Chromatica
Chromatica | |||||||
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Álbum de estúdio de Lady Gaga | |||||||
Lançamento | 29 de maio de 2020 | ||||||
Gravação | 2018–20 | ||||||
Estúdio(s) | Vários
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Gênero(s) | |||||||
Duração | 42:59 | ||||||
Formato(s) | |||||||
Gravadora(s) |
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Produção |
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Cronologia de Lady Gaga | |||||||
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Singles de Chromatica | |||||||
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Chromatica é o sexto álbum de estúdio da cantora e compositora norte-americana Lady Gaga, lançado em 29 de maio de 2020, através das gravadoras Streamline e Interscope Records. Produtores musicais como BloodPop, Skrillex, Axwell e Tchami colaboraram para a produção das faixas. O álbum conta também com participações de Ariana Grande, Elton John e do grupo feminino sul-coreano Blackpink.[1]
Originalmente, o álbum estava previsto para ser lançado em 10 de abril de 2020, mas a data de lançamento foi adiada por sete semanas, devido à pandemia de COVID-19. O conteúdo das letras das canções de Chromatica giram em torno da saúde mental, cura, e a busca da felicidade em meio a dificuldades. A teoria da cantora de aceitar os problemas, aprender a lidar com eles e seguir em frente,traz um contexto complexo e fácil de identificar-se para o álbum.
"Stupid Love", o primeiro single do álbum, foi lançado em 28 de fevereiro de 2020, e alcançou o quinto lugar na Billboard Hot 100. O anúncio ocorreu em 25 de fevereiro e levou os fãs a especularem que o título do álbum seria Chromatica, baseando-se na aparição da palavra em uma das promoções da canção.[2][3] Em 22 de maio de 2020, Gaga lançou "Rain on Me", sua parceria com Ariana Grande, como segundo single do álbum. A canção alcançou o primeiro lugar na Billboard Hot 100 e ganhou três estatuetas no MTV Video Music Awards de 2020.[4] "Sour Candy", canção com a participação do grupo feminino sul-coreano Blackpink, foi lançada como o primeiro single promocional do álbum em 28 de maio de 2020.[5] A canção "911" foi lançada como o terceiro single do álbum em 25 de setembro de 2020 pelas rádios italianas, porém seu videoclipe já havia sido lançado como um curta-metragem uma semana antes, em 18 de setembro.[6] O lançamento oficial do quarto single, "Free Woman", ocorreu em 13 de abril de 2021, após ser enviada para as rádios da França. A canção também possui versões remixes que foram lançadas oito meses antes, em 28 de agosto de 2020.[7]
Musicalmente, o álbum traz influências do dance-pop, electropop, synthpop, house music, disco music, deep house e eurodance, típicos da década de 1990. A capacidade da cantora de trazer ritmos e sensações nostálgicas para o álbum, faz com que ele possa ser chamado de "inovador". "Eu e BloodPop fizemos todas as batidas no computador." afirmou a cantora em uma entrevista para a Apple Music. Lady Gaga trabalhou com um time de produtores criativos e abertos a qualquer ideia, que trouxeram sugestões e criações também nostálgicas.
O processo criativo do álbum Chromatica foi durante um grande momento de depressão, tristeza e ansiedade na vida de Lady Gaga por vários motivos, o que influenciou na direção e letras do disco. Em uma conversa com BloodPop concedida ao Gaga Radio, Lady Gaga afirmou: "E, eu sinto que este álbum não foi um acidente, mas meio que só aconteceu. Porque lembro de você vir na minha casa e falar tipo: 'Vamos lá embaixo, vamos criar algumas músicas', e eu super irritada o tempo todo, porque estava passando por umas coisas ruins na minha vida. E acho que você deve ter percebido em mim uma habilidade de expressar isso, sabe, a minha depressão, através da música.". E BloodPop, produtor responsável pela criação de várias músicas do álbum disse: "Você (Gaga) praticamente começava a compor essas canções inconscientemente, antes mesmo de entrar no estúdio. Você começava a compor na mesa de produção."
Antecedentes
[editar | editar código-fonte]Durante uma conferência de imprensa após anunciar a última apresentação da Dive Bar Tour de 2016, Gaga insinuou que lançaria novos materiais durante a próxima parada da turnê. No entanto, devido a conflitos de agenda, a Dive Bar Tour foi adiada.[8] Tempos depois, Gaga deu dicas de um lançamento futuro durante a Joanne World Tour,[9] porém, numa entrevista concedida à publicação Entertainment Weekly, Gaga afirmou que, devido às restrições de produção da turnê, especificamente em relação à sincronização e às tecnologias presentes na digressão, não haveria material novo apresentado. Na mesma entrevista, foi revelado que a produção do novo álbum havia começado sequencialmente após a finalização de Joanne (2016), com Gaga dizendo que o álbum estava na fase inicial de composição.[10]
Falando sobre o álbum anterior Joanne, Gaga admitiu que era um álbum que ela fez para o pai, tentando curar o trauma dele e de sua família. Mais tarde, ela percebeu que "não pode consertar o pai" e chamou o álbum de "esforço fútil" para curá-lo. Seu desapontamento a levou a depressão e tabagismo, e escrever Chromatica era o seu caminho para a cura.[11] A cantora acrescentou mais tarde que seus relacionamentos fracassados também serviram de inspiração para escrever novas músicas,[11] e falou sobre como ela estava em "um lugar muito escuro" quando começou a trabalhar nelas.[12]
Desenvolvimento e gravação
[editar | editar código-fonte]Nos primeiros sete meses de 2018, Gaga foi vista em vários estúdios de gravação em Los Angeles e Nova York. As sessões de gravação anteriores foram atribuídas ao trabalho de pós-produção da trilha sonora de A Star Is Born, de Bradley Cooper, um remake do filme de 1937 com o mesmo nome em que ela é a personagem principal. As sessões de gravação posteriores foram atribuídas principalmente à produção adicional para o Chromatica. O produtor BloodPop, que co-produziu todas as músicas da edição padrão do álbum de estúdio anterior de Gaga, Joanne (2016), compartilhou em várias plataformas de mídia social que ele e Gaga estavam gravando na propriedade da cantora em Malibu com o produtor de música eletrônica alemão Boys Noize.[13] O BloodPop continuou a publicar atualizações semelhantes durante todo o período de 2019 e janeiro de 2020, indicando que a produção continuou por quase três anos. Em julho de 2018, a produtora de música eletrônica Sophie confirmou que havia contribuído com o trabalho de produção para o próximo projeto, mas não sabia se sua colaboração faria o corte final.[14]
Em uma entrevista com Zane Lowe, do Beats 1, Gaga confirmou que o álbum será um disco de dança, dizendo: "Nós estamos definitivamente dançando ... coloquei todo o meu coração, toda a minha dor, todas as minhas mensagens do outro reino que eu ouvi falar ... do que eles disseram-me para contar ao mundo e eu coloco na música que eu acredito ser tão divertida e você sabe, energeticamente muito pura. Eu quero que as pessoas dancem e se sintam felizes. Eu gostaria de lançar uma música que seja uma grande parte do mundo e quem ouvir tornará a música parte de suas vidas diárias e os fará felizes todos os dias."[15] Ela falou também como sua intuição evoluiu desde a produção de seu último álbum, especialmente seu lado "real" e o "honesto".[15] Gaga também entrou em grandes detalhes sobre como o processo colaborativo de criação do álbum a ajudou a superar suas lutas internas:
“ | Fizemos muitas gravações na minha casa de estúdio. Eu tenho uma casa onde era o velho estúdio de Frank Zappa, tem uma sala de estar, é um grande estúdio, é lindo. E quando eu estava na varanda, do lado de fora da cozinha, Bloodpop subia e ele dizia: 'Ok, vamos lá, já chega de varanda', e eu chorava e dizia: 'Eu estou infeliz, estou triste, estou deprimida', e ele dizia: 'Eu sei, e agora vamos fazer música'. E então eu descia as escadas e escrevia. Este álbum é uma demonstração não apenas de como você pode reformular a maneira como vê o mundo, mas prometo e espero que o amor que estava ao meu redor no processo de criação deste álbum seja algo que as outras pessoas sintam, que eles saibam artisticamente, tipo, você sabe como são os produtores, se um cara está trabalhando em algo ou uma garota está trabalhando em algo, eles não querem que mais ninguém trabalhe nele, eles não querem compartilhar, todo mundo fica arrogante, mas nessa produção não havia nada disso. Esse disco foi repassado para tantas pessoas diferentes, havia tantas interações diferentes dessas músicas porque todos queríamos que fosse perfeita e literalmente ninguém se importava em colocar suas impressões digitais mo disco, desde que fosse a coisa mais legal que pudéssemos dar ao mundo e que era significativo, autêntico e completamente eu nele."[15] | ” |
"Farei o que for preciso para fazer o mundo dançar e sorrir ... Quero lançar um disco que force as pessoas a se alegrarem, mesmo nos momentos mais tristes... Se você estiver com dor e ouvindo essa música, saiba que eu sei como é sentir dor. E sei como é também não deixar isso arruinar sua vida".
— Gaga em uma entrevista à Paper sobre seu objetivo com o álbum .[16]
Em uma entrevista com Justin Moran, da revista Paper, lançada em março de 2020, Gaga falou longamente sobre vários tópicos, incluindo o processo de gravação do Chromatica, e confirmou que o BloodPop era o "centro" e seu "núcleo" de produção ao criar o álbum e que ele teve uma mão na criação de todas as faixas.[16] Gaga trabalhou com uma grande variedade de produtores, como Burns, Axwell, da Swedish House Mafia, Skrillex, Madeon, Ryan Tedder, Justin Tranter, Tom Norris, Madison Love, Tchami, Benjamin Rice e Rami Yacoub,[17][18] para criar um álbum descrito como uma "tapeçaria eletrônica" de Moran.[16] Ao discutir a grande atmosfera colaborativa que envolveu a produção do álbum, Gaga disse: "É fácil entrar em um computador e encontrar um loop legal, mas os produtores com quem trabalho não funcionam dessa maneira. Quando inspirados, eles abordam coisas".[16] Mais tarde, ela acrescentou dizendo que "nunca tinha visto tantos produtores dispostos em contribuir" e que "todo mundo estava a serviço da música." Segundo Gaga, a colaboração dos produtores musicais lhe fez sentir amada e se inspirar na melhor maneira possível para elaborar um álbum de boa interpretação para o público.[11]
Gaga colaborou com Elton John na música "Sine from Above". Falando sobre o trabalho deles juntos, ela o descreveu como seu “mentor” e explicou como ele desempenhou um papel significativo em seu caminho para a recuperação: "Elton sempre me desafiou realmente a cuidar de minha arte e a cuidar de mim mesma. E eu realmente, realmente honro ele. Ele é tão, tão especial. E eu não posso te dizer o quão importante na minha vida ele tem sido para me mostrar que você pode seguir todos os caminhos na vida e... ser autêntico e ser você mesmo e fazer coisas boas pro mundo, sempre se cuidando."[19] O álbum também inclui uma colaboração com Ariana Grande na faixa "Rain on Me", a quem Gaga descreveu como "uma artista [similar a ela] que havia passado um imenso trauma enquanto aos olhos do público ", e que isso as uniu para a criação da música.[16][20] Gaga colaborou com o grupo feminino de k-pop Blackpink em uma música intitulada "Sour Candy". Em uma entrevista para o site de entretenimento japonês TV Groove, Gaga afirmou: "Quando eu liguei e perguntou se elas queriam escrever uma música comigo, elas ficaram tão felizes e motivadas." Gaga também contou que queria "exaltar" o poder artístico do grupo sul-coreano. As cantoras do grupo cantam em inglês e coreano na música.[12]
Composição
[editar | editar código-fonte]Conteúdo lírico e estrutura musical
[editar | editar código-fonte]O álbum é dividido em três segmentos únicos e começa com um arranjo de orquestra, "Chromatica I", que a cantora descreveu da seguinte maneira: "O início do álbum simboliza para mim o início da minha jornada para a cura. Esse arranjo de cordas leva-me direto para o túmulo, você sente esse tipo de destruição que é o que acontece se eu enfrentar todas as coisas que me assustam. Ele está preparando o terreno para uma experiência mais cinematográfica com este mundo, e é assim que entendo as coisas".[11] Esse tema continua na música "Alice", com a frase "Meu nome não é Alice, mas continuarei procurando o País das Maravilhas", o que significa que a cantora não está desistindo, ela "não está jogando a toalha". A música fala sobre doença mental[11] e a luta de Gaga para encontrar um lugar onde ela pertence. Em comparação com "Gypsy Woman" de Crystal Waters, é uma dança pós-delírio dos anos 2000, house e música eletrônica que seguem uma batida EDM dos anos 90 com bumbo e sintetizadores cintilantes que Gaga usa suas notas mais leves.[21]
"Stupid Love" é uma música dance-pop[22] e electropop,[23][24] que trata da "loucura alegre de amar alguém" e de reunir coragem para amar novamente depois de um separação.[25] "Rain on Me" contém elementos de house,[26][27] enquanto mistura vários gêneros, incluindo dance-pop,[28] música disco e eletropop.[29] Apresenta uma produção otimista que consiste em uma batida de disco de sintetizador, palmas cativantes de sintetizador, linhas de baixo constantes, batidas de guitarra funk e sintetizadores de rolamento.[30][31][32][33] A música fala sobre "perseverar através de dificuldades" e cura, e usa a metáfora da chuva para o álcool usado para entorpecer a dor. Foi descrito por Gaga como uma "celebração de todas as lágrimas": "Sentei-me com Ariana e conversamos sobre nossas vidas. São duas mulheres conversando sobre como seguir em frente e como agradecer pelo que fazemos. Em termos vocais, inclui a entrega robótica de palavras faladas de Gaga, oitava "assinatura" de Grande, e os dois "cantando" suas linhas no refrão final.[34]
"Free Woman" é um hino eufórico de Eurodance[35]e house[36]e foi comparado a "Love is Free" por Robyn & La Bagatelle Magique.[37] A música apresenta a cantora recuperando sua identidade e gênero após um ataque sexual[38] com um coro "empolgante", uma batida eletrônica "divertida",[39] melodia "cativante", uma queda no EDM,[40] e um gospel midtempo a partir de uma linha de teclado. Gaga falou sobre a origem da música, dizendo que "veio do pensamento de que em alguns dias eu ia morrer. Eu pensava 'vou morrer logo, então é melhor eu dizer algo importante'. Agora eu ouço e sei que vou viver". A música aborda sua necessidade de estar com alguém "para sobreviver" enquanto tenta ser uma mulher livre, um tópico que ela discute na letra "Não sou nada sem uma mão firme".[16] "Fun Tonight" continua a Eurodançe de seu antecessor, além de incluir gêneros de eletropop e dance music, com uma queda no EDM. É classificado como um "hino de separação" com menções de fama e paparazzi. A música apresenta um "melancólico" com uma apresentação vocal "emocional" de Gaga, onde Gaga usa falsete no refrão.[41] Segundo Gaga, é sobre como houve muitas noites em que as pessoas que a amavam tentavam fazê-la sorrir ou ficar otimistas, mas ela não tinha capacidade de ser feliz ao vê-la refletir sobre a desconexão entre seu poder profissional e tristeza pessoal. Também foi descrito como uma conversa entre Stefani Germanotta e Lady Gaga.
Uma nova orquestra começa em "Chromatica II" e desvia para "911",[38] uma música que trata do medicamento antipsicótico da cantora.[11] Comparada ao Daft Punk, a música apresenta Gaga usando efeitos vocais robóticos e monótonos[42] ao longo de um techno robo-funk, sintetizadores industriais e um refrão "trippy". Nos versos, Gaga lista como as doenças mentais afetaram o mundo ao seu redor, enquanto os coros vêm reconhecendo completamente a sua importância. Em "Plastic Doll", Gaga confronta como ela é objetivada,[36] comparando-se a uma barbie pela maneira como os outros a trataram. Um eurodance cativante e uma música disco, apresenta uma produção enérgica e cintilante contendo snaps de bateria "sintéticas", onde ela entrega um falsete angustiado. "Sour Candy", a colaboração de Gaga com Blackpink, apresenta as cantoras se dirigindo a um amante em potencial.[43] A música é multilíngue e contém inglês e coreano[44] e o doce azedo é usado como uma metáfora de como as cantoras funcionam em um relacionamento.[45] É uma mistura de vários gêneros, incluindo dance-pop, electropop, e batida eletrônica.[46] "Enigma" enfatiza o desejo de mistério de Gaga. Na letra, Gaga diz a um amante que ela pode ser qualquer coisa que eles desejarem. A música apresenta uma produção de eletropop, incluindo cordas de corneta, sintetizadores dos anos 80, vocais "altos" e um cenário "funky" da década de 1990 enquanto o meio do refrão apresenta chutes de bateria.[47] "Replay" é electropop, contém elementos de deep house, sintetizadores de disco e vocais fantasmagóricos. Gaga aborda seu passado e tendo um relacionamento prejudicial consigo mesma.
"Chromatica III", um arranjo "dramático",[36]foi comparado aos trabalhos de Hans Zimmer e entra na colaboração de Gaga com Elton John, "Sine from Above", que fala sobre o poder curativo da música[11] e o relacionamento de Gaga com um poder superior.[48] Influenciado pela eletrônica, combina vários gêneros, incluindo electropop,[49] Eurodisco, dance-pop, trance, e house music, enquanto também apresenta sintetizadores de transe, uma batida inflada por panpipe e inclui um detalhamento de bateria e baixo no final da música. "1000 Doves", uma música trance, contém sintetizadores "cintilantes", uma batida de casa conduzida por piano e vocais de fundo "etéreos". Um grito "gracioso" por ajuda, Gaga professa seu amor por seus fãs, querendo que eles a vejam como humana. "Babylon", é uma faixa com influências de disco dos anos 90 e hi-NRG sobre fofocas, algo que "costumava dirigir" a vida da cantora e a fazia se sentir "pequena e encadeado".[11] A música recebeu comparações com "Vogue" de Madonna.[50] A Target e a edição de luxo internacional contêm a faixa bônus "Love Me Right", uma música "vulnerável", que é diferente do que está na edição padrão do álbum.[51]
Título, capa e temática
[editar | editar código-fonte]Falando sobre o título do álbum, Gaga afirmou: "Eu moro em Chromatica, é onde moro. Entrei no meu quadro. Encontrei a Terra, eu a apaguei. A Terra foi cancelada. Eu moro em Chromatica". Uma capa temporária foi lançada juntamente com a pré-venda do álbum, mostrando um símbolo sobre um fundo rosa. A cantora explicou que a capa "tem uma onda senoidal, que é o símbolo matemático do som. E, para mim, o som é o que me curou no meu período de vida, e me curou novamente fazendo esse disco, e é realmente isso que Chromatica tem tudo a ver".[52] Gaga também confirmou como surgiu o conceito do planeta Chromatica, dizendo:
“ | BloodPop trouxe isso à tona, e conversamos sobre como Chromatica era essencialmente independente quando você o olha pela primeira vez, parece ser sobre cores e todas as cores diferentes, e também a música é feita em uma escala cromática, entende? Então, são todas as cores, todos os sons, você sabe, então nós estamos falando sobre inclusão e vida e também muito do que vemos ao nosso redor e o que estamos experimentando é matemática, que é muito parecida com música, e som também é matemática. Então conversamos sobre isso, e eu meio que voltei e disse: 'Ok, bem, sim, é inclusividade, mas é realmente uma maneira de pensar', sabe, não é apenas 'Oh, Chromatica, nós estamos sendo inclusivos com todas as cores, todas as pessoas' e quando digo: 'todas as cores, todas as pessoas', quero dizer muito mais do que poderíamos imaginar".[52] | ” |
Em 5 de abril de 2020, a capa oficial do álbum foi revelada. Ela mostra a cantora com cabelo "rosa algodão-doce", vestindo um "macacão metálico com espigões e pregos saindo dele", "um par de botas de plataforma com uma presa e uma faca sendo seus saltos" e uma "manga cobrindo seu ombro até a ponta dos dedos coberta de espigões" em uma de suas mãos. Ela está presa a uma grande grade de metal iluminada por luz "neon rosa quente".[53][54][55] Trey Alston, da MTV, descreveu a arte da capa como "parte Mad Max, Mortal Kombat e fantasia cyber-punk",[56] enquanto Hilary Hughes, da Billboard, também encontrou inspiração nos filmes da franquia Alien.[55]
Lançamento
[editar | editar código-fonte]Em resposta aos relatos de tabloides que afirmavam que ela estava grávida, Gaga publicou, em sua conta do Twitter, um tweet no qual dizia: "Rumores de que estou grávida? Sim, estou grávida do #LG6".[57][58][59] Diversos outros veículos de mídia especularam que a publicação fazia alusão de um novo álbum dentro do período de nove meses, mas não ocorreu. Em outubro de 2019, fez uma piada na mesma rede social afirmando que o álbum se chamaria Adele.[60][61][62] No dia 21 de Janeiro, a faixa "Stupid Love" vazou completa no Twitter estando na lista de assuntos mais comentados da rede social em diversos países, o vazamento seria o que hoje é o primeiro single do álbum. Em janeiro de 2020, veículos de comunicação relataram que o single principal do álbum seria lançado em fevereiro, com o álbum sendo lançado meses depois.[63]
Em 2 de março de 2020, Gaga anunciou que o álbum se chamaria Chromatica e que seria lançado em 10 de abril de 2020. A pré-encomenda do álbum foi disponibilizada com o anúncio e com uma capa temporária.[64][65] Porém, em 24 de março, Gaga anunciou em um comunicado no Instagram e em outras plataformas que o lançamento seria adiado para o final daquele ano devido à pandemia de COVID-19.[66] Mais tarde, ela explicou sua decisão: "Tem sido um momento muito difícil para muitas pessoas, e paramos a produção do disco e tudo o que estávamos fazendo, porque eu realmente queria ser mais específica em um ponto. Eu queria fazer algo para ajudar o mundo, muito focada. E trabalhar com a Organização Mundial de Saúde e o Global Citizen [na série de concertos virtuais, Together at Home] foi uma maneira de eu falar sobre bondade e as coisas em que acredito, de uma maneira muito focada, em oposição a uma maneira mais abstrata, que para mim é o que é o Chromatica."[67] Em 06 de maio de 2020, Gaga publicou em suas redes sociais a nova e definitiva data de lançamento do álbum, que seria 29 de maio de 2020.[68]
Promoção
[editar | editar código-fonte]Em 26 e 28 de maio de 2020, Gaga e Ariana Grande apareceram em vídeos simulados de atualização do clima em parceria com o The Weather Channel, para promover seu dueto, "Rain on Me".[69][70] Juntando-se à Adobe e ao Live Nation Entertainment, Gaga anunciou duas competições online com um grande prêmio em dinheiro de US$ 10.000 para o participante que projetasse e criasse um pôster inspirado em "Rain on Me ", usando aplicativos criativos da Adobe.[71][72] Em agosto de 2020, Gaga apresentou um programa de rádio semanal na Apple Music, chamado Gaga Radio, no qual ela falou sobre suas inspirações para o álbum e apresentou mixagens exclusivas de DJs em cada edição.[73] Seus convidados incluíam BloodPop, Burns, Elton John, Blackpink e Tchami, com alguns "superfãs" sendo incluídos para ligações rápidas do FaceTime durante o episódio final.[74] Em 28 de agosto de 2020, um remix de "Free Woman" de Honey Dijon foi lançado para celebrar o último episódio da Gaga Radio.[75][76]
Em setembro de 2020, durante uma entrevista para a Billboard, Bobby Campbell, empresário da cantora, afirmou que Gaga iria se apresentar no iHeartRadio Music Awards de 2020 e no Coachella Valley Music and Arts Festival de 2020, e eles também tinham planos de gravar mais videoclipes, junto com algumas campanhas de marca, mas todas foram adiadas ou canceladas devido à pandemia de COVID-19. Em 17 de setembro, Gaga apresentou uma versão em piano de "Sine from Above" na campanha da nova fragrância da empresa Valentino, "Voce Viva".[77] Em dezembro, a Oreo lançou uma linha colaborativa de biscoitos Golden Oreo de cor rosa com relevos nos biscoitos inspirados no Chromatica.[78] Em abril de 2021, Gaga fez parceria com a marca de champanhe Dom Pérignon e apareceu em um anúncio filmado por Nick Knight, que incluía trechos de "Free Woman".[79]
Singles
[editar | editar código-fonte]"Stupid Love" foi lançado como o lead single do álbum em 28 de fevereiro de 2020.[80] Recebeu resposta positiva dos críticos de música, que a compararam favoravelmente aos trabalhos anteriores da cantora.[81][82] Comercialmente, tinha uma posição de pico número cinco nos EUA e no Reino Unido.[83][84] O videoclipe da música foi dirigido por Daniel Askill e foi lançado no mesmo dia que o single.[85][86] A versão remix da música intitulada "Stupid Love (Vitaclub Warehouse Mix)" foi lançada como single em 15 de maio de 2020.[87]
"Rain On Me" foi lançado como o segundo single do álbum à meia-noite de 22 de maio de 2020.[88] A música recebeu elogios pelas habilidades vocais de Gaga e Ariana Grande, e por sua natureza edificante.[89][90][91] O videoclipe que acompanha o single foi dirigido pelo cineasta Robert Rodriguez, e foi lançado na tarde do mesmo dia.[92][93] A música se tornou um sucesso depois de alcançar o número 1 em países como Canadá, Estados Unidos, Irlanda e Reino Unido, além de ter entrado no top 10 na Alemanha, Austrália, Finlândia, Itália, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Suíça, entre outros.[94][95][96] Especificamente, nos Estados Unidos, "Rain on Me" impulsou uma série de registros, entre eles a primeira mulher a estrear uma colaboração diretamente no topo da Billboard Hot 100. Também se tornou o quinto número 1 de Gaga no país e o quarto de Grande.[97]
"911" foi lançada oficialmente como o terceiro single do álbum em 25 de setembro de 2020 nas rádios da Itália. O anúncio de que a canção iria ser single foi feita pelo produtor Madeon em 11 de setembro para o MDM Electro,[98] mais tarde, em um entrevista concedida para Billboard, Gaga revelou ter gravado um videoclipe para a canção em agosto.[99] O videoclipe foi lançado uma semana antes, em 18 de setembro, como um curta-metragem e teve a direção do cineasta Tarsem Singh.
"Free Woman" foi enviada para as rádios francesas em 13 de abril de 2021, sendo lançada como o quarto single do álbum. A versão enviada foi de 3 minutos e 11 segundos, sendo incluída na programação das rádios da França.[100]
Promocionais
[editar | editar código-fonte]"Sour Candy" foi anunciada oficialmente em 22 de abril de 2020, quando Gaga postou a tracklist do álbum Chromatica.[101][102] O lançamento da música foi anunciado por Gaga através de suas redes sociais um dia antes do lançamento do Chromatica.[103] A música foi lançada em 28 de maio de 2020 sem qualquer aviso prévio depois que vazou no Twitter na noite anterior.[5][104] A música então foi anunciada como single promocional do álbum em 29 de maio de 2020, através da Interscope Records.
Performances ao vivo e turnê
[editar | editar código-fonte]Em 30 de agosto de 2020, Gaga performou um medley com canções do álbum no MTV Video Music Awards de 2020, começando a apresentação com "Chromatica II" e "911". A performance começou com Gaga deitada em um sofá, assistindo a uma cerimônia do VMA dos anos 90. Ela então deslizou por um poste para uma sala cheia de manequins nus enquanto "Chromatica II" estava tocando. Enquanto os instrumentais seguiam para "911", ela se juntou a seus dançarinos de apoio para a apresentação coreografada. Após cantar "911", Gaga inicia a apresentação de "Rain on Me" com Ariana Grande estando presente também para o dueto. Por fim, Gaga apresenta uma versão em piano de "Stupid Love" e finaliza a performance cantando a versão dançante da música. Durante toda a performance, Gaga utilizou máscara facial, em respeito às recomendações sanitárias da Organização Mundial da Saúde (OMS).[105]
Gaga também embarcará na turnê The Chromatica Ball para promover o álbum.[106] A série de concertos para estádios terá duração de seis datas e passará por Paris, Londres, Boston, Toronto, East Rutherford, e Chicago, entre 25 de julho de 2021 à 27 de agosto do mesmo ano. Originalmente, a turnê estava programada para começar em 24 de julho de 2020 e terminar em 19 de agosto de 2020.[107] Mas, no final de junho, Gaga postou em suas redes sociais que o The Chromatica Ball foi adiado para julho e agosto de 2021, por conta da Pandemia de COVID-19.[108] Em junho de 2021, a turnê mais uma vez foi remarcada, desta vez para o verão de 2022 devido a pandemia.[109]
Recepção
[editar | editar código-fonte]Críticas profissionais
[editar | editar código-fonte]Críticas profissionais | |
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Pontuações agregadas | |
Fonte | Avaliação |
Metacritic | 79/100[110] |
Avaliações da crítica | |
Fonte | Avaliação |
Allmusic | |
Attitude | 8 / 10[111] |
Entertainment Weekly | A-[112] |
Evening Standard | [113] |
NME | [114] |
Rolling Stone | [115] |
The A.V. Club | B[116] |
The Guardian | [35] |
The Independent | [37] |
The Times | [117] |
Us Weekly | [118] |
Em termos gerais, o Chromatica foi aclamado por críticos especializados. No site Metacritic, ele alcançou 79 pontos em 100 com base em 22 resenhas profissionais, tornando-o o álbum mais bem classificado da artista.[110] No site Album of the Year, obteve 75 pontos em 100 com base em 19 avaliações. Stephen Thomas Erlewine, da Allmusic, classificou-o em 4 de 5 estrelas e disse que “o Chromatica ignora totalmente a armadilha e qualquer outra tendência dos anos 2010 e oferece muitas canções disco e house, estilos que não estão apenas na sua zona de conforto, mas também permita-lhes explorar livremente a dor e a perda. Gaga pode ter perdido o apetite por ser estranhamente provocadora, mas ela aprendeu a moldar sua música, e é isso que faz do Chromatica um de seus álbuns mais consistentes e satisfatórios”. Leah Greenblatt, da Entertainment Weekly, classificou-a como A- (denotando excelente o sistema americano) e descreveu-o como "uma tempestade de geada ousada que representa uma fuga da tristeza, do mal e do comum, transmitida à velocidade da luz".[112] Will Hodgkinson, do jornal The Times, classificou-o em 4 de 5 estrelas e afirmou que "Gaga oferece músicas cheias de ganchos, melodia e vitalidade".[117] Chuck Arnold do The New York Post disse que "A dança de futurismo de Chromatica leva você para aquele lugar na galáxia de sua mente, onde os clubes estão ainda em funcionamento dentro da quarentena".[119] A revista Attitude classificou-a em 8 de 10 e escreveu que “é um álbum que combina uma nova evolução artística com um retorno complacente para os fãs ao que Gaga sabe fazer melhor e depois de experimentar sua imagem pública nos últimos anos, Chromatica mostra que a Gaga, que é uma estrela pop, ainda está no auge".[111] Annie Zaleski, da revista Time, disse que "Chromatica é, de várias maneiras, ideal para tocar em locais públicos, como clubes e festas, pois a música celebra o poder de se sentir vulnerável com outras pessoas. A profunda conexão emocional de Gaga com o álbum, assim como seu compromisso e gentileza, fazem dela uma experiência auditiva ainda mais rica em qualquer condição. Considere o Chromatica a trilha sonora das festas mais épicas de 2020".[120]
Da mesma forma, Alexandra Pollard, do The Independent, classificou-o com 4 estrelas em 5 e sustentou que a voz de Gaga é "mais rica e estridente do que nunca, e quanto mais desesperada a letra, mais as melodias florescem", acrescentando que "Chromatica é extravagante e às vezes pretensioso, mas certamente se revelará ao longo do tempo".[37] Patrick Gomez do The A.V. Club disse que "enigmático é uma palavra que descreve Gaga muito bem, suas decisões podem ser confusas, e não todas as músicas no álbum são hits, mas surpreendentemente é isso que faz dela emocionante e nos deixa querendo mais, por isso, embora Gaga ainda não saiba quem ela é, ainda é agradável vê-la descobrir".[116] Kory Grow, da revista Rolling Stone, classificou-o em 4 de 5 estrelas e escreveu que "em Chromatica, Gaga revela todas as facetas que fizeram as pessoas se apaixonarem por ela em primeira instância: ela é romântica, excessivamente teatral, verdadeira, focada, paqueradora e, acima de tudo, uma mulher que precisa se curar após ter sido ferida tantas vezes. Seu objetivo pode continuar sendo apenas dançar, mas agora ela parece mais transparente e mais humana do que durante The Fame Monster (2009)".[115] Lauren Álvarez de Forbes comentou que "o álbum não é apenas cheio de uma mistura perfeita de ritmos de dança cativante e dramática, também mostra a vulnerabilidade de Gaga sem filtros. O álbum em si é coeso e marcado por fortes confissões sobre saúde mental e auto-estima. O valor em suas letras, o esforço para alcançar a perfeição com tons de eletropop e a transição entre as músicas fazem dele o álbum pop mais sólido do ano; Gaga não apenas revisita seu começo como artista, mas também lembra aos fãs de música pop quanta vulnerabilidade e realidade o gênero carece, algo que é muito difícil para um artista pop alcançar hoje".[121]
David Smyth, do Evening Standard, classificou-o em 4 de 5 estrelas e afirmou que "na ausência de clubes, o Chromatica traz a pista de dança para você. As únicas pausas para respirar são três breves interlúdios orquestrais. Fora isso, as batidas da casa são implacáveis, os sons eletrônicos são orgulhosamente maximalistas, e Gaga percorre todo o caminho com sua ampla gama vocal para invocar divas dos anos 90 em músicas como o hino poderoso 'Free Woman' e o efervescente colaboração com Blackpink, 'Sour Candy'. Embora Ariana Grande e Elton John também estejam presentes, este é o show de Gaga".[113] Evan Sawdey, do PopMatters, declarou que "o Chromatica é o álbum mais vívido e consistente que Gaga fez desde Born This Way (2011), aproveitando todas as coisas boas de seu início no dance pop e dando um toque novo".[122] Michael Cragg do The Guardian classificou em 4 de 5 estrelas e elogiou a profundidade dos temas tratados nas canções, dizendo que "Chromatica explora o que está dentro sem terminar a festa".[35] Da mesma forma, Hannah MyIrea, da revista NME, deu a ela 4 estrelas de 5 e comentou que "em Chromatica, Gaga está totalmente comprometida em fazer um álbum pop puro, o álbum é cheio de refrões cativantes e produção brilhante, mas vai muito além disso. Você certamente percebe que o álbum é sobre curar e ser corajoso. Com melodias inspiradoras e letras esperançosas, Chromatica é uma celebração e ela é muito boa nisso".[114]
Reconhecimento
[editar | editar código-fonte]Nos Estados Unidos, o Chromatica estreou em primeiro lugar na Billboard 200, com 274.000 unidades vendidas e se tornou o sexto álbum de Gaga no topo da lista. Como resultado, Gaga também se tornou a artista feminina mais rápida a alcançar seis álbuns número 1 (9 anos e 2 dias), um recorde anteriormente mantido por Taylor Swift (10 anos e 9 meses). Ela também foi a oitava mulher em toda a história a colocar seis de seus álbuns no topo da lista. Da mesma forma, marcou a maior estreia de um álbum feminino em 2020 e o quinto geral.[123]
No Reino Unido, o Chromatica estreou em primeiro lugar na parada de álbuns do Reino Unido, com 53.000 unidades vendidas, marcando a maior estreia de vendas em 2020 e dando a Gaga seu quinto álbum número 1. Esse número foi mais do que ela vendeu. O resto dos top 10 daquela semana combinaram e foi a maior estreia do álbum feminino desde Thank U, Next (2019) da Ariana Grande.[124] Na Irlanda, ela também estreou no número 1 e vendeu mais do que o resto da semana no top 5, ganhando Gaga seu quarto número 1.[125] Na França, alcançou o primeiro lugar e se tornou o terceiro álbum de Gaga a alcançá-la, tornando-a a terceira artista internacional feminina a alcançar esse valor, depois de Madonna e Céline Dion. Na Holanda, o Chromatica se tornou o primeiro álbum de Gaga a alcançar o número 1, enquanto na Finlândia e na Itália foi o segundo depois de The Fame Monster (2009) e Born This Way (2011), respectivamente. Na Austrália e Nova Zelândia, o Chromatica estreou no topo de suas respectivas paradas e se tornou o quarto álbum de Gaga a alcançar o topo nos dois países.
Alinhamento de faixas
[editar | editar código-fonte]N.º | Título | Compositor(es) | Produtor(es) | Duração | |
---|---|---|---|---|---|
1. | "Chromatica I" |
|
1:00 | ||
2. | "Alice" |
| 2:57 | ||
3. | "Stupid Love" |
| 3:13 | ||
4. | "Rain on Me" (com Ariana Grande) |
| 3:02 | ||
5. | "Free Woman" |
|
|
3:11 | |
6. | "Fun Tonight" |
|
|
2:53 | |
7. | "Chromatica II" |
|
|
0:41 | |
8. | "911" |
|
|
2:52 | |
9. | "Plastic Doll" |
|
|
3:41 | |
10. | "Sour Candy" (com Blackpink) |
|
|
2:37 | |
11. | "Enigma" |
|
|
2:59 | |
12. | "Replay" |
|
|
3:06 | |
13. | "Chromatica III" |
|
|
0:27 | |
14. | "Sine from Above" (com Elton John) |
|
|
4:04 | |
15. | "1000 Doves" |
|
|
3:35 | |
16. | "Babylon" |
|
|
2:41 | |
Duração total: |
49:59 |
Faixas bônus da Target | ||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
N.º | Título | Compositor(es) | Produtor(es) | Duração | ||||||
17. | "Love Me Right" |
|
|
2:51 | ||||||
18. | "1000 Doves" (Piano Demo) |
|
|
|||||||
19. | "Stupid Love" (Vitaclub Warehouse Mix) |
| 3:41 | |||||||
Duração total: |
52:20 |
Faixas bônus da versão deluxe japonesa[126] | ||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
N.º | Título | Compositor(es) | Produtor(es) | Duração | ||||||
20. | "Stupid Love" (Ellis Remix) |
| 4:11 | |||||||
Duração total: |
56:31 |
- Notas
↑ [a] significa um co-produtor.
↑ [b] significa um produtor adicional.
↑ [c] significa um produtor vocal.
↑ [d] Não há créditos conhecidos para as três (quatro) faixas bônus na International Deluxe Edition (Japanese Deluxe Edition), pois o livreto do álbum não contém a letra nem os créditos das faixas bônus.
Desempenho nas tabelas musicas
[editar | editar código-fonte]Tabela musical (2020) | Melhor posição |
---|---|
Austrália (ARIA)[127] | 1 |
Bélgica (Ultratop de Flandres)[128] | 3 |
Bélgica (Ultratop de Valônia)[128] | 2 |
Países Baixos (MegaCharts)[129] | 1 |
França (SNEP)[130] | 1 |
Alemanha (Offizielle Top 100)[131] | 3 |
Irlanda (Official Charts Company)[132] | 1 |
Itália (FIMI)[133] | 1 |
Japão (Billboard Japan)[134] | 3 |
Japão (Oricon)[135] | 3 |
Lituânia (AGATA)[136] | 1 |
Nova Zelândia (RMNZ)[137] | 1 |
Noruega (VG-lista)[138] | 3 |
Escócia (Scottish Albums Chart)[139] | 1 |
Suécia (Sverigetopplistan)[140] | 2 |
Reino Unido (UK Albums Chart)[141] | 1 |
Históricos de lançamentos
[editar | editar código-fonte]País | Data | Formato(s) | Versão | Gravadora | Ref. |
---|---|---|---|---|---|
Vários | 29 de maio de 2020 | Padrão | Interscope | [142][143] | |
CD |
|
[144][145] |
Referências
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