Saltar para o conteúdo

Chico Pinheiro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A versão imprimível já não suportada e pode apresentar defeitos de composição gráfica. Atualize os favoritos do seu navegador e use a função de impressão padrão do navegador.
 Nota: Se procura o guitarrista, veja Chico Pinheiro (músico).
 Nota: Se procura o professor do Ceará, veja Professor Pinheiro.
Chico Pinheiro
Chico Pinheiro
Chico Pinheiro em 2014
Nome completo Francisco de Assis Pinheiro
Nascimento 17 de junho de 1953 (71 anos)
Santa Maria, RS
Nacionalidade brasileiro
Ocupação
Cônjuge Carla Vilhena (c. 1993; d 2008)
Atividade Década de 1980–presente
Trabalhos notáveis

Francisco de Assis "Chico" Pinheiro (Santa Maria, 17 de junho de 1953) é um jornalista e apresentador de televisão brasileiro.

Biografia

Chico nasceu no Rio Grande do Sul e ainda bebê sua família voltou para Minas Gerais. Seu pai, Antônio Pinheiro, foi vereador em Belo Horizonte por cinco mandatos consecutivos. Formou-se em jornalismo pela PUC Minas e começou sua carreira no Diário de Minas. Ainda em Minas Gerais, passou pelo Jornal do Brasil e pela Globo Minas.

No final de 1989, transferiu-se para São Paulo, contratado pela TV Bandeirantes. Inicialmente, editou e apresentou diariamente o programa Canal Livre, então de perfil comunitário, além de fazer comentários políticos no telejornal local noturno da emissora. Em 1992, coordenou a cobertura da segunda visita do Papa João Paulo II ao Brasil. No mesmo ano, recebeu um prêmio da APCA pela cobertura do impeachment de Fernando Collor.[1] Ainda na Bandeirantes, foi âncora do Jornal da Noite (1992-1993), do Jornal de Domingo (1993) e do Jornal da Band (1993-1995).

Em 1995, assumiu o cargo de diretor de jornalismo da Rede Record e âncora do Jornal da Record, principal telejornal da emissora. No dia 12 de outubro, um pastor da Igreja Universal do Reino de Deus chutou uma imagem de Nossa Senhora de Aparecida durante um programa religioso na madrugada do canal. O episódio levou Chico Pinheiro a entrar em desacordo com a direção da rede, o que resultou na sua demissão e a Rede Record alegou que Chico cometeu "infração da ética profissional" ao colocar no principal telejornal da emissora uma reportagem sobre o famoso caso Chute na Santa. Logo em seguida, em 1996, transferiu-se para a Rádio CBN, ocupando o cargo de apresentador do Jornal da CBN. Permaneceu na rádio até 1997.[2]

Ainda em 1996, Chico Pinheiro foi convidado a retornar à Rede Globo, agora na Globo São Paulo, para ocupar os postos de apresentador do Bom Dia São Paulo e editor do Bom Dia Brasil, que estreava novo formato. Desde então, passou a apresentar, eventualmente, o Jornal Nacional e o Jornal da Globo. Em 1997, voltou a ganhar um prêmio da APCA, agora na categoria de melhor apresentador, por seu trabalho no Bom Dia São Paulo.[1]

Começou a apresentar o telejornal local SPTV 1º edição (1998 - 2011), na TV Globo São Paulo, e o programa Espaço Aberto, na Globo News, em 1998. No Espaço Aberto, já entrevistou grandes nomes da música popular brasileira. Em 2007, o programa foi reformulado e recebeu novo nome, Sarau. Durante a cobertura dos escândalos da prefeitura de São Paulo, Chico conseguiu uma entrevista exclusiva com Nicéia Pitta, exibida no Globo Repórter em março de 2000. Na entrevista, a ex-mulher do então prefeito Celso Pitta, relatou os principais detalhes do sistema de corrupção da administração paulista.[3]

Em setembro de 2011, deixou a bancada do SPTV 1º edição (onde formava dupla com Mariana Godoy) para assumir a do Bom dia Brasil, ao lado de Renata Vasconcellos, substituindo Renato Machado - que passou a ser correspondente-senior de Londres.[4]

Chico foi casado com a jornalista Carla Vilhena até maio de 2008, com quem teve três filhos. Tem também duas filhas do primeiro casamento, dentre elas a cantora Beatriz. Até março de 2010 os dois dividiam a bancada do SPTV Primeira Edição, quando Carla foi apresentar o Bom Dia São Paulo trocando de lugar com Mariana Godoy.

Chico é conselheiro benemérito e torcedor declarado do Clube Atlético Mineiro, além de ser conselheiro do Instituto Ayrton Senna.

No ano de 2003, assumiu a transmissão dos desfiles das escolas de samba de São Paulo, até 2009 ele narrou os desfiles ao lado da jornalista Renata Ceribelli. Em 2010 Cleber Machado voltou a ancorar as transmissões de São Paulo ao lado de Mariana Godoy, mas Chico continuou participando da transmissão, assumindo a esquina do samba, ficando neste cargo até o carnaval 2013. No carnaval de 2014, voltou a narrar os desfiles das escolas de samba de São Paulo, ao lado de Monalisa Perrone,[5] a dupla também permaneceu nos carnavais 2015, 2016, 2017 e 2018.

O jornalista comandou o Bom Dia Brasil entre 2011 e 2022, apresentando eventualmente o Jornal Nacional começando por 1996.[6][7] Em março de 2020, o jornalista é afastado da bancada do Bom Dia Brasil por pertencer ao grupo de risco da COVID-19. Desde então, o telejornal foi apresentado somente por Ana Paula Araújo. No dia 5 de julho de 2021, Pinheiro retorna ao comando da atração. Em abril de 2022, deixa o Bom Dia Brasil e a Rede Globo, para um ano sabático.[8]

No primeiro semestre de 2023 passa a integrar a equipe de jornalistas do ICL Notícias, canal virtual de notícias veiculado através do YouTube.[9]

Filmografia

Televisão

Ano Título Cargo Emissora
1979-1985 MGTV Repórter TV Globo Minas
1989-1992 Canal Livre Apresentador Rede Bandeirantes
1992-1993 Jornal da Noite
1993 Jornal de Domingo
1993-1995 Jornal da Band
1995 Jornal da Record RecordTV
1996-1998 Bom Dia São Paulo Rede Globo
1998-2011 SPTV
1998-2007 Espaço Aberto GloboNews
2007-2016 Sarau
2011-2022 Bom Dia Brasil Rede Globo

YouTube

Ano Título Cargo Canal
2023- ICL Notícias Apresentador Instituto Conhecimento Liberta

Prêmios

  • Prêmio APCA 1992 - Cobertura Impeachment de Fernando Collor[1]
  • Prêmio APCA 1997 - Apresentador do Bom Dia São Paulo[1]

Referências

  1. a b c d «Chico Pinheiro – Memória». Consultado em 16 de junho de 2021 
  2. «Opinião - Zapping - Cristina Padiglione: Chico Pinheiro chegou à Globo após contestar chute na santa, pela Record». F5. 29 de abril de 2022. Consultado em 30 de abril de 2022 
  3. «Chico Pinheiro». Memória Globo. Consultado em 26 de setembro de 2011. Arquivado do original em 24 de junho de 2012 
  4. «Confira novidades nos telejornais da Rede Globo a partir de setembro». redeglobo.globo.com. Consultado em 16 de junho de 2021 
  5. Rede Globo (28 de fevereiro de 2014). «Carnaval: Chico Pinheiro e Monalisa Perrone narram desfiles de São Paulo». 13h53. Consultado em 16 de janeiro de 2015 
  6. «Renata Vasconcellos funciona melhor quando apresenta o Jornal Nacional com Chico Pinheiro». Jornal Opção. 7 de janeiro de 2017. Consultado em 16 de junho de 2021 
  7. «Globo exclui Chico Pinheiro do rodízio de bancada do "Jornal Nacional"». tvefamosos.uol.com.br. Consultado em 31 de dezembro de 2018 
  8. «Jornalista Chico Pinheiro deixa a Rede Globo». Metrópoles. 29 de abril de 2022. Consultado em 29 de abril de 2022 
  9. «Chico Pinheiro está de volta ao ar, agora pelo YouTube». Folha de S. Paulo. 12 de abril de 2023. Consultado em 12 de julho de 2023 

Ligações externas

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre Chico Pinheiro:
Commons Categoria no Commons
Wikidata Base de dados no Wikidata
Ícone de esboço Este artigo sobre um(a) jornalista é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.


Precedido por
Dárcio Arruda
Apresentação do Jornal da Noite
1992 - 1994
Sucedido por
Carla Vilhena
Precedido por
Ferreira Martins
Apresentação do Jornal da Band
1993 - 1995
Sucedido por
Carla Vilhena
Precedido por
Carlos Oliveira
Apresentação do Jornal da Record
1995
Sucedido por
Adriana de Castro
Precedido por
José Roberto Burnier
Apresentação do Bom Dia São Paulo
1996 - 1998
Sucedido por
Carlos Nascimento
Precedido por
Carla Vilhena
Apresentação do SPTV
1998 - 2011
Sucedido por
César Tralli
Precedido por
Renato Machado
Apresentação do Bom Dia Brasil
2011 - 2022
Sucedido por
Ana Paula Araújo
Precedido por
Apresentação do ICL Notícias
2023 -
Sucedido por