Brian Bell
Brian Bell | |
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Bell se apresentando no Rock am Ring em 2022. | |
Informação geral | |
Nome completo | Brian Bell |
Nascimento | 9 de dezembro de 1968 (55 anos) |
Local de nascimento | Iowa City, Iowa Estados Unidos |
Origem | Knoxville, Tennessee |
País | Estados Unidos |
Gênero(s) | Rock alternativo, power pop, emo, pop punk |
Ocupação(ões) | Músico, guitarrista |
Instrumento(s) | Guitarra, baixo, bateria, piano, harmónica, vocais |
Modelos de instrumentos | Gibson Les Paul Fender Telecaster First Act |
Período em atividade | 1982- presente |
Gravadora(s) | Geffen |
Afiliação(ões) | Weezer Space Twins, The Relationship, Carnival Art |
Página oficial | Sítio Oficial dos Weezer |
Brian Bell (Iowa City, Iowa, 9 de Dezembro de 1968) é um guitarrista, cantor e compositor americano. Este é mais conhecido por ser o guitarrista rítmico, voz secundária e vocalista ocasional da banda de rock alternativo Weezer, com os quais já gravou nove álbuns de estúdio. Bell também lidera a banda de rock The Relationship, tendo sido anteriormente vocalista e guitarrista da banda de indie rock Space Twins.
Mudando-se para Los Angeles aos dezoito anos de idade, Bell tocou baixo na banda Carnival Art, lançando três álbuns de estúdio com estes antes de partir em 1993. Bell juntou-se aos Weezer como guitarrista e voz secundária, a pedido do membro da banda Matt Sharp. Substituindo o membro fundador Jason Cropper, Bell juntou-se à banda durante a gravação do seu álbum de estreia, Weezer (1994). Através dos singles "Buddy Holly", "Undone – The Sweater Song" e "Say It Ain't So", o álbum tornou-se um sucesso crítico e comercial, lançando os Weezer para uma carreira de sucesso que perdura até aos dias de hoje.
Início
[editar | editar código-fonte]Bell nasceu em Iowa City, Iowa, como filho de Tom Bell, um professor de geografia da Western Kentucky University, e de Linda Menasco, directora-adjunta de uma escola primária.[1] Este cresceu em Knoxville, Tennessee. O seu primeiro contacto com o mundo da música foi feito aos quatro anos, quando os seus pais o levaram a um concerto de Elvis Presley no Knoxville Civic Auditorium.[2] Cedo Bell começou a ficar obcecado com a colecção de discos do seu pai, tocando-os constantemente.[2] Ainda criança foi forçado pela sua mãe a ter lições de piano, recusando que ele tivesse lições de guitarra até à escola secundária porque esta "não acreditava que ele iria praticar".[2] Entretanto, no seu primeiro ano na escola secundária, os seus pais permitiram que ele tivesse lições de guitarra do músico de Knoxville Ben Bolt.[3] Durante o seu primeiro ano de ensino secundário foi obrigado a trocar de escola - "Eu estava indicado para ir para a County School e a minha mãe ensinava na cidade, o que significava que eu poderia ir para uma escola mais privilegiada. Ao fazê-lo fiquei rodeado de snobes. Eu estava a tentar descobrir quem era na altura, então decidi ir para a escola para qual estava indicado ao início".[3] Ele começou a tocar numa banda com os amigos da escola Trey Counce, Tim e Glenn Maloof, chamada Blooshroom, a qual Bell descrevia como "Pink Floyd-encontra-The Stooges".[4]
Depois de completar o ensino secundário na Bearden High School em 1987, Bell decidiu não seguir para o ensino superior por sentir que seria uma "perda de dinheiro".[5] Aos 18 anos de idade, Bell mudou-se para Los Angeles, Califórnia, matriculado no G.I.T.[5] Em 1991, tornou-se um membro dos Carnival Art, que lançaram três álbuns oficiais e um EP com Bell a tocar baixo.[5][6] Infelizmente, a banda teve um nível de venda de discos extremamente baixo e acabou por ser abandonada pela editora discográfica Beggars Banquet.[7] Foi por volta da altura em que os Carnival Art se desintegravam que Bell se tornou próximo dos membros dos Weezer - "Eles começaram a tocar no circuito e eu vi logo que havia algo de único neles. Eu não queria necessariamente estar na banda deles. Eles estavam por alguma razão com o público errado e a tocar nos locais errados. Eu queria-os ajudar de algum modo que pudesse e eu queria tocar num espectáculo com eles".[7] Uma noite, no final do Verão de 1993, enquanto guiava, Bell decidiu de uma vez por todas sair dos Carnival Art. Quando chegou a casa encontrou no seu atendedor de chamadas uma mensagem do baixista dos Weezer Matt Sharp. Sharp telefonou de novo no dia seguinte, Rivers Cuomo pegou no telefone e convidou-o para se juntar à banda.
Weezer
[editar | editar código-fonte]Bell juntou-se aos Weezer em 1993, durante a gravação do The Blue Album, substituindo Jason Cropper. Desde então permanece como membro dos Weezer. Para além dos vocais de apoio e de tocar guitarra principal e guitarra rítmica, Bell toma conta dos muitos deveres multi-instrumentais durante os espectáculos ao vivo dos Weezer. Quando as músicas pedem o uso de teclado ou de harmónica, Bell frequentemente toca-os.
Apesar de todos os créditos de composição musical do álbum de 2005 dos Weezer Make Believe serem atribuídos a Rivers Cuomo, Bell compôs a introdução de "We Are All on Drugs" e o duelo de guitarra de "This Is Such a Pity".[8] Bell também contribuiu para a música "Thought I Knew" do álbum homónimo da banda de 2008, tal como "It's Easy", um demo exclusivo do iTunes que serve de faixa bónus ao mesmo álbum. Isto marcou a primeira vez que os Weezer lançaram oficialmente uma música composta e cantada por Brian Bell, apesar da banda ter gravado um demo e ter tocado ao vivo a música de Brian "Yellow Camaro" em 2002. A música acabou por entrar no LP de estreia dos Space Twins, The End of Imagining.
Em 2005, durante as actuações ao vivo com a banda, Brian cantou "Why Bother?", "Smile", "Getchoo" e "Keep Fishin'". Em 2008, durante a digressão Hootenanny Tour, este cantou "El Scorcho" e "Suzanne". Bell actualmente toca com várias guitarras Gibson e Fender nos espectáculos ao vivo, incluindo uma Les Paul e Telecaster. O seu principal amplificador é um Matchless Independence, de três canais e com tubo enrolado manualmente, fornecendo a distorção saliente pela qual os Weezer são conhecidos.
Discografia
[editar | editar código-fonte]Com os Weezer
[editar | editar código-fonte]- Weezer (The Blue Album) (1994)
- Pinkerton (1996)
- Weezer (The Green Album) (2001)
- Maladroit (2002)
- Make Believe (2005)
- Weezer (The Red Album) (2008)
- Raditude (2009)
- Hurley (2010)
- Death to False Metal (2010)
- Everything Will Be Alright in the End (2014)
- Weezer (The White Album) (2016)
- Pacific Daydream (2017)
- Weezer (The Teal Album) (2019)
- Weezer (The Black Album) (2019)
- OK Human (2021)
- Van Weezer (2021)
Com os Space Twins
[editar | editar código-fonte]- No Show EP (1994)
- Osaka Aquabus EP (1997)
- TV, Music & Candy EP (1998)
- The End of Imagining (2003)
Com os The Relationship
[editar | editar código-fonte]- The Relationship (2010)
Referências
- ↑ Luerssen D., John. Rivers' Edge: The Weezer Story. ECW Press, 2004, ISBN 1-55022-619-3 p. 91
- ↑ a b c Luerssen D., John, 2004 p. 92
- ↑ a b Luerssen D., John, 2004 p. 93
- ↑ Luerssen D., John, 2004 p. 94
- ↑ a b c Luerssen D., John, 2004 p. 96
- ↑ «Carnival Art : Biography». CMT. Consultado em 10 de Outubro de 2007
- ↑ a b Luerssen D., John, 2004 p. 97
- ↑ «Weezer discography: Make Believe: Track By Track». Weezer.com. Consultado em 10 de Outubro de 2007