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All American Racers

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Predefinição:Info/Equipes de F1

All American Racers (antiga Anglo American Racers) é uma equipe norte-americana de automobilismo que disputou provas da Fórmula 1 e da extinta CART (Champ Car), fundada em 1964 por Dan Gurney e Carroll Shelby. Atualmente dedica-se a vários projetos automobilísticos.

Fórmula 1

O Eagle T2G, carro pilotado na USAC e bastante semelhante ao T1G da Fórmula 1, exceto a suspensão e o motor.
O Eagle pilotado por Joe Leonard que chegou em sexto na Indy 500 de 1969.

Inicialmente disputava corridas de protótipos nos Estados Unidos, estreando em 1966 na F-1 no Grande Prêmio da Bélgica, com Gurney, que disputaria outras sete corridas. Phil Hill campeão da categoria em 1961, tentou correr o GP da Itália, mas não conseguiu vaga no grid e encerrou sua carreira. Bob Bondurant disputou duas corridas, sendo desclassificado na etapa realizada nos EUA, e abandonando a corrida do México.

Em 1967, Gurney acumulava as funções de piloto e chefe de equipe, conquistando a única vitória de um carro com chassi Eagle na F-1, no GP da África do Sul. Richie Ginther, Bruce McLaren e Ludovico Scarfiotti fizeram ainda participações esporádicas na temporada. A All American despediu-se da F-1 em 1968, quando Dan Gurney, novamente intercalando funções, realizou uma temporada fraca, tendo um quarto lugar como melhor resultado e terminando em 21º lugar, com quatro pontos. Saiu da F-1 para dedicar-se apenas às provas realizadas em solo norte-americano.

A participação de Al Pease e sua desclassificação no GP canadense de 1969 por lentidão

Entre 1967 e 1969, a AAR participou de três corridas extra-campeonato da Fórmula 1, todas realizadas no Canadá com Al Pease.

Nelas, Pease chamou a atenção por ter sido o único piloto desclassificado de uma corrida de F-1 por andar lento demais na pista. O fato aconteceu em 1969, quando a direção de prova, atendendo pedido dos chefes de equipe, deu bandeira preta para Pease.

CART

Após deixar a Fórmula 1, a All American dedicaria-se apenas às corridas da USAC e da CART, onde ficaria até 1986. Regressaria à CART dez anos depois, e Juan Manuel Fangio II e P. J. Jones (a partir da US500) foram os pilotos que disputaram o campeonato. Pilotando um conjunto Eagle-Toyota-Goodyear patrocinado pela Castrol, e com uma águia desenhada no bico, a dupla teve como melhor resultado no ano um oitavo lugar de Fangio II, em Elkhart Lake, totalizando nove pontos (cinco do argentino, quatro do norte-americano).

Para 1997, a AAR manteve a dupla Fangio II-Jones, o motor Toyota e o patrocínio da Castrol, desta vez usando chassis Reynard. O desempenho foi um pouco melhor que no ano anterior, e novamente Fangio II superou P. J. Jones em pontos (9 a 3), totalizando doze pontos na classificação geral.

Em 1998, Jones segue na equipe, desta vez sem Fangio II, que se aposentara da CART no final de 1997. Para o lugar do argentino, foi contratado outro americano, Alex Barron, vindo da Fórmula Atlantic. No duelo interno, melhor para o veterano: 2 a 1 na pontuação. Nas últimas cinco provas do campeonato, a AAR contratou o italiano Vincenzo Sospiri, e chegou a fazer uma pequena mudança no layout do carro #98, que ganharia uma pintura preta na carenagem e no aerofólio. Sospiri não pontuou, fechando o ano em vigésimo-nono lugar.

P. J. Jones, que havia deixado o time antes do encerramento da temporada anterior, não teve seu contrato renovado e assinou com a Patrick Racing no lugar do compatriota Scott Pruett. A equipe, que vivia severa crise financeira, excluiu o carro #98 da lista de inscritos, tendo apenas Barron até o GP de Milwaukee. Gualter Salles, Raul Boesel e Andrea Montermini disputaram também algumas etapas no lugar de Barron, que correria duas provas pela tradicional equipe Penske.

Sem chances de participar da temporada de 2000, Dan Gurney tirou a equipe da CART, encerrando uma trajetória de quatro temporadas.

Pilotos

Fórmula 1

CART