Tecoma stans
Ipê-de-jardim | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Tecoma stans (L.) Juss. ex Kunth |
Tecoma stans, popularmente Ipê-de-jardim,[1] amarelinho,[2] guarã-guarã,[3] ipê-amarelo-de-jardim,[3] ipê-mirim,[3] ipezinho-de-jardim[3] ou sinos-amarelos,[4] é um arbusto ou pequena árvore muito ramificada. As folhas compostas são serreadas, as flores amarelas em forma de campânula formam inflorescências vistosas. Produz por longos períodos muitas sementes que germinam facilmente. Brota também a partir de estacas: podada, rebrota intensamente. Usada em arborização urbana.
Nativa do México e sul dos EUA, foi introduzida no Brasil a partir de 1871 como ornamental, e hoje é infestação séria em pastos em todo o país, mas afeta principalmente o Paraná e a Serra Gaúcha.
Danos
[editar | editar código-fonte]- Abafa a vegetação nativa por formar aglomerados densos, e com isso retarda a regeneração de áreas degradadas.
- Diminui a biodiversidade por dominar os locais onde se instala.
- Inutiliza pastos.
Controle
[editar | editar código-fonte]Ainda não foram divulgados os estudos de controle biológico por fungos.
O controle mecânico é contraproducente, apenas o controle químico, por herbicidas perigosos, manipulados por pessoas especializadas, tem surtido efeito. O custo desse controle é alto, tanto economicamente como para o ambiente.
Referências
- ↑ Guilherme Mazza Dourado. Modernidade verde: jardins de Burle Marx. Senac; 2009. ISBN 978-85-7359-857-5. p. 321.
- ↑ M. H. Julien; Rene Sforza; M. C. Bon. Proceedings of the XII International Symposium on Biological Control of Weeds. CABI; 2008. ISBN 978-1-84593-506-1. p. 118.
- ↑ a b c d Museu Nacional UFRJ http://www.museunacional.ufrj.br/hortobotanico/tecomastans.htm. Consultado em 16 de janeiro de 2014 Em falta ou vazio
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(ajuda) - ↑ Mítzi Brandão; Júlio Pedro Laca-Buendia; João Faria Macedo. Arvores nativas e exóticas do Estado de Minas Gerais. Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais; 2002.