- Modernidade Cá e Lá. Textos Escolhidos IV. São Paulo: Edusp, 2000. (org. Otília Arantes).[125]
- Arquitetura - Ensaios críticos. org. Guilherme Wisnik. Cosac Naify, 2015.[126]
- Arte - Ensaios. Organização: Lorenzo Mammì. Cosac Naify, 2015.[127]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Concretismo
- Benjamin Péret
- Käthe Kollwitz
- Lívio Xavier
- Fúlvio Abramo
- Aristides Lobo (1905-1968)
- Liga Operária
- Oposição de Esquerda
- Febus Gikovate
- Rachel de Queiroz
- Lygia Clark
- Hélio Oiticica
- Lygia Pape
- Amilcar de Castro
- Eliseu Visconti
- Partido dos Trabalhadores
Referências
- ↑ a b Di Carlo, Josnei (out. 2015). «"A arte não é fundamental. A profissão do intelectual é ser revolucionário": a atuação intelectual de Mário Pedrosa na imprensa entre 1945 e 1968». Caxambu. Anais do 39º Encontro Anual da ANPOCS. ISSN 2177-3092. Consultado em 28 de setembro de 2017
- ↑ a b Di Carlo, Josnei (2019). Mário Pedrosa [Coleção Clássicos & Contemporâneos]. Penápolis: FUNEPE. 67 páginas. Consultado em 6 de novembro de 2019
- ↑ Bieging, Patricia (10 de janeiro de 2010). Arte, Novas Tecnologias e Comunicação: Fenomenologia da Contemporaneidade. [S.l.]: PMStudium Comunicação e Design
- ↑ a b c «PEDROSA, PEDRO DA CUNHA». Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ «Min. Pedro da Cunha Pedrosa (1922-1931) | Portal TCU». Tribunal de Contas da União. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ a b c d «Mário Pedrosa». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ «Timbaúba». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ «Mário Pedrosa obras e biografia - Guia das Artes». Guia das Artes. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ «Homenagem: Biblioteca do Memorial lembra os 100 anos de Mário Pedrosa». Folha de S.Paulo. 3 de abril de 2000. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ CASTRO, Ruy (2019). Metrópole à beira-mar: O Rio moderno dos anos 20. Rio de Janeiro: Companhia das Letras. 536 páginas
- ↑ a b c d Weber, Max (10 de novembro de 2009). «Mário Pedrosa político (1): das origens ao Grupo Comunista Lenine (1901-1929)». Passa Palavra. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Boas, Josnei (2013). «A interpretação de Mário Pedrosa sobre a Revolução de 1930 e o golpe de 1964» (PDF). Universidade Federal de São Carlos. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Pereira, Juana (2009). «A contemporaneidade das contribuições críticas de Mário Pedrosa» (PDF). Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ a b Formiga, Tarcila Soares (1 de dezembro de 2012). «Um crítico de arte em trânsito: os múltiplos papéis desempenhados por Mário Pedrosa no campo artístico brasileiro». PROA Revista de Antropologia e Arte (4). ISSN 2175-6015. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Boas, Josnei (23 de outubro de 2015). «"A arte não é fundamental. A profissão do intelectual é ser revolucionário": a atuação intelectual de Mário Pedrosa na imprensa entre 1945 e 1968». Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ a b Costa, Claudia (1 de outubro de 2020). «Especialistas discutem as ideias de Mário Pedrosa para o Brasil». Jornal da USP. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Mari, Marcelo (2006). «Estética e política em Mário Pedrosa (1930-1950)» (PDF). Universidade de São Paulo. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ a b Alves, Juliana Rodrigues (31 de janeiro de 2021). «A trajetória de Mário Pedrosa em suas primeiras apropriações do marxismo (1919-1931)». Sociologias Plurais (1). ISSN 2316-9249. doi:10.5380/sclplr.v7i1.79165. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Mandel, Ernest (1982). «A Necessidade de uma Organização Internacional Revolucionária». Marxists. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ «Obituary: Pierre Naville». The Independent (em inglês). 23 de outubro de 2011. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Rakopoulos, Theodoros (2014). «The crisis seen from below, within, and against: from solidarity economy to food distribution cooperatives in Greece». Dialectical Anthropology (2): 189–207. ISSN 0304-4092. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Andrade, Everaldo. «Alguns passos de Mário Pedrosa» (PDF). Universidade de São Paulo. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Ferreira, Pedro Roberto (2005). «O Brasil dos trotskistas (1930-1960)». Cadernos AEL (Universidade Estadual de Campinas). ISSN 1413-6597. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ César Oiticica Filho (2013). «Encontros». Mário Pedrosa. Azougue. ISBN 9788579201301. Consultado em 20 de janeiro de 2020
- ↑ Silva, Rafael (2015). «A morte do homem cordial : trajetória e memória na invenção de um personagem (Sérgio Buarque de Holanda, 1902-1982)» (PDF). Universidade Estadual de Campinas. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Antunes, Ricardo Coltro (1995). «Os comunistas no Brasil: as repercussões do VI Congresso da Internacional Comunista e a Primeira Inflexão Stalinista no Partido Comunista do Brasil (PCB)». Cadernos AEL (Universidade Estadual de Campinas). ISSN 1413-6597. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ a b c Prado, Carlos (18 de setembro de 2018). «A Internacional Comunista e a "questão colonial" (1919-1922)». Espaço acadêmico (Universidade Estadual de Maringá). Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Oliveira, Érick (2007). «Revolução, guinadas e antifascismo : a Comintern e o PCB rumo às "frentes populares" (1928-1935)» (PDF). Universidade Estadual de Campinas. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ McNEAL, ROBERT H. (1961). «Trotsky's Interpretation of Stalin». Canadian Slavonic Papers / Revue Canadienne des Slavistes: 87–97. ISSN 0008-5006. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Tucker, Duncan (1 de julho de 2017). «Mexico's unlikely visitor: Leon Trotsky might have arrived in Mexico with blood on his hands, but he quickly became a free speech fighter». Index on Censorship (em inglês) (2): 12–15. ISSN 0306-4220. doi:10.1177/0306422017715963. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Oliveira, Edson Luiz (25 de novembro de 2020). «O trotskista Mário Pedrosa e a crise do Modernismo brasileiro». Aurora. Revista de Arte, Mídia e Política (38): 70–93. ISSN 1982-6672. doi:10.23925/1982-6672.2020v13i38p70-93. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ «Liga Comunista». Google Arts & Culture. Google. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Tappeste, Ciro (2008). «Benjamin Péret. Recorrido político de un surrealista paradigmático» (PDF). Estrategia Internacional. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Vitorino, Sérgio (17 de Dezembro de 2018). «4.ª Internacional: 80 anos de luta pelo socialismo». Público. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Cardoso, Hamilton (1984). «Um pouco da história da esquerda». Lua Nova: Revista de Cultura e Política (3): 41–49. ISSN 0102-6445. doi:10.1590/S0102-64451984000300012. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Sabino, Kelly. «Resenha: Mário Pedrosa, "O ponto de vista do crítico" - in Jornal do Brasil 17.01.1957». Fórum Permanente. Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ a b c d Neto, José (2001). «MARIO PEDROSA E O BRASIL E O BRASIL» (PDF). Fundação Perseu Abramo. Consultado em 12 de abril de 2021
- ↑ «Vanguarda Socialista foi um "educador político"». Universidade Estadual Paulista (em inglês). 17 de agosto de 2020. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Russo, Osvaldo (28 de fevereiro de 2017). «A história do PT não acabou». Partido dos Trabalhadores. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ «Leia trechos inéditos do livro "O PT"». Folha de S.Paulo. 17 de agosto de 2001. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Souza, Ana Cecília Araújo Soares de (22 de julho de 2020). «REFLEXÃO SOBRE UM MUSEU EM SUSPENSÃO». Revista Educação e Humanidades (2, jul-dez): 386–399. ISSN 2675-410X. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ «Mario Pedrosa Atual». Museu de Arte do Rio – MAR. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ «10ª Bienal de São Paulo - Bienal de São Paulo». Bienal Internacional de Arte de São Paulo. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ «6ª Bienal de São Paulo - Bienal de São Paulo». Bienal Internacional de Arte de São Paulo. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Zago, Renata (2010). «A I Bienal de São Paulo ou Pré Bienal de 1970» (PDF). ENCONTRO DE HISTÓRIA DA ARTE (Universidade Estadual de Campinas). Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ a b c Barros, José D'Assunção (2008). «Mario Pedrosa e a crítica de arte no Brasil». ARS (São Paulo) (11): 40–60. ISSN 1678-5320. doi:10.1590/S1678-53202008000100004. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ a b Formiga, Tarcila (2019). «A legitimação de Mário Pedrosa como crítico de arte: a recepção na imprensa do livro Arte, necessidade vital». Teoria e Cultura (Universidade Federal de Juiz de Fora). Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ «Campos, Haroldo de. Concretismo - A certeza da influência. Entrevista à Folha de S.Paulo em 08/12/1996. Jornal de Poesia. Página visualizada em 08/10/2010.». Consultado em 8 de outubro de 2010. Arquivado do original em 18 de junho de 2009
- ↑ a b Formiga, Tarcila Soares; Formiga, Tarcila Soares (2020). «Art criticism and its mediations: Mario Pedrosa and the building of a concrete aesthetic platform in Rio de Janeiro between the 1940s and the 1950s». Sociedade e Estado (1): 287–306. ISSN 0102-6992. doi:10.1590/s0102-6992-202035010012. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ «Folha de S.Paulo - Seminário lembra "pensamento radical" do crítico Mário Pedrosa - 21/08/2000». Folha de S.Paulo. 21 de agosto de 2000. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Moura, Flávio; Moura, Flávio (2014). «Mário Pedrosa e o neoconcretismo:A centralidade de um projeto crítico». Novos estudos CEBRAP (99): 137–157. ISSN 0101-3300. doi:10.1590/S0101-33002014000200008. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Espada, Heloisa (30 de novembro de 2016). «Mário Pedrosa e a abstração geométrica no Brasil: por um "construtivismo" não dogmático». Critique d’art. Actualité internationale de la littérature critique sur l’art contemporain (47). ISSN 1246-8258. doi:10.4000/critiquedart.23251. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Gabriel, Marcos Faccioli; Gabriel, Marcos Faccioli (2018). «Mário Pedrosa: the ideas». ARS (São Paulo) (34): 67–93. ISSN 1678-5320. doi:10.11606/issn.2178-0447.ars.2018.150520. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ «BENJAMIN PÉRET E O BRASIL». Biblioteca Nacional do Brasil. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Lowy, Michael (11 de agosto de 2020). «Leon Trotsky e a arte revolucionária». Carta Maior. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ a b Rosecler, Silva. «O Manifesto "Por uma Arte Revolucionária Independente": um breve rastreamento do acontecimento histórico» (PDF). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Machado, Afonso. «Arte Revolucionária Independente no Brasil». Esquerda Diário. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ «Há 125 anos nascia o surrealista André Breton». Alagoas Boreal. 8 de Março de 2021. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ «2ª Bienal Internacional de São Paulo». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ a b «2ª Bienal de São Paulo - Bienal de São Paulo». Bienal Internacional de Arte de São Paulo. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ «De olho na história: Bienal de São Paulo - Editorial». SP-Arte. 16 de dezembro de 2019. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ «Pedrosa, Mario. Visconti diante das modernas gerações. Rio de Janeiro. Correio da Manhã de 01 de janeiro de 1950.». Consultado em 6 de setembro de 2011. Arquivado do original em 1 de abril de 2012
- ↑ a b Paladino, Luiza Mader (31 de dezembro de 2020). «Museu da Solidariedade: a contribuição de Mário Pedrosa no exílio chileno». ARS (São Paulo) (40): 65–125. ISSN 2178-0447. doi:10.11606/issn.2178-0447.ars.2020.176140. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Zoli, Ana Flávia (23 de novembro de 2011). «O Museu da solidariedade do Chile e Mário Pedrosa». Humanidades em diálogo (1): 231–243. ISSN 1982-7547. doi:10.11606/issn.1982-7547.hd.2011.106201. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ «Museu de la Solidaridad Salvador Allende». SantiagoDoChile.com. 11 de março de 2015. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Barros, José D'Assunção (2008). «Mario Pedrosa e a crítica de arte no Brasil». ARS (São Paulo). 6 (11): 40–60. ISSN 1678-5320. doi:10.1590/S1678-53202008000100004. Consultado em 30 de dezembro de 2017. Arquivado do original em 20 de dezembro de 2010
- ↑ Cruz, Diego (16 de dezembro de 2011). «Mario Pedrosa: arte e revolução». Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ «Qual é a tua, Convergência?». Teoria e Debate. Fundação Perseu Abramo. 25 de abril de 1990. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Chilcote, Ronald H. (2009). «Influências Trotskistas sobre a Teoria do Desenvolvimento da América Latina». Revista de Ciências Sociais (1): 73–98. ISSN 2318-4620. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ a b «Mario Pedrosa Atual» (PDF). Museu de Arte do Rio. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Justino, Maria José (1997). «Mario Pedrosa: realismo socialista, o mecenas burocrático». Revista de ciencias humanas (Curitiba) (em inglês) (6): 71–88. ISSN 0104-0111. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Belessa, Mauro (25 de outubro de 2019). «Os princípios do Neoconcretismo e o pensamento de Mário Pedrosa — IEA USP». Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Rosa, Marcos Pedro (2018). «A TALE OF MASTERS AND ISLANDS: VOLPI CLAIMED BY MÁRIO PEDROSA». Sociologia & Antropologia (3): 849–873. ISSN 2238-3875. doi:10.1590/2238-38752018v835. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Varela, Elizabeth Catoia (8 de fevereiro de 2021). «Volpi e o concretismo: uma controvérsia crítica». MODOS: Revista de História da Arte (1): 216–229. ISSN 2526-2963. doi:10.20396/modos.v5i1.8664007. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ «Muito além de "Paulistas e Cariocas": Mário Pedrosa e Pontos Extremos da Modernidade no Brasil — IEA USP». Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Arantes, Otília Beatriz Fiori. Mario Pedrosa: Itinerário Critico. São Paulo. Cosac. Naify, 2004.
- ↑ a b «Memorial da Democracia - Críticos de Stálin fundam liga». Memorial da Democracia. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ «LIGA COMUNISTA INTERNACIONALISTA». Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Castro, Ricardo (2006). «MÁRIO PEDROSA, LÍVIO XAVIER E AS ORIGENS DO MARXISMO NO BRASIL» (PDF). Marxists. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ «Mário Pedrosa, antifascista». A TERRA É REDONDA. 12 de junho de 2020. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ a b Mari, Marcelo (17 de agosto de 2006). «Estética e política em Mário Pedrosa (1930-1950)» (PDF). Universidade de São Paulo. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ «Mário Pedrosa: "Tenho algumas convicções"». Revista Movimento. 5 de novembro de 2017. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Soares, Lilian (2003). «INTELECTUAL E ARTISTA NA ERA VARGAS: Mário Pedrosa e Cândido Portinari e suas relações com o poder». Universidade Federal do Paraná. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Horta, Bernardo. «O centenário de Nise da Silveira». Jornal do Brasil: 11
- ↑ «Luis Carlos Prestes | Atlas Histórico do Brasil - FGV». Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ a b Mário Pedrosa político (2): do Grupo Comunista Lenine à IV Internacional e exílio (1929-1945)
- ↑ Pedrosa, Mario (2005). «A defesa da URSS na guerra atual». Cadernos AEL (Universidade Estadual de Campinas). ISSN 1413-6597. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Magalhães, Mario (18 de novembro de 2001). «Folha de S.Paulo - + memória: Mário Pedrosa e o olhar dos espiões - 18/11/2001». Folha de S.Paulo. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Pontes, Heloisa (2001). «Entrevista com Antonio Candido». Revista Brasileira de Ciências Sociais (47): 5–30. ISSN 0102-6909. doi:10.1590/S0102-69092001000300001. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Mário Pedrosa político (3): de Vanguarda Socialista até o golpe militar (1945-1964), acesso em 02 de janeiro de 2019.
- ↑ Andrade, Everaldo. «Mário Pedrosa e as perspectivas de resistência à ditadura em 1964» (PDF). Associação Nacional de História. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Mário Pedrosa político (4): do golpe militar ao exílio (1964-1970), acesso em 03/01/2020.
- ↑ Telles, Maurício Wiering Pinto; Teixeira, Carmen Fontes (setembro de 2017). «Movimento sindical e Reforma Sanitária Brasileira: propostas da CUT para a saúde no período 1981-1991». Saúde em Debate: 34–44. ISSN 0103-1104. doi:10.1590/0103-11042017s303. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Paranhos, Kátia Rodrigues (2011). Era uma vez em São Bernardo: o discurso sindical dos metalúrgicos (1971-1982). [S.l.]: Unicamp
- ↑ «Jornalista relata em livro a formação do PT - 06/04/2009». Folha de S.Paulo. 6 de abril de 2009. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ a b c d Andrade, Everaldo Oliveira (16 de dezembro de 2020). «Mário Pedrosa e José Carlos Mariátegui:». Estudos Ibero-Americanos (3): e33524–e33524. ISSN 1980-864X. doi:10.15448/1980-864X.2020.3.33524. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Di Carlo, Josnei (2019). «O desenvolvimentismo na crítica de Mário Pedrosa». MovimentAção. 5 (8): 18–37. ISSN 2358-9205
- ↑ Jr., Plinio (11 de novembro de 2009). «Furtado e os limites da razão burguesa na periferia do capitalismo». Economia ensaios (Universidade Federal de Uberlândia). Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Di Carlo, Josnei (2019). «Do liberalismo ao estatismo: a ideologia pendular da ditadura militar segundo Mário Pedrosa». Agenda Política
- ↑ Andrade, Everaldo (4 de julho de 2016). «Mário Pedrosa e o debate sobre a planificação econômica socialista no Brasil». Diálogos (Universidade Estadual de Maringá). Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ a b PEDROSA, Mario (1966). A opção brasileira. [S.l.]: Civilização Brasileira. 311 páginas
- ↑ «Abraham Palatnik obras e biografia - Guia das Artes». Guia das Artes. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Villas Bôas, Glaucia (2008). «The aesthetics of conversion: the Engenho de Dentro studio and concrete art in Rio de Janeiro (1946-1951)». Tempo Social (2): 197–219. ISSN 0103-2070. doi:10.1590/S0103-20702008000200010. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Arantes, Otília Beatriz Fiori (2004). Mario Pedrosa: itinerário crítico. [S.l.]: Cosac Naify
- ↑ a b c d e Marter, Luiz (6 de novembro de 1981). «Mário Pedrosa - O iniciador da crítica de arte no Brasil». Jornal do Brasil. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Pedroso, Franklin (1992). «A abstração e a reflexão - Homero Pedrosa, o crítico como revolucionário» (PDF). Universidade Federal do Rio de Janeiro. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Nascimento, Claudio. «MARIO PEDROSA: "UM TIPO CURIOSO" (Recursos de Hegemonia Cultural )» (PDF). Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Fernandes, Sílvia (3 de janeiro de 2019). «Trajetórias religiosas de jovens sem religião – algumas implicações para o debate sobre desinstitucionalização». Interseções: Revista de Estudos Interdisciplinares (2). ISSN 2317-1456. doi:10.12957/irei.2018.39029. Consultado em 13 de maio de 2021
- ↑ Moura, Flávio; Moura, Flávio (2014). «Mário Pedrosa e o neoconcretismo:A centralidade de um projeto crítico». Novos estudos CEBRAP (99): 137–157. ISSN 0101-3300. doi:10.1590/S0101-33002014000200008. Consultado em 13 de maio de 2021
- ↑ «Obituário». Jornal do Brasil. 6 de novembro de 1981. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ «Os caros artistas de Mário Pedrosa». Jornal do Brasil. 6 de novembro de 1981. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ a b Moya, Nádia (8 de novembro de 2006). «Ministério da Cultura - MinC » Ordem do Mérito Cultural 2006». Ministério da Cultura. Consultado em 13 de maio de 2021
- ↑ «Prêmio Ordem ao Mérito Cultural – Ministério da Cultura | Linha do Tempo» (em inglês). Racionais MC's. 8 de novembro de 2013. Consultado em 13 de maio de 2021
- ↑ Abraços, Gabriela Borges. «A dimensão afetiva da arte: Mário Pedrosa e a percepção estética». Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Squeff, Letícia. «REVENDO A MISSÃO FRANCESA: A MISSÃO ARTÍSTICA DE 1816, DE AFONSO D'ESCRAGNOLLE TAUNAY» (PDF). Universidade Estadual de Campinas. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ «Alexander Calder-Maeght Editeur-1971 Lithograph» (em inglês). Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Pedrosa, Mário (2007). Mundo, homem, arte em crise. [S.l.]: Editora Perspectiva
- ↑ Gabriel, Marcos Faccioli; Gabriel, Marcos Faccioli (2018). «Mário Pedrosa: as ideias». ARS (São Paulo) (34): 67–93. ISSN 1678-5320. doi:10.11606/issn.2178-0447.ars.2018.150520. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Pedrosa, Mário (1979). A crise mundial do imperialismo e Rosa Luxemburgo. [S.l.]: Civilização Brasileira
- ↑ PEDROSA, Mario (1980). Sobre o Partido dos Trabalhadores. [S.l.]: Ched. 118 páginas
- ↑ Pedrosa, Mário (1981). Dos murais de Portinari aos espaços de Brasília. [S.l.]: Editora Perspectiva
- ↑ Pedrosa, Mário; Arantes, Otilia Beatriz Fiori (1995). Textos escolhidos: Política das artes. [S.l.]: Edusp
- ↑ Pedrosa, Mário; Arantes, Otilia Beatriz Fiori (1995). Textos escolhidos: Forma e percepção estética. [S.l.]: Edusp
- ↑ Pedrosa, Mário; Arantes, Otilia Beatriz Fiori (1995). Textos escolhidos: Acadêmicos e modernos. [S.l.]: EdUSP
- ↑ Pedrosa, Mário; Arantes, Otilia Beatriz Fiori (1995). Textos escolhidos: Modernidade Cá e Lá. [S.l.]: EdUSP
- ↑ Pedrosa, Mário (2015). Mário Pedrosa: arquitetura ensaios críticos. [S.l.]: Cosac Naify
- ↑ Pedrosa, Mário (2015). Mário Pedrosa: arte ensaios. [S.l.]: Cosac Naify
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- ABRAMO, F. e KAREPOVS, D. Na contracorrente da história: documentos da Liga Comunista Internacionalista 1930-1933. São Paulo: Brasiliense, 1984.
- ALMEIDA. Miguel Tavares de. Os trotskistas frente à Aliança Nacional Libertadora e aos levantes militares de 1935 in Cadernos AEL: trotskismo (v. 12, nº. 22/23). Campinas: Unicamp/IFCH/AEL, 2005, p. 83-117.
- MARAL, A. (Org.). Mário Pedrosa e o Brasil. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2001.
- AMARAL, Aracy A.; Fiori Arantes, Otília Beatriz; Pedrosa, M. Mário Pedrosa: 100 anos. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 2000.
- ARANTES, Otília Beatriz Fiori. Mário Pedrosa: itinerário crítico. São Paulo: Cosac & Naify, 2004. 192 p., il. p&b color.
- ARAÚJO, Emanoel (org) Museu da Solidariedade Salvador Allende - Estéticas, Sonhos e Utopias (tributo a Mário Pedrosa). São Paulo: Imprensa Oficial, 2007
- BARROS, José D'Assunção Mário Pedrosa e a Crítica de Arte no Brasil In: Ars. Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (ECA) da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP). Ano 6, vol.11. p. 40-61. São Paulo: USP, 2008.
- BRITO, Ronaldo. As lições avançadas do mestre Pedrosa. In: ______; LIMA, Sueli de (org.). Experiência crítica: textos selecionados. Cosac & Naify, 2005. 384 p., il. color. Texto publicado originalmente em Opinião, agosto de 1975.
- BROUÉ, Pierre. História da Internacional Comunista (1919-1943). Tradução de Fernando Ferrone. São Paulo: Sundermann, 2007, 2 volumes.
- CASTRO, Ricardo Figueiredo de. “Os intelectuais trotskistas nos anos 30” in REIS FILHO, Daniel Aarão (org.). Intelectuais, história e poder (séculos XIX e XX). Rio de Janeiro: 7 letras, 2000, p. 137-152.
- CASTRO, Ricardo Figueiredo de. Mário Pedrosa, Lívio Xavier e as Origens do Marxismo no Brasil Publicado no blog Marxismo21 como parte do Dossiê "Mário Pedrosa, Lívio Xavier e os primórdios do marxismo no Brasil"
- Catálogo de Exposição Foto Biográfica de Mario Pedrosa. Rio de Janeiro, 5 de novembro a 29 de dezembro de 1991, Centro Cultural Banco do Brasil. Exposição Porto Alegre, 6 de julho a 3 de agosto de 1992, Centro Municipal de Cultura.
- COGGIOLA, Osvaldo. O trotskismo no Brasi in MAZZEO, Antonio Carlos e LAGOA, Maria Izabel (orgs.) Corações vermelhos (os comunistas brasileiros no século XX). São Paulo: Cortez, 2003, p. 239-269.
- DEMIER, Felipe. O longo bonapartismo brasileiro (1930-1964): autonomização relativa do Estado, populismo, historiografia e movimento operário (tese de doutorado). Niterói: PPGH/UFF, 2012.
- DEMIER, Felipe. Um pouco sobre nossos antepassados: a tradição trotskista no Brasil (parte I). Grupo Comunista Lênin (GCL); Liga Comunista do Brasil (LCB); Liga Comunista do Brasil (LCI) e Partido Operário Leninista (POL) artigo do blog Convergência. postado em 27 de dezembro de 2012
- DI CARLO, Josnei. Da margem se vê melhor? O autoritarismo no Brasil segundo a Oposição de Esquerda nos anos 1930. Política Hoje, vol. 27, Edição especial - Estado Novo, 1937-2017: revisão do pensamento político autoritário brasileiro, Recife, 2018.
- DI CARLO, Josnei. O desenvolvimentismo na crítica de Mário Pedrosa. MovimentAção, v. 5, n. 8, Dourados, 2018.
- DI CARLO, Josnei. Objetos não identificados: tropicalismo e pós-modernismo no Brasil dos anos 1960. Interseções, Rio de Janeiro, v. 21, n. 3, p. 742-760, dez. 2019.
- FIGUEIREDO, C. E. de Sena. Mário Pedrosa: Retratos do Exílio. Rio de Janeiro: Edições de Antares, 1982.
- GERCHMANN, Miriam Ida. O abstracionismo geométrico na concepção de Mário Pedrosa: a relação com o desenvolvimento. Porto Alegre: dissertação (Mestrado) -- Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, 1992.
- MARI, Marcelo. Estética e política em Mário Pedrosa (1930-1950). São Paulo: FFLCH-USP, 2006. http://filosofia.fflch.usp.br/sites/filosofia.fflch.usp.br/files/posgraduacao/defesas/2006_docs/marcelo_mari_doutorado.pdf
- MARQUES Neto, José Castilho. Solidão revolucionária: Mário Pedrosa e as origens do trotskismo no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.
- MARQUES Neto, José Castilho (org.) Mário Pedrosa e o Brasil. São Paulo, Fundação Perseu Abramo, 2001. 100 anos de Mário Pedrosa. Dossiê com artigos, fotos e documentos
- PEDROSO, Franklin e VASQUEZ, Pedro - Mário Pedrosa: arte, revolução, reflexão. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 1992.
- KAREPOVS, D. e MARQUES NETO, J. C. Os trotskistas brasileiros e suas organizações políticas (1930-1966) in REIS FILHO, Daniel Aarão e RIDENTI, Marcelo (orgs) História do marxismo no Brasil, volume V (partidos e organizações dos anos 20 aos 60). Campinas, SP: Unicamp, 2002, p. 103-155.
- ROCHA, Dirlene de Jesus Pereira. Mário Pedrosa e o estado Bonapartista militarizado no Brasil de 1964. Dissertação de mestrado.
- Sabrina Sant'Anna. A crítica de arte brasileira: Mário Pedrosa, as décadas de 1950 e 2000 em discussão. Revista Poiésis 14, 2009
- SILVA, Angelo José. Comunistas e trotskistas: a crítica operária à Revolução de 1930. Curitiba: Moinho do Verbo, 2002.
Filmografia sobre Mário Pedrosa
[editar | editar código-fonte]- Formas do Afeto. Um filme sobre Mário Pedrosa. Direção: Nina Galanternick, 2010 in https://vimeo.com/95897947
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Acervo Mario Pedrosa na Biblioteca Nacional Rio de Janeiro»
- «Biografia de Mário Pedrosa»
- «Concurso Mário Pedrosa de Ensaios sobre Arte e Cultura Contemporâneas - Fundação Joaquim Nabuco (Recife)»
- Enc. de Artes Visuais
- «Mário Pedrosa e o Partido dos Trabalhadores»
- Documentário A Convergência Socialista e a Ditadura Militar, no You tube. Importância de Mário Pedrosa no Trotskismo Brasileiro.
- Fundação Perseu Abramo «Mário Pedrosa e o Brasil» (PDF)
- Manifesto de André Breton e Leon Trotsky «Por Uma Arte Revolucionária Independente (25/07/1938)» (PDF)
- Sergio Lima «Notas acerca do Movimento Surrealista no Brasil» (da década de 20 aos dias de hoje)
- Mário Magalhães Mário Pedrosa e o olhar dos espiões. Folha de S.Paulo, 18 de novembro de 2001
- Lygia Clark The Abandonment of Art.1948-1988. MOMA 2014.
- «Mário Pedrosa político (1):» das origens ao Grupo Comunista Lenine (1901-1929). 10 de novembro de 2009
- «Mário Pedrosa político (2):» do Grupo Comunista Lenine à IV Internacional e exílio (1929-1945)
- «Mário Pedrosa político (3):» de Vanguarda Socialista até o golpe militar (1945-1964)
- «Mário Pedrosa político (4):» do golpe militar ao exílio (1964-1970)
- «Mário Pedrosa político (5):» do exílio ao PT (1970-1980)
- «Mário Pedrosa político (6):» reflexões sobre sua vida e obra. 13 de novembro de 2009
- Nascidos em 1900
- Mortos em 1981
- Naturais de Timbaúba
- Alunos da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro
- Advogados de Pernambuco
- Escritores de Pernambuco
- Professores do Colégio Pedro II
- Professores de Pernambuco
- Comunistas do Brasil
- Socialistas do Brasil
- Marxistas do Brasil
- Trotskistas do Brasil
- Membros do Partido Comunista Brasileiro
- Membros do Partido dos Trabalhadores
- Ateus do Brasil
- Críticos de arte do Brasil
- Teóricos da poesia moderna
- Antifascismo no Brasil
- Opositores da ditadura militar no Brasil (1964–1985)
- Agraciados com a Ordem do Mérito Cultural
- Mortes por câncer no estado do Rio de Janeiro