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Suzano Papel e Celulose

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Suzano Papel e Celulose
Suzano Papel e Celulose
Razão social Suzano Papel e Celulose S/A
Empresa de capital aberto
Cotação B3SUZB3
NYSE: SUZ
Atividade Papel
Celulose
Gênero Sociedade anônima
Fundação 22 de janeiro de 1924 (100 anos)
São Paulo,  São Paulo,  Brasil[1]
Fundador(es) Leon Feffer
Sede Salvador (BA),  Brasil[2]
Área(s) servida(s) Mundo
Proprietário(s) Suzano Holding
Presidente Walter Schalka
Pessoas-chave David Feffer
Empregados 17.000
Produtos Papel
Eucaliptocultura
Manejo Florestal
Celulose
Produtos de Celulose
Certificação FSC
CERFLOR
ISO 9001
ISO 14001
ISO 17025
ISO 45001
OHSAS 18001
NBR 15755 Reciclato
ISEGA
Divisões Papel
Celulose
Subsidiárias Suzano Pulp and Paper America
Suzano Pulp and Paper Europe
Suzano Pulp and Paper Asia
FuturaGene
Veracel Celulose (50%)
Portocel (51%)
KSR
Sun Paper
Stenfar
Acionistas Família Feffer
Valor de mercado Aumento R$ 21,379 bilhões (Set/2015)[3]
Lucro Aumento R$ 1,692 bilhões (2016)
LAJIR Aumento R$ 3,906 bilhões (2016)
Faturamento Baixa R$ 9,882 bilhões (2016)
Website oficial suzano.com.br/

Suzano Papel e Celulose, ou apenas Suzano, é uma empresa brasileira de papel e celulose.[4] É a maior produtora global de celulose de eucalipto e uma das 10 maiores de celulose de mercado, além de líder mundial no mercado de papel, com cerca de 60 marcas em quatro linhas: cutsize, revestidos, não revestidos e papel-cartão. Possui sede em Salvador e sede administrativa na cidade de São Paulo, além de operações globais em aproximadamente 60 países.[5]

A operação está dividida em três unidades de negócio: Florestal, Celulose e Papel. A empresa possui cerca de 16 mil funcionários próprios e cerca de 20 mil terceiros[6]. No Brasil, tem unidades industriais em São Paulo (duas em Suzano, uma em Limeira e uma em Jacareí), na Bahia (Mucuri e 50% da Veracel, em conjunto com a Stora Enso), no Maranhão (em Imperatriz), no Mato Grosso do Sul (Três Lagoas), e no Espírito Santo (Aracruz e Cachoeiro de Itapemirim), no Pará (Belém) e no Ceará (Fortaleza)[6]. A empresa é proprietária da SPP-KSR, a maior empresa distribuidora de produtos gráficos e papéis da América do Sul. No exterior, a Suzano é dona da Sun Paper, no Reino Unido, e da Stenfar, na Argentina.[7] As florestas de propriedade da empresa estão espalhadas pelos estados de São Paulo, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Pará, Rio Grande do Sul, Piauí e Tocantins, e a companhia possui cerca de 2,4 milhões de hectares de eucaliptos e de mata nativa.

A Suzano foi fundada pelo imigrante ucraniano Leon Feffer em janeiro de 1924 na cidade de São Paulo, e sua história encontra-se interligada com a história da própria industrialização brasileira do século XX.

Leon Feffer, fundador da empresa, chegou ao Brasil em 1921 e verificou que o mercado de papel poderia vir a ser promissor, estabelecendo no setor a empresa Leon Feffer & Cia.[8]

  • 1956 – Aquisição da Indústria de Papel Euclides Damiani, localizada no município de Suzano.[9]
  • 1960 – Aquisição do controle acionário da Indústria de Papel Rio Verde S/A.
  • 1987 – Suzano (55%) e Vale do Rio Doce (45%) formam, como empreendimento conjunto, a Bahia Sul, atualmente unidade Mucuri, localizada no Sul da Bahia.
  • 2001 – A Suzano compra ações da Bahia Sul que pertenciam à Vale e unifica a gestão de todas as suas unidades.[10]
  • 2003 – A Suzano adere ao nível 1 de Governança Corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo.
  • 2005 – Começa a operação da Suzano América, nos Estados Unidos. No mesmo ano, a empresa passa a integrar o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bolsa de Valores de São Paulo.
  • 2006 – A Suzano adquire, em consórcio com a Votorantim Celulose e Papel (VCP, que posteriormente seria a Fibria, que mais adiante seria adquirida pela Suzano), a Ripasa.[11]
  • 2007 – Entra em operação a segunda linha de celulose de Mucuri.
  • 2009 – A Suzano recebe, em Nova Iorque (EUA), um prêmio de reconhecimento do Rainforest Alliance por seus investimentos em inovação, sustentabilidade e preservação da biodiversidade.
  • 2010 – A Suzano assume o controle do Conpacel (antiga Ripasa) e da KSR, uma das maiores distribuidoras de papéis do país. O Conpacel passa a ser unidade Limeira, no interior de São Paulo.
  • 2011 – A Suzano passa a ser a primeira empresa de celulose e papel do mundo a quantificar a Pegada de Carbono de seus produtos.
  • 2012 – A Suzano abre seu capital e passa a ter ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo.
  • 2013 – Entra em operação a unidade de Imperatriz.
  • 2015 – Inicio da produção da Eucafluff, celulose fluff de fibra curta.[12]
  • 2018 – Anunciou fusão com a Fibria até então a maior produtora de celulose do mundo.[13]

Referências

  1. «Suzano Papel e Celulose». IBGE. Consultado em 22 de dezembro de 2018 
  2. Suzano » Dados Cadastrais
  3. http://www.bloomberg.com/quote/SUZB5:BZ
  4. «Revista Ibero-Americana de Estratégia». revistaiberoamericana.org (em inglês). Consultado em 20 de dezembro de 2022 
  5. «Quem Somos». Suzano. Consultado em 20 de dezembro de 2022 
  6. a b «Relatório Anual Suzano 2021» (PDF). 2021: pg. 24. Consultado em 20 de dezembro de 2022 
  7. http://www.suzano.com.br/portal/suzano-papel-e-celulose/quem-somos.htm
  8. https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/90345/241313.pdf?sequence=1
  9. «Suzano Papel e Celulose eleva eficiência em sua unidade mais antiga». Folha de S.Paulo. 2 de setembro de 2010. Consultado em 13 de abril de 2024 
  10. «Suzano compra participação da Vale na Bahia Sul por US$ 320 mi». Folha de S.Paulo. 22 de fevereiro de 2001. Consultado em 28 de março de 2024 
  11. «Suzano e VCP compram controle da Ripasa por US$ 480 milhões». Folha de S.Paulo. 11 de novembro de 2004. Consultado em 28 de março de 2024 
  12. Online, Tissue (5 de fevereiro de 2016). «Eucafluff é considerada uma das maiores inovações no mercado de higiene pessoal nos EUA». Tissue Online. Consultado em 20 de outubro de 2023 
  13. «Acionistas de Fibria e de Suzano aprovam proposta de fusão». G1. 13 de setembro de 2018. Consultado em 28 de março de 2024