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Faetonte: diferenças entre revisões

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Fáeton era filho de Clímene e Hélio, não Apolo, tanto que Clímene também é mãe das Helíades, filhas de Hélio e irmãs de Fáeton. A alteração também deixa o texto mais em linha com o mesmo em outras línguas que citam Hélio como pai de Fáeton. Fontes: Encyclopaedia Britannica; Diodorus Siculus - Bibliotheca historica
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Hélio prometeu a Faetonte que daria a seu filho o que quer que este desejasse.<ref name="cicero.de.officiis.3.25.94">[[Cícero]], ''Sobre os Ofícios'', Livro III, 25.94</ref>
Hélio prometeu a Faetonte que daria a seu filho o que quer que este desejasse.<ref name="cicero.de.officiis.3.25.94">[[Cícero]], ''Sobre os Ofícios'', Livro III, 25.94</ref>


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As [[Helíades]], irmãs de Faetonte, assim como o seu amigo [[Cicno]], rei da [[Ligúria]], choraram a sua morte de forma que os deuses decidiram transformar as Helíades em choupos e as suas lágrimas em grãos de [[âmbar]], e Cicno num cisne eternamente a errar nas margens do Erídano.

Revisão das 05h22min de 19 de setembro de 2020

 Nota: Para outros significados, veja Faetonte (desambiguação).

Faetonte (português europeu) ou Fáeton (português brasileiro), na mitologia grega, era o filho de Hélio e da ninfa Clímene.

Nos primeiros Jogos Ístmicos, celebrados em Éfira (Corinto) pelos deuses Posidão e Hélio, Faetonte foi o vencedor da corrida de bigas.[1]

Hélio prometeu a Faetonte que daria a seu filho o que quer que este desejasse.[2]

Um dia, desafiado por Épafo, pediu a seu pai as rédeas do carro do Sol. Hélio inicialmente recusou, mas acabou por ceder, dando-lhe a indicação de que rota deveria seguir. No entanto, Faetonte não conseguiu manter essa rota, ora subindo demasiado e provocando oscilações nos astros, ora descendo e arriscando-se a provocar destruição na terra. A fim de prevenir um desastre Zeus viu-se obrigado a fulminá-lo com um raio[2] e Faetonte precipitou-se sobre o rio Erídano (identificado por Políbio como o rio Pó, no norte da Itália[3]).

As Helíades, irmãs de Faetonte, assim como o seu amigo Cicno, rei da Ligúria, choraram a sua morte de forma que os deuses decidiram transformar as Helíades em choupos e as suas lágrimas em grãos de âmbar, e Cicno num cisne eternamente a errar nas margens do Erídano.

Os gregos antigos chamavam Faetonte ao planeta a que hoje chamamos Júpiter.

Referências

  1. Dião Crisóstomo, Discursos, Trigésimo-sétimo Discurso: Oração de Corinto, 14
  2. a b Cícero, Sobre os Ofícios, Livro III, 25.94
  3. Políbio, Histórias, Livro II, 16.13

Bibliografia

  • HACQUARD, Georges - Dicionário de Mitologia Grega e Romana.1ª ediçao. Lisboa: Edições Asa,1996. ISBN 972-41-1786-3

Ligações externas


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