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Agostinho de Jesus: diferenças entre revisões

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==Aparecida==
==Aparecida==
Através da comparação estilística alguns estudiosos postularam que a venerada estátua de [[Nossa Senhora de Aparecida]], padroeira do Brasil, deve ser atribuída à sua autoria,<ref>Moreira, Fuviane Galdino. [http://www.snh2017.anpuh.org/resources/anais/54/1488553160_ARQUIVO_MantosdeAparecidareligiao,politicaeidentidadenacional.pdf "Mantos de Aparecida: religião, política e identidade nacional"]. In: ''XXIX Simpósio Nacional de História'', 2017 </ref> mas outros discordam.<ref name="Veiga"/> Praticamente nada se sabia sobre sua origem até a década de 1940,<ref name="Paiva"/> quando foram encontrados documentos do século XVIII alegando que teria sido achada por pescadores no fundo do rio Paraíba do Sul, iniciando-se a devoção.<ref>Campos, José Freitas. ''Valei-me Nossa Senhora: Invocações marianas no Brasil: história e espiritualidade''. Paulus Editora, 2023, e-book s/pp.</ref> Não foi citada em fontes da época da sua criação, não há nenhuma comprovação ou indício documental apontando Frei Agostinho como autor ou relacionado diretamente a ela, e o assunto permanece controverso.<ref name="Veiga"/><ref name="Siqueira"/><ref name="Chang"/> Porém, seu estilo é consistente com o da escola fundada por Frei Agostinho, que influenciou os santeiros do Vale do Paraíba, onde a estátua foi achada, e na opinião da maioria dos especialistas, se não foi obra do próprio mestre, pelo menos provavelmente foi criada dentro do seu círculo de seguidores.<ref>Schunk, pp. 344; 352-353</ref><ref name="Veiga"/><ref name="Chang">Chang, Luiz Harding & Silva, Wellington Cristiano da. "Aparecida: da imagem à mensagem". In: ''Encontros Teológicos'', 2017;32 (2)</ref><ref>Domezi, Maria Cecilia. [https://revistas.pucsp.br/culturateo/article/view/rct.i90.35976 "300 anos de Aparecida: abordagem histórica. O contexto da aparição e a devoção popular"]. In: ''Revista de Cultura Teológica'', 2017 (90)</ref><ref>Chaves, Robson Belchior Oliveira. [https://repositorio.pucsp.br/handle/handle/3449 ''De devoção popular a Turismo Religioso: persistências e transformações do culto a Nossa Senhora Aparecida'']. Doutorado. 2012, pp. 91-92</ref> Os peritos que restauraram a estátua depois do atentado de 1978 que a destruiu declararam que é seguramente de autor paulista da primeira metade do século XVII, mas não indicaram um nome específico.<ref name="Paiva"/> A Assessoria de Imprensa do Santuário Nacional de Aparecida a cita com uma autoria apenas atribuída a Frei Agostinho.<ref>[https://diocesedepiracicaba.org.br/capa.asp?nb=694 "Santuário inaugura exposição de imagens paulistas do Século XVII"]. Diocese de Piracicaba, 8 de julho de 2016</ref>
Através da comparação estilística alguns estudiosos postularam que a venerada estátua de [[Nossa Senhora de Aparecida]], padroeira do Brasil, deve ser atribuída à sua autoria,<ref>Moreira, Fuviane Galdino. [http://www.snh2017.anpuh.org/resources/anais/54/1488553160_ARQUIVO_MantosdeAparecidareligiao,politicaeidentidadenacional.pdf "Mantos de Aparecida: religião, política e identidade nacional"]. In: ''XXIX Simpósio Nacional de História'', 2017 </ref> mas outros discordam.<ref name="Veiga"/> Praticamente nada se sabia sobre sua origem até a década de 1940,<ref name="Paiva"/> quando foram encontrados documentos do século XVIII alegando que teria sido achada por pescadores no fundo do rio Paraíba do Sul, iniciando-se a devoção.<ref>Campos, José Freitas. ''Valei-me Nossa Senhora: Invocações marianas no Brasil: história e espiritualidade''. Paulus Editora, 2023, e-book s/pp.</ref> Não foi citada em fontes da época da sua criação, não há nenhuma comprovação ou indício documental apontando Frei Agostinho como autor ou relacionado diretamente a ela, e o assunto permanece controverso.<ref name="Veiga"/><ref name="Siqueira"/><ref name="Chang"/> Porém, seu estilo é consistente com o da escola fundada por Frei Agostinho, que influenciou os santeiros do Vale do Paraíba, onde a estátua foi achada, e na opinião da maioria dos especialistas, se não foi obra do próprio mestre, pelo menos provavelmente foi criada dentro do seu círculo de seguidores.<ref>Schunk, pp. 344; 352-353</ref><ref name="Veiga"/><ref name="Chang">Chang, Luiz Harding & Silva, Wellington Cristiano da. "Aparecida: da imagem à mensagem". In: ''Encontros Teológicos'', 2017;32 (2)</ref><ref>Domezi, Maria Cecilia. [https://revistas.pucsp.br/culturateo/article/view/rct.i90.35976 "300 anos de Aparecida: abordagem histórica. O contexto da aparição e a devoção popular"]. In: ''Revista de Cultura Teológica'', 2017 (90)</ref><ref>Chaves, Robson Belchior Oliveira. [https://repositorio.pucsp.br/handle/handle/3449 ''De devoção popular a Turismo Religioso: persistências e transformações do culto a Nossa Senhora Aparecida'']. Doutorado. 2012, pp. 91-92</ref> Os peritos que restauraram a estátua depois do atentado de 1978 que a destruiu declararam que é seguramente de autor ativo em São Paulo na primeira metade do século XVII, mas não indicaram um nome específico.<ref name="Paiva"/> A Assessoria de Imprensa do Santuário Nacional de Aparecida a cita com uma autoria apenas atribuída a Frei Agostinho.<ref>[https://diocesedepiracicaba.org.br/capa.asp?nb=694 "Santuário inaugura exposição de imagens paulistas do Século XVII"]. Diocese de Piracicaba, 8 de julho de 2016</ref>


A ele ou à sua escola também foi atribuída a autoria da venerada estátua de [[Nossa Senhora de Luján]], encomendada para a capela da fazenda do português Antonio Frias Sá, instalado na Argentina, e elevada a padroeira da Argentina, Uruguai e Paraguai pelo papa [[Pio XII]]. Da mesma forma, a autoria é controversa.<ref name="Veiga">Veiga, Edson. [https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2020/10/11/a-imagem-da-santa-venerada-pelos-argentinos-que-pode-ser-de-origem-brasileira.htm "Nossa Senhora Aparecida: A imagem da santa venerada pelos argentinos que pode ser de origem brasileira"]. ''UOL'', 11 de outubro de 2020</ref>
A ele ou à sua escola também foi atribuída a autoria da venerada estátua de [[Nossa Senhora de Luján]], encomendada para a capela da fazenda do português Antonio Frias Sá, instalado na Argentina, e elevada a padroeira da Argentina, Uruguai e Paraguai pelo papa [[Pio XII]]. Da mesma forma, a autoria é controversa.<ref name="Veiga">Veiga, Edson. [https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2020/10/11/a-imagem-da-santa-venerada-pelos-argentinos-que-pode-ser-de-origem-brasileira.htm "Nossa Senhora Aparecida: A imagem da santa venerada pelos argentinos que pode ser de origem brasileira"]. ''UOL'', 11 de outubro de 2020</ref>

Revisão das 02h02min de 8 de abril de 2024

Agostinho de Jesus
Agostinho de Jesus
Detalhe do monumento a Frei Agostinho de Jesus em Santana do Parnaíba.
Nascimento 1600
Rio de Janeiro
Morte 1661
Cidadania Luso-brasileiro Brasil Colônia
Ocupação Monge Beneditino

Frei Agostinho de Jesus (Rio de Janeiro, c. 1600/1610 — Rio de Janeiro, 11 de agosto de 1661) foi um sacerdote católico e frei beneditino brasileiro, mais conhecido como um dos primeiros escultores e um dos primeiros grandes artistas da tradição europeia ativos no Brasil.

Biografia

Nascido no Rio de Janeiro no início do século XVII, voltou-se desde cedo para a vida religiosa. Iniciou seus estudos no arquicenóbio da Ordem de São Bento em Salvador da Bahia. Ali conheceu trabalhos do escultor português Frei Agostinho da Piedade, do qual muito provavelmente foi discípulo, outro nome referencial dos primórdios da introdução no Brasil da arte da escola europeia.[1]

Quando chegou o momento de ser ordenado sacerdote, em 19 de junho de 1628 foi notificado de que, como a sede episcopal estava vacante, seria obrigado a dirigir-se a Portugal para receber a ordenação. A viagem teria um impacto na sua formação artística também. Segundo o historiador Silva-Nigra, "esta viagem a Portugal, soube proporcionar a graça e o caráter sacerdotais ao monge brasileiro, ofereceu-lhe o melhor ensejo para desenvolver seu gênio artístico. Pôde então contemplar muitas obras de arte, tanto de pintura como escultura, e certamente não terá faltado ocasião para encontrar-se com bons mestres, capazes de orientar seus múltiplos talentos".[2]

Não se sabe ao certo quanto tempo permaneceu em Portugal, mas em 16 de dezembro de 1634 já estava de volta à Bahia, e ao que parece sua formação nas artes estava completa. A documentação sobrevivente atesta que dedicou-se também à pintura, mas toda se perdeu e só restam hoje suas esculturas, todas de terracota. Ainda em 1643 foi designado para o recém fundado Mosteiro dos Beneditinos de Santana de Parnaíba, no estado de São Paulo, onde permaneceria a maior parte da sua vida restante. De 1635 a 1636 foi assistente de seu mestre Frei Agostinho da Piedade na criação de duas grandes estátuas de Nossa Senhora de Monte Serrat. As mais antigas obras de sua autoria documentadas são O Menino Jesus de Salvador, no acervo do Museu de Arte Sacra da UFBA, e O Menino Jesus do Recife, conservado no Museu do Estado de Pernambuco, o primeiro policromado, o segundo aparentemente inacabado, em barro natural.[1]

Imagem de Nossa Senhora do Rosário.

Foi o autor de toda a estatuária da nova Matriz de Santana, incluindo Nossa Senhora dos Prazeres, Nossa Senhora da Purificação, duas Nossas Senhoras do Rosário, uma grande e uma pequena, Nossa Senhora da Piedade, São Francisco de Paula, Santo Antônio do Suru e Santana Mestra. Para a igreja do mosteiro produziu Nossa Senhora do Desterro, Menino Jesus, São José, Nossa Senhora da Conceição, Santa Luzia, Santa Gertrudes, Santa Escolástica, Virgem Menina e Menino Jesus de Presépio. Essa produção o coloca como um mestre e um artista de estilo maduro. Por volta de 1650 executou quatro grandes esculturas para a igreja da nova abadia beneditina da vila de Fernão Dias de Piratininga: São Bento, Santa Escolástica, Santo Amaro e São Bernardo. Outras obras se seguiriam, hoje espalhadas em igrejas, capelas, coleções e museus brasileiros. O artista não assinava suas obras e apenas algumas peças foram datadas; as últimas a trazerem data são de 1654, mas é certo que produziu além disso.[1]

Em 27 de abril de 1652 exercia um cargo diretivo, assinando a escritura de posse do Santuário de Nossa Senhora do Monte Serrat pelos beneditinos de Santos. Permaneceu em São Paulo até cerca de 1654, quando voltou ao Rio, produzindo obras para capelas no entorno da Baía de Guanabara, destacando-se nesta fase a Virgem da Aldeia de Mambucaba, em Angra dos Reis, e o Santo Antônio da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Negros de Paraty. Faleceu no mosteiro beneditino do Rio de Janeiro em 11 de agosto de 1661, sendo sepultado no cemitério do claustro. O local foi muito reformado ao longo do tempo e a localização exata da sua tumba se perdeu.[1]

Legado

Monumento ao Frei Agostinho em Santana de Parnaíba.

A importância das encomendas que recebeu atesta que fez reputação como artista enquanto viveu, e sua obra influenciou gerações de santeiros ativos em São Paulo, mas depois foi esquecido. Há pouca documentação coeva sobre ele. Uma pequena biografia foi compilada em manuscrito pelos monges em 1773,[1] onde é dito que "ocupava-se na pintura e em fazer imagens de barro, para o que tinha especial graça e direção. Ainda hoje se veneram nos altares do mosteiro de São Paulo imagens perfeitas obradas por este monge quando lá residiu: e piamente se pode inferir que na glória estará acompanhando aqueles santos, cujas imagens expôs na terra à pública veneração dos católicos".[3] Este manuscrito foi encontrado pelo historiador Clemente Maria da Silva-Nigra, pioneiro na redescoberta e apresentação do artista para a crítica e o público contemporâneos com seu estudo Os Dois Escultores: Frei Agostinho da Piedade - Frei Agostinho de Jesus (1971).[1] Silva-Nigra atribuiu 18 imagens ao frei carioca.[4]

Agostinho de Jesus foi um dos primeiros escultores ativos no Brasil e hoje é tido como um dos primeiros grandes artistas brasileiros da tradição ocidental.[1] Segundo Rafael Schunk, "é através dele que vamos ter uma escola de escultura de barro no país. [...] Sua arte é a expressão máxima do tempo das bandeiras e o início de uma obra colonial brasileira".[5] Para Myriam Ribeiro de Oliveira, as fundações beneditinas de São Paulo e Parnaíba, fortemente influenciados pela obra do Frei, "exerceram o papel de centros difusores de uma escola seiscentista de imagens em barro cozido conhecida como imaginária Bandeirante".[4] Foi influente em particular sobre a produção de estatuetas conhecidas como paulistinhas.[6] Apesar da sua reconhecida importância, sua obra ainda não foi muito estudada, destacando-se as pesquisas de Silva-Nigra, Rafael Schunk e Pedro Oliveira Ribeiro Neto.[3]

A obra de Frei Agostinho se situa estilisticamente na passagem do Maneirismo para o Barroco.[7][8] A historiadora da arte Adalgisa Arantes Campos comparou o estilo da produção do Frei Agostinho da Piedade com o do seu discípulo brasileiro. Inicia falando sobre o primeiro:

"[...] as feições despojadas, serenas, mas solenes; o panejamento tem pregas miúdas, à moda de um plissado longilíneo e absoluto apuro técnico. Esse monge português partilha de uma espiritualidade centrada, conformada à vida contemplativa da ordem. Por sua vez, na obra do Agostinho carioca a austeridade foi substituída pela doçura e pela graça; as vestes comportam pregas mais largas, com alguma movimentação em diagonal. Agostinho de Jesus representa uma visão mais contemporânea, na medida em que anuncia a movimentação e a suavidade das feições".[9]

Aparecida

Através da comparação estilística alguns estudiosos postularam que a venerada estátua de Nossa Senhora de Aparecida, padroeira do Brasil, deve ser atribuída à sua autoria,[10] mas outros discordam.[11] Praticamente nada se sabia sobre sua origem até a década de 1940,[3] quando foram encontrados documentos do século XVIII alegando que teria sido achada por pescadores no fundo do rio Paraíba do Sul, iniciando-se a devoção.[12] Não foi citada em fontes da época da sua criação, não há nenhuma comprovação ou indício documental apontando Frei Agostinho como autor ou relacionado diretamente a ela, e o assunto permanece controverso.[11][4][13] Porém, seu estilo é consistente com o da escola fundada por Frei Agostinho, que influenciou os santeiros do Vale do Paraíba, onde a estátua foi achada, e na opinião da maioria dos especialistas, se não foi obra do próprio mestre, pelo menos provavelmente foi criada dentro do seu círculo de seguidores.[14][11][13][15][16] Os peritos que restauraram a estátua depois do atentado de 1978 que a destruiu declararam que é seguramente de autor ativo em São Paulo na primeira metade do século XVII, mas não indicaram um nome específico.[3] A Assessoria de Imprensa do Santuário Nacional de Aparecida a cita com uma autoria apenas atribuída a Frei Agostinho.[17]

A ele ou à sua escola também foi atribuída a autoria da venerada estátua de Nossa Senhora de Luján, encomendada para a capela da fazenda do português Antonio Frias Sá, instalado na Argentina, e elevada a padroeira da Argentina, Uruguai e Paraguai pelo papa Pio XII. Da mesma forma, a autoria é controversa.[11]

Ver também

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Agostinho de Jesus

Referências

  1. a b c d e f g Schunk, Rafael. Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira: séculos XVI-XVII. Mestrado, Universidade Estadual Paulista, 2012, pp. 197-227
  2. Apud Schunk, p. 197
  3. a b c d Paiva, Gilberto. Aparecida: A imagem, a história e a devoção. Editora Santuário, 2023, e-book s/pp.
  4. a b c Siqueira, Sônia Maria Gonçalves. "Iconografia da imagem de Nossa Senhora Aparecida". In: Revista Ângulo, 2018; 1 (153/154)
  5. Apud "A terra transformada em arte". In: Revista Arruaça — Faculdade Cásper Líbero, 2018 (7)
  6. Almeida, Leonardo Caetano de. "Nossa Senhora da Penha: variações iconográficas e sobreposição de invocações no barroco brasileiro". In: Revista Imagem Brasileira, 2023 (13)
  7. Schnoor, Gustavo. "O Maneirismo no Brasil". In: Concinnitas, 2003; (5):150-177
  8. Etzel, Eduardo. Imagem Sacra Brasileira. Melhoramentos, 1979, p. 9.
  9. Apud Machado, Raquel de Souza. "Representações do Menino Jesus: as esculturas goianas do século XIX: Veiga Valle, Veiga Jardim e Antônio de Sá". In: XI Encontro Regional de História da ANPUH-GO. Universidade Estadual de Goiás, 2015
  10. Moreira, Fuviane Galdino. "Mantos de Aparecida: religião, política e identidade nacional". In: XXIX Simpósio Nacional de História, 2017
  11. a b c d Veiga, Edson. "Nossa Senhora Aparecida: A imagem da santa venerada pelos argentinos que pode ser de origem brasileira". UOL, 11 de outubro de 2020
  12. Campos, José Freitas. Valei-me Nossa Senhora: Invocações marianas no Brasil: história e espiritualidade. Paulus Editora, 2023, e-book s/pp.
  13. a b Chang, Luiz Harding & Silva, Wellington Cristiano da. "Aparecida: da imagem à mensagem". In: Encontros Teológicos, 2017;32 (2)
  14. Schunk, pp. 344; 352-353
  15. Domezi, Maria Cecilia. "300 anos de Aparecida: abordagem histórica. O contexto da aparição e a devoção popular". In: Revista de Cultura Teológica, 2017 (90)
  16. Chaves, Robson Belchior Oliveira. De devoção popular a Turismo Religioso: persistências e transformações do culto a Nossa Senhora Aparecida. Doutorado. 2012, pp. 91-92
  17. "Santuário inaugura exposição de imagens paulistas do Século XVII". Diocese de Piracicaba, 8 de julho de 2016