Usuária:Tiff Lari/Testes/Julio Plaza
Julio Plaza
Resumo Julio Plaza/Introdução
atentar ao impacto da espanha franquista em seus deslocamentos e na sua obra. Se identificar, citar.
https://es.wikipedia.org/wiki/Archivo:Foto_castilla_63.jpg foto para usarmos Castilla 63
vocação de artista polivalente (p.36JULIO PLAZA POETICA POLITICA)
https://repositorio.unesp.br/bitstreams/0675df7c-ac2d-4c02-9270-bb55f3400d86/download p. 31 teve 1 filha com a Asins, depois vemos onde indicar
Trajetória
Julio já demonstrava aptidão para as artes desde a infância, e teve grande incentivo de sua tia Angela, (irmã de Sofia Gonzales, sua mãe), que o presenteava com livros, materiais de desenho e o levava a exposições. Chegou a trabalhar numa fábrica de vidros entre sua adolescência e sua vida adulta, experiência que lhe rendeu uma cicatriz no dedo para o resto da vida, mas também habilidades que seriam mais tarde utilizadas em seus trabalhos . JULIO PLAZA UM ARTISTA NA CONTRAMÃO P.29 [especificar o vínculo do vidro com os trabalhos, de modo genérico. Se não especificar aqui, precisará de algum modo retomar em outro ponto. Exemplo hipotético: futuramente seriam utilizadas em seus trabalhos com a técnica X/ em seus trabalhos com materiais Y/ no domínio da prática Z. ]
VEJA SUGESTÃO PARA O TRECHO ACIMA: Julio Plaza nasceu no dia mês ano XPTO na cidade de XXX, Espanha, no período da ditadura franquista. Filho de Sofia Gonzales e FULANO(?), demonstrava desde a infância uma aptidão para as artes. Sua tia Angela, grande incentivadora, o levava a exposições e o presenteava com livros e materiais de desenho, estimulando seu talento desde cedo. Entre a adolescência e o início da vida adulta, trabalhou numa fábrica de vidros experiência que, além de uma cicatriz no dedo, rendeu-lhe habilidades que viria a utilizar em suas obras [precisaria de modo geral indicar que tipo de habilidade, cf indicado acima. observe que inseri o nome e sobrenome para iniciar, a informacao sobre ano de nascimento e pais - como temos os dados - é pertinente aqui pois o leitor vê infância/data/local depois adolescência e dá o salto pra década de 1950 situando o Julio em termos de idade e local. Embora isso esteja na introdução, acho que fica bom retomar aqui assim o leitor situa, nessa cronologia que começamos, onde o julio está, em termos geográficos. Acredito que o contexto da ditadura marcou bastante ele e seus deslocamentos, achei bom inserir. depois fiquemos atentas a seu fazer e relação com essa vivência no meio]
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A partir da década de 1950, se insere em cursos livres de artes em instituições em Madrid das mais diversas linguagens no Círculo de Bellas Artes. https://www.revistas.usp.br/revistaintelligere/article/view/188860/175051 p.117-118 (p.11 E 36JULIO PLAZA POETICA POLITICA) [ Esse Círculo é uma instituição que tem várias instituições vinculadas a ele? Não consegui entender]
Nos primeiros anos de 1960, estuda na escola de Belas Artes e Academia de Jullien[acho que é Academia Julian] em Paris, e em Colônia e Dusseldorf, na Alemanha. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-29112022-123145/publico/2022_LilianWaleskaFarinazzoVitralArbex_VCorr.pdf p. 55 (p.11 E 37 JULIO PLAZA POETICA POLITICA)
Em viagem pela Europa para fomentar seu repertório como artista, conhece artistas do construtivismo russo, onde [onde remete a lugar, 'em que/nos quais'] busca inspiração para suas obras, a partir de artistas como Malevich, Mondrian, Pevsner, Kandinsky, Gabo, Moholy Nagy, arte concreta e Bauhaus. P 55 TESE (P. 37 JULIO POETICA POLITICA) https://www.revistas.usp.br/revistaintelligere/article/view/188860/175051 p.118 (JULIO PLAZA UM ARTISTA NA CONTRAMÃO P.38) [todos esses artistas são representativos do construtivismo russo, inclusive o Mondrian?]
Em 1962 entra em contato com a Poesia Concreta Brasileira do grupo "Noigandres", ainda em Madrid, que será fundamental para sua formação como artista, chega a trocar correspondências com Haroldo de Campos após ler "A arte no horizonte provável". Também lê a teoria de Umberto Eco, e conhece a exploração do "campo dos possíveis". memorial p.8https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-29112022-123145/publico/2022_LilianWaleskaFarinazzoVitralArbex_VCorr.pdf p. 57 (P. 67 JULIO PLAZA POETICA POLITICA)
Em 1962 entra em contato com a Poesia Concreta Brasileira do grupo "Noigandres", ainda em Madrid, que será fundamental para sua formação como artista, chega a trocar correspondências com Haroldo de Campos após ler "A arte no horizonte provável". Também lê a teoria de Umberto Eco, e conhece a exploração do "campo dos possíveis". memorial p.8https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-29112022-123145/publico/2022_LilianWaleskaFarinazzoVitralArbex_VCorr.pdf p. 57 (P. 67 JULIO PLAZA POETICA POLITICA)[por que? impactou em que?precisa explicar, indicar de modo geral isso. Do jeito que está o leitor se pergunta "importante por que? é algo curto do tipo fundamental para sua atuação/fazer artístico com a poesia concreta nas artes, algo do tipo, mas, a partir de fontes rs]
VEJA SUGESTÃO PARA O TRECHO ACIMA
Durante a década de 1950, participou de cursos livres de arte no Círculo de Bellas Artes de Madrid. [eu não sei se está certo, pois fiquei confusa com a frase original, ver comentário acima e cf o caso, ajustar aqui] https://www.revistas.usp.br/revistaintelligere/article/view/188860/175051 p.117-118 (p.11 E 36JULIO PLAZA POETICA POLITICA).
Nos primeiros anos de 1960 viajou pela Europa para desenvolver seu repertório artístico. Estudou na Escola de Belas Artes e na Academia Julian [acho que é Academia Julian, conferir], ambas em Paris, e também em instituições na Alemanha. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-29112022-123145/publico/2022_LilianWaleskaFarinazzoVitralArbex_VCorr.pdf p. 55 (p.11 E 37 JULIO PLAZA POETICA POLITICA). Nesse período, conheceu artistas [conheceu os artistas ou a obra dos artistas?] do construtivismo russo, como Malevich, Mondrian, Pevsner, Kandinsky, Gabo, Moholy Nagy e entrou em contato com a arte concreta e a Bauhaus. [todos esses artistas são representativos do construtivismo russo, inclusive o Mondrian?] P 55 TESE (P. 37 JULIO POETICA POLITICA) https://www.revistas.usp.br/revistaintelligere/article/view/188860/175051 p.118 (JULIO PLAZA UM ARTISTA NA CONTRAMÃO P.38) [ até esse ponto seria importante situar ele com a técnica, ele atua com pintura?algo bem pontual msm]
Em 1962, em Madrid, aproximou-se da poesia concreta brasileira do grupo Noigandres e chegou a corresponder-se com Haroldo de Campos após ler A Arte no Horizonte Provável [caixa alta e itálico cf livro de estilo da wikipédia], experiência fundamental a sua formação como artista [por que? impactou em que?precisa explicar, indicar de modo geral isso. Do jeito que está o leitor se pergunta "importante por que? é algo curto do tipo fundamental para sua atuação/fazer artístico com a poesia concreta nas artes, algo do tipo, mas, a partir de fontes rs]
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Em 1963, participa da formação do Grupo Castilla 63, um grupo de jovens artistas castelhanos https://www.manuelprior.es/biografía [não localizei nas referências mencionadas que são castelhanos. O livro e essa referência da ANPAP citam o grupo , mas não especificam como pessoas castelhanas. Conferir essa informação e se não estiver assim, não especificar], que sua primeira esposa, Elena Asins também fez parte, e onde tem início sua trajetória de artista. Participa de sua primeira exposição neste ano junto do grupo na Galeria Biosca.(p. 36 JULIO PLAZA POETICA POLITICA)https://anpap.org.br/anais/2018/content/PDF/27encontro______GOMES_Karina_S%C3%A9rgio.pdf P. 2272 https://www.revistas.usp.br/revistaintelligere/article/view/188860/175051p. 118 (p. 11 e 36 JULIO PLAZA POETICA POLITICA) (JULIO PLAZA UM ARTISTA NA CONTRAMÃO P.33) https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-29112022-123145/publico/2022_LilianWaleskaFarinazzoVitralArbex_VCorr.pdf p. 55) [ Em qual fonte consta a informação sobre a Galeria Biosca? não localizei]
É em 1966 que conhece Ignácio Gómes de Liaño [acho que é com Z , GómeZ], e é convidado junto de outros dois artistas do Grupo Castilla 63 a participarem da Cooperativa Artística y Artesana (CPAA), onde realiza o papel de supervisionar a relação da CPAA com as artes plásticas, e desenha o logotipo da cooperativa. Lá conviveu com músicos, escritores e poetas, era um local livre da censura das informações do exterior, onde debatiam arte, cultura e política. [em qual fonte está a indicação do "local livre de censura..."? não consegui localizar. Seria pertinente um contraponto a espanha franquista aqui apenas para explicitar de algum modo isso que ficou implícito no texto. na sugestão que fiz abaixo não inseri esse trecho, pois não achei nas referências. Fique à vontade para complementar inserindo esse dado e a fonte] https://anpap.org.br/anais/2018/content/PDF/27encontro______GOMES_Karina_S%C3%A9rgio.pdf P. 2272 (P. 37 e 67 JULIO PLAZA POETICA POLITICA), https://doi.org/10.11606/T.93.2021.tde-16062021-151338 https://www.revistas.usp.br/revistaintelligere/article/view/188860/175051 p. 118
No mesmo ano realiza sua primeira exposição individual na Galeria Nebli, Espanha, e conhece a artista Regina Silveira [pelo que vi, foi em 1967], em sua viagem para Europa, contemplada com uma bolsa de estudos para estudar História da Arte na Facultad de Filosofia y Letras de Madrid. Regina se torna sua esposa no ano seguinte. https://anpap.org.br/anais/2018/content/PDF/27encontro______GOMES_Karina_S%C3%A9rgio.pdf P. 2272-2273 (JULIO PLAZA UM ARTISTA NA CONTRAMÃO P.35 E 37-38) SÉRGIO GOMES, 2020, p. 35)" https://www.revistas.usp.br/revistaintelligere/article/view/188860/175051 p. 119 https://doi.org/10.11606/T.93.2021.tde-16062021-151338
(p. 9 LIVRO JULIO PLAZA POETICA POLITICA e https://select.art.br/regina-silveira-comenta-vida-e-obra-de-julio-plaza/)
VEJA SUGESTÃO PARA O TRECHO ACIMA
Em 1963, juntamente com outros jovens artistas, incluindo sua primeira esposa, Elena Asins , e Luis Lugan, Julio Plaza fundou, na Espanha, o Grupo Castilla 63 [com a proposta X. Tente indicar de algum modo em pouquissimas palavras o objetivo desse grupo]. Nesta fase, sua produção foi marcada por um geometrismo incipiente, ecos figurativos (https://anpap.org.br/anais/2018/content/PDF/27encontro______GOMES_Karina_S%C3%A9rgio.pdf p. 2272 ) e pelo uso de materiais industriais, como ferragens, que fazia soldar para compor obras dentro dos paradigmas concretos(p. 36 JULIO PLAZA POETICA veja se essa fala do geometrismo incipiente e ecos figurativos é coerente, peguei da referencia ANPAP). É a partir deste período que Julio Plaza começa a participar de exposições em Madri (https://anpap.org.br/anais/2018/content/PDF/27encontro______GOMES_Karina_S%C3%A9rgio.pdf p. 2272)
Em 1966, conheceu o escritor Ignácio Gómez de Liaño e, junto a Elena Asins e Luis Lugan, foi convidado a integrar a Cooperativa Artística y Artesana (CPAA), convivendo com músicos, escritores e poetas. Julio Plaza foi responsável por supervisionar a relação da cooperativa com o campo das Artes plásticas, além de responsabilizar-se pela criação de seu logotipo. (P. 67 JULIO PLAZA POETICA POLITICA) https://www.revistas.usp.br/revistaintelligere/article/view/188860/175051 . Nesse ano, produziu Composición Positivo Negativo con Simetria Giratória y Especular, pintura de caráter construtivista que exprime uma combinação equilibrada de figuras geométricas, sobretudo quadrados e cores, assim como outras obras desse período. (https://www.revistas.usp.br/revistaintelligere/article/view/188860/175051 p. 118-119).
Ainda em 1966, realizou sua primeira exposição individual na Galeria Nebli, Espanha, com obras marcadas pela experimentação https://anpap.org.br/anais/2018/content/PDF/27encontro______GOMES_Karina_S%C3%A9rgio.pdf p. 2272.[é adequado falar isso 'marcadas pela experimentação?na ref diz: 'insistia na experimentação'] e, em 1967, conheceu a artista brasileira Regina Silveira, com quem iria formalizar sua união casando-se em 1969 (https://www.revistas.usp.br/revistaintelligere/article/view/188860/175051 p. 121 POETICA POLITICA P. 38 , https://www.revistas.usp.br/revistaintelligere/article/view/188860/17505 ´p. 121) [(https://repositorio.unesp.br/bitstreams/0675df7c-ac2d-4c02-9270-bb55f3400d86/download p. 78) [acho que tem uma inconsistência sobre data de casamento em algumas fontes, por isso escreve 'formalizar sua uniao' veja se ficou bom. no artigo da select a regina diz 1967 casada, acho que aqui tem uma questão com a própria noção de casamento/união que para alguns dispensa o contrato perante o estado]
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Em 1967 expõe no Museu de Navarra, em Pamplona, exposição esta que lhe rende uma bolsa de estudos do Itamaraty para ingressar na Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI), fruto de uma cooperação entre os governos espanhol e brasileiro. No mesmo ano, por indicação de Julio Antonio Aguirre, participa da 9ª Bienal de São Paulo, e se muda para o Rio de Janeiro para ingressar na ESDI.
https://anpap.org.br/anais/2018/content/PDF/27encontro______GOMES_Karina_S%C3%A9rgio.pdf p. 2270
https://anpap.org.br/anais/2018/content/PDF/27encontro______GOMES_Karina_S%C3%A9rgio.pdf P. 2272-2273 (JULIO PLAZA UM ARTISTA NA CONTRAMÃO P.35 E 37-38)
Estava animado para cruzar o Atlântico, [...] visitar as obras de Oscar Niemeyer (1907-2012), cujas imagens dos prédios da capital Brasília se espalharam para além das fronteiras tropicais. (JULIO PLAZA UM ARTISTA NA CONTRAMAO P.27 E 47)
Durante estadia no Rio de Janeiro enquanto estudava na ESDI, era tutorado pelo crítico de arte e poeta Ángel Crespo, e entrou em contato com Silvia Steinberg, António Manuel, Raymundo Collares, Cildo Meireles, nomes importantes da arte moderna brasileira. (JULIO PLAZA UM ARTISTA NA CONTRAMÃO P. 52-55) (p. 38 e 39 JULIO PLAZA POETICA POLITICA)
Terminada a bolsa de estudos da ESDI, se muda para São Paulo, e frequenta o ateliê de Julio Pacello. (JULIO PLAZA UM ARTISTA NA CONTRAMÃO P.66)
Após 2 anos no Brasil, se mudou para Porto Rico em 1969, a convite da Universidade de Porto Rico, pelo reitor José Enrique Arrarás, , e a partir de trocas internacionais de intercâmbio conhece artistas com Robert Morris, Frank Stella, Roy Lichtenstein, Rafael Ferrer e teóricos como Barbara Rose, Germano Celant e Umbro Apollonio. (p. 6 e 39-40 JULIO PLAZA POETICA POLITICA) [ isso influiu em algo na obra dele? algo aspecto algum traço particular a ser indicado em termos gerais?]
Em 1972 começa suas experimentações com arte postal com a publicação On/Off em conjunto com Regina Silveira e organiza a exposição Creacíon, Creation..., mostra internacional de arte postal. (p. 11-12 e 43 JULIO PLAZA POETICA POLITICA) [onde foi realizada (porto rico?)? foi realizada em 1972?tem algum significado relevante a organização dessa mostra, em termos de ineditismo pelo tema ou caráter internacional? Em caso positivo, indicar] (https://www.scielo.br/j/elbc/a/KTQzHBBCvkwyGR7kyXNTyyK/?lang=pt&format=pdf p.5) https://www.revistas.usp.br/revistaintelligere/article/view/188860/175051 p. 146
Em 1973 retorna ao Brasil da estadia em Porto Rico, e vai morar em São Paulo, tornando-se professor da Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). (p. 6 LIVRO JULIO PLAZA POETICA POLITICA) https://www.revistas.usp.br/revistaintelligere/article/view/188860/175051 P.145
A partir de 1974 torna-se professor do Departamento de Artes Plásticas da ECA/USP. (p. 12 LIVRO JULIO PLAZA POETICA POLITICA)
Em 1977 trabalhou no Departamento de Informação e Documentação Artísticas (IDART), durante a gestão de Décio Pignatari e posteriormente a de Paulo Emílio Salles Gomes e Maria Eugênia Franco. memorial p.10 [de qual esfera? estadual, municipal? é são paulo? foi apenas em 1977 que ele trabalhou ou teve início em 1977?]
Em colaboração com Donato Ferrari, Walter Zanini e Regina Silveira, funda o Centro de Artes Visuais Aster no ano de 1978. http://www.forumpermanente.org/convidados/julio-plaza memorial p.10-11 doi:10.11606/t.93.2021.tde-16062021-151338
Pode defender mestrado em Comunicação e Semiótica na Pontifícia Universidade Católica (PUC) em São Paulo, ao receber diploma do Conselho Federal de Educação e Ciência, que convalidou o Curriculum Vitae pela graduação para efeitos do mestrado por notório e notável saber. Foi orientado pela semioticista Lucia Santaella, com a tese "Videografia em Videotexto" em 1983, e no mesmo ano inicia doutorado, orientado na mesma universidade ainda por Santaella, tendo conclusão no ano de 1985 com a tese "Tradução Intersemiótica", onde escreve sobre a ideia de transposição entre sistemas para tradução de obras nas variadas linguagens. memorial p.18-19 (JULIO PLAZA UM ARTISTA NA CONTRAMÃO 177) http://www.nomuque.net/discernir/julioplaza.html
memorial p.19 CNPq (P. 12 JULIO PLAZA POETICA POLITICA) (JULIO PLAZA UM ARTISTA NA CONTRAMÃO 177-178) p. 2 https://www.scielo.br/j/elbc/a/KTQzHBBCvkwyGR7kyXNTyyK/?lang=pt&format=pdf (P. 69 JULIO PLAZA POETICA POLITICA) https://www.fabiofon.com/webartenobrasil/texto_aindawebarte.html
Na XVI Bienal de São Paulo em 1981, participou como curador de exibição de arte postal. [ vinculo com algo anterior]
Em 1990 finaliza pós-doutorado no Departamento de Comunicación Audiovisual y Publicidad, na Facultad de Ciencias de la Información, Universidad Complutense de Madrid (UCM), na Espanha, com a tese "As imagens das Novas Tecnologias da Comunicação".
Defendeu em 1991, no Departamento de Artes Plásticas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) sua tese de livre-docência intitulada "A Imagem Digital: Crise dos Sistemas de Representação".
No mesmo ano recebe o prêmio APCA na categoria Arte-Comunicação pela mostra coletiva: "Homenagem à Avenida Paulista", exposta na Galeria Sesc Paulista. [deslocar para a seção Prêmios, inserir referência. Redigir como tópico. Ex: 1991 - Prêmio APCA, categoria Arte-Comunicação pela mostra coletiva Homenagem à Avenida Paulista, exposta na Galeria Sesc Paulista (depois podemos ver um padrão pra indicar, fique À vontade para elaborar de outro modo]
Em 1994 participa da mostra Bienal Brasil Século XX na Fundação Bienal em São Paulo. [se essa participação é significativa em sua trajetória, seria bom especificar um pouco mais. Ou por ser Bienal já é algo super significativo?! eu não conheço a área]
Em 2003 morreu vítima de um derrame. [troquei faleceu por morrer. ver: Wikipédia:Palavras a evitar#:~:text=sem precisão suficiente-,Eufemismos,morreu é neutra e correta.]
Docência
Sua carreira na docência foi de grande importância para seu crescimento no seu fazer artístico, ampliando discussões ao estar em contato constante com as novas gerações de artistas em diversas instituições, e atuando como pioneiro nas que atuou como professor.
Suas contribuições mais emblemáticas em intituições de ensino superior foram em Porto Rico e em São Paulo, na Universidade de Puerto Rico e na ECA - USP.
Na Universidad de Puerto Rico é, num primeiro momento, convidado para realizar esculturas para o campus, organizar ateliês, salas de exposições e toda a infraestrutura para o ensino de arte, porém também lecionou na instituição, e em 1972 organiza a exposição Creacíon, Creation..., que será a primeira mostra internacional de arte postal.
Já na USP, no Departamento de Artes Plásticas da ECA, inicia sua carreira em 1974, lecionando disciplinas com foco em comunicação e audiovisual. Cria a habilitação em multimídia no curso de Artes Plásticas, além de instaurar as disciplinas de Multimídia. Também cria a linha de pesquisa Poéticas Visuais na pós-graduação, o primeiro do gênero no Brasil, que tem como foco a produção e pesquisa plástica do artista em formação.
Teve participação ativa no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP), que em colaboração com o então diretor Walter Zanini, na década de 1960, tornou o museu como um dispositivo de outras linguagens e circuitos de distribuição de obras de arte, também foi responsável pelo design das peças gráficas do museu no período.
Também no MAC-USP organizou exposições como "Plásticas Visuais" e "Prospectiva'74", que foram marcos para a arte não-sistema no Brasil.
Sua curadoria destacou exposições focadas em comunicação ilimitada e intermidiática, além de serem independentes do mercado e da censura. Essas mostras valorizavam obras que utilizavam "redes alternativas e subterrâneas de intercâmbio baseadas na solidariedade", como a arte postal, que aproveitava o sistema de correios. Com alta capacidade de reprodução e baixo custo, essas obras tornaram-se acessíveis, desafiando a hegemonia artística centrada nos Estados Unidos e Europa. Esse trabalho contribuiu para que o MAC-USP fosse reconhecido como a mais importante coleção pública de arte conceitual internacional da América do Sul.
Centro de Artes Visuais Aster
O ASTER, foi sediado em São Paulo, em casa na Rua Cardoso de Almeida, no bairro de Perdizes, e foi ativo até o primeiro semestre de 1981. Fundado em conjunto com Donato Ferrari, Walter Zanini e Regina Silveira, tinha como proposta ser uma escola independente que oferecia cursos, encontros, palestras e exposições de artes. Era uma instituição privada, e oferecia equipamentos e disponibilidade de tempo dos professores para produção de trabalhos dos alunos.
A relação entre ensino, teoria, estudo e prática artística que Julio Plaza prezava refletiam no projeto da escola, com proposição prática-teórica nos cursos ministrados por ele, trabalhava a partir da proposta individual dos alunos e criava uma relação de troca ao invés de transmissão unilateral por parte do professor.
Linguagens gráficas como serigrafia e gravura, e até videoarte podiam ser produzidos no espaço. Alguns nomes que passaram pela escola e se engajaram no projeto incluem: Vilém Flusser, Marcelo Nietzche, Dudi Maia Rosa, Leonilson, Ana Maria Tavares, Rafael França e León Ferrari.
Obra
Apesar de Julio Plaza iniciar sua pesquisa plástica de maneira figurativa, tendo como assuntos cânones da arte hegemônica como paisagens, objetos e natureza-morta. No contexto da Espanha, na década de 1950, quando inicia sua produção, o predomínio nas artes se dá entre artistas abstratos e figurativos, se aventura na pintura, mas já possui um declarado interesse em materiais industriais, que seria destaque posteriormente em seus trabalhos.
Construtivismo
Inspirado pela vanguarda russa e o pensamento concretista/a arte construtivista, inicia-se um pensamento de relacionar a arte à matemática, fugindo de sua produção inicial, mais figurativa e com a "mão do artista" mais aparente. Agora, utilizava de recursos precisos, objetivos e racionais para criação de suas obras, chegando em seus resultados a partir de contas e fórmulas em sua expressão geométrica.
Em 1966, participou da exposição Rotor-concordância de arte, organizada por Ignacio Gomés de Liaño, onde trabalhou com peças brancas de sobreposições de madeira, construindo relevos com os versos coloridos, criando camadas plásticas inesperadas. É nesse mesmo ano que realiza individual na Glaeria Nebli11, em Madri, exposição com trinta obras, número que demonstrava sua sede produtiva no período.
Há na produção concreta do artista uma vontade de aproximação com o público, a partir do reconhecimento da matemática que faz parte do cotidiano de todos, e da possibilidade de reprodutibilidade do trabalho, pois há um afastamento do artista indivíduo no resultado final das obras. Também se distanciava da arte do cânone renascentista quando parte de um princípio racional.
Livros de Artista
No seu contato com a poesia concreta, sua habilidade para o design, e sua experiência na criação de obras de arte concreta, há um interesse para produção do que vem a se chamar livros de artista.
Inspirado por Ulisses Carrión em A Nova Arte de Fazer Livros, e livros de poetas concretos como Organismo de Décio Pignatari, e Poemóbiles, uma colaboração de Plaza com Augusto de Campos, analisa conceitos para ideia de livro-objetos, ou os livros de artista em seu artigo "Livro como forma de arte".
Os livros de artista farão parte da chamada arte não-sistema, ou seja, fora do sistema hegemônico do mercado de arte e mercado de livros. A tiragem é menor do que a de um livro comum, e também não são peças únicas. São tanto livros quanto peças de arte, utilizando das mesmas características da arte concreta: racional, matemático, e a não gestualidade do artista.
Em sua forma são livros, e em sua totalidade são obras de arte. Na obra Objetos de 1969, elaborada por Augusto de Campos e Julio Plaza, é um livro pensado como escultura. A partir de sua estrutura geométrica, cores primárias e jogos de palavras, ganham uma característica escultural a partir de dobras e recortes feitos nas folhas de papel que compõe o livro.
Semiótica e tradução
Sempre buscando novas formas de expressão, desenvolve também trabalhos que unem arte e tecnologia, tornando-se um dos nomes mais importantes da arte telemática no Brasil. Iniciando em trabalhos em vídeo, com trabalhos conceituais, temos Câmara Obscura em 1977, e Descanso em 1978, vídeo que apresenta uma tela completamente preta após a exibição do título.
Pesquisa, desenvolve técnicas e trabalhos em videotexto, tenso como resultado a tese Videografia em Videotexto, onde discorre sobre as tecnicalidades da ferramenta e suas aplicações nas artes e possibilidade de tradução, apresentando e demonstrando sobre a utilização de novas mídias para produção artística. Sendo reconhecido no tema, participa da XVII Bienal Internacional de São Paulo - Novos Media, Videotexto, na Fundação Bienal em 1983 como curador.
Pautado nas ideias de Haroldo de Campos sobre tradução em "transcrição", desenvolve sobre conceito de tradução intersemiótica em sua tese de doutorado (tendo já conhecido o conceito desenvolvido por Roman Jakobson de Tradução Intersemiótica, ou "transmutação" e os possíveis tipos de tradução), que ganha um livro com mesmo título da tese, Tradução Intersemiótica, em 1987. Sua pesquisa possui grande teor teórico e aplica conceitos da Semiótica de Peirce ou peirceana, e produz trabalhos poéticos a partir da tradução de poemas em imagens.