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Genius loci

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O termo Genius Loci refere-se ao espírito do lugar e é objeto de culto na religião romana. Segundo Sérvio, em Vergilii Aeneidos Commentarius ("Comentário à Eneida de Virgílio"), 5, 95, "nullus locus sine Genio" ("nenhum lugar é sem um Gênio").

A associação entre espírito e lugar originou-se talvez da assimilação do Gênio aos Lares, a partir da era de Augusto. Mas, de acordo com o Movimento Tradizionale Romano, o Genius loci não se confunde com os Lares, que são os gênios (genii) do lugar que o homem possui ou por onde ele passa, enquanto o Genius loci é o gênio do lugar habitado e freqüentado pelo homem.

Trasposição do conceito para a arquitetura

Modernamente, genius loci tornou-se uma expressão adotada pela teoria da arquitetura para definir uma abordagem fenomenológica do ambiente e da interação entre lugar e identidade, tal como propõe Christian Norberg-Schulz [1].

A expressão genius loci diz respeito, portanto, ao conjunto de características sócio-culturais, arquitetônicas, de linguagem, de hábitos, que caracterizam um lugar, um ambiente, uma cidade. Indica o "caráter" do lugar. O termo é utilizado por Aldo Rossi quando se refere à preocupação com o local e o entorno do terreno das suas futuras construções.

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Ligações externas


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  1. NORBERG-SCHULZ, Christian. Genius loci. Towards a phenomenology of architecture. Londres, Academy Editions, 1980.