Alface: diferenças entre revisões
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'''Alface''' ('''''Lactuca sativa''''') é uma [[Horta (agricultura)|hortense]] [[Planta anual|anual]] ou [[planta bienal|bienal]], utilizada na alimentação humana desde cerca de [[500 a.C.]]. Originária do [[Leste]] do [[Mediterrâneo]], é mundialmente cultivada para o consumo em [[salada]]s, com inúmeras [[variedades]] de [[folha (botânica)|folhas]], [[cor]]es, formas, tamanhos e texturas. |
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O [[cultivo]] [[hidropônico]] da alface, no [[Brasil]], teve um considerável aumento. Cultivo este que geralmente é feito em casas de [[vegetação]] de plásticos ou telados.<ref>Tipos de Alface cultivado no Brasil, .pdf ISSN 1414-9850, Novembro, 2009 |
O [[cultivo]] [[hidropônico]] da alface, no [[Brasil]], teve um considerável aumento. Cultivo este que geralmente é feito em casas de [[vegetação]] de plásticos ou telados.<ref>Tipos de Alface cultivado no Brasil, .pdf ISSN 1414-9850, Novembro, 2009 |
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O sumo da alface, tal como o de várias outras [[spp.]] do [[Género (biologia)|gênero]] ''[[Lactuca]]'', contém [[lactucina]] ([[carbono|C]]<sub>15</sub>[[hidrogênio|H]]<sub>16</sub>[[oxigênio|O]]<sub>5</sub>), substância com propriedades [[sedativo|sedativa]]s e um dos [[princípio ativo|princípios ativos]] do [[lactucário]]. Por ter as mesmas substâncias de ação sedativa e sonífera encontradas no látex da alface silvestre, porém em menor proporção, a alface possui propriedades: aperitiva, laxante, alcalinizante e remineralizante (Pamplona, p. 39)<ref name="opma">{{Citar livro|título=O Poder Medicinal dos Alimentos|ultimo=Roger|primeiro=Jorge Pamplona|editora=Casa Publicadora Brasileira|ano=2015|local=Tatuí, SP|páginas=272|isbn=85-345-0979-4}}</ref>. |
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A alface pode auxiliar no tratamento da [[insônia]] (devido às substâncias de efeito [[sedativo]]), de transtornos digestivos (se ingerida antes das refeições pode facilitar a [[digestão]]), de [[Obstipação|prisão de ventre]] (facilita o trânsito intestinal), da [[obesidade]] (a alface produz saciedade e sua composição é pouco [[Caloria|calórica]]), e da [[Diabetes mellitus|diabetes]] (sua composição é pouco calórica, isto é, seu consumo não apresenta problemas a quem possui diabetes) (Pamplona, p. 39) <ref name="opma"/>. |
A alface pode auxiliar no tratamento da [[insônia]] (devido às substâncias de efeito [[sedativo]]), de transtornos digestivos (se ingerida antes das refeições pode facilitar a [[digestão]]), de [[Obstipação|prisão de ventre]] (facilita o trânsito intestinal), da [[obesidade]] (a alface produz saciedade e sua composição é pouco [[Caloria|calórica]]), e da [[Diabetes mellitus|diabetes]] (sua composição é pouco calórica, isto é, seu consumo não apresenta problemas a quem possui diabetes) (Pamplona, p. 39) <ref name="opma"/>. |
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Revisão das 16h55min de 10 de setembro de 2018
Alface | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Lactuca sativa L. |
Alface (Lactuca sativa) é uma hortense anual ou bienal, utilizada na alimentação humana desde cerca de 500 a.C.. Originária do Leste do Mediterrâneo, é mundialmente cultivada para o consumo em saladas, com inúmeras variedades de folhas, cores, formas, tamanhos e texturas.
O cultivo hidropônico da alface, no Brasil, teve um considerável aumento. Cultivo este que geralmente é feito em casas de vegetação de plásticos ou telados.[1]
Etimologia
"Alface" originou-se do termo árabe الخَس al-khass[2]. Lactuca sativa é um termo latino que significa "alface cultivada"[3]. O termo "Lactuga", e derivados encontrados em várias línguas europeias, advém da substância branca que se obtém do caule seccionado.
Dicas de compra
Para compra, deve-se dar preferência às de folhas limpas, de cor brilhante; para conservação, convém retirar as folhas machucadas e murchas e guardá-la na geladeira, embrulhada em saco plástico, onde conserva-se por dez a quatorze dias. Seu período de safra é de maio a novembro. Cem gramas de alface fornecem oito calorias.
Descrição
A estrutura usada como semente é um fruto simples seco indeiscente, chamado aquênio, que contém uma semente aderida no pericarpo num único ponto na região do funículo. Os aquênios da alface se apresentam pontiagudos, de formato oval, elíptico ou espatulado com estrias longitudinais na superfície e comprimento variável de dois a cinco mm. Dependendo do cultivo e do ano de produção, o número de sementes por grama varia de novecentos a mil, e a cor, dependendo do cultivo, pode ser branca, marrom ou preta – algumas vezes pode-se até ser rosa, se for aplicado um tipo de corante.
Variedades
São cultivadas quatro variedades comuns de alfaces:
- Lactuca sativa var. capitata – as alfaces-repolhudas (inclui as alfaces-icebergs): batávia, great lakes, bola-de-manteiga, mescher, maravilha-das-quatro-estações, dos-mercados e sem-rival;
- Lactuca sativa var. longifolia – as alfaces-romanas: romana, orelha-de-mula, loura-das-hortas e balão;
- Lactuca sativa var. crispa – as alfaces-crespas ou alfaces-frisadas: escura-do-olival, folha-de-carvalho, lolla-rossa;
- Lactuca sativa var. latina – as alfaces-galegas.
Valor nutricional
Alface | |
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Valor nutricional por 100 g (3,53 oz) | |
Energia | 15 kcal (60 kJ) |
Carboidratos | |
Carboidratos totais | 2.87 |
• Açúcares | 0.78 |
• Fibra dietética | 1.3 |
Gorduras | |
• saturada | 0.020 |
• trans | 0.000 |
• monoinsaturada | 0.006 |
• poli-insaturada | 0.082 |
Proteínas | |
Proteínas totais | 1.36 |
Água | 94.98 |
Cafeína | 0 |
Vitaminas | |
Vitamina A equiv. | 370 µg (46%) |
Tiamina (vit. B1) | 0.070 mg (6%) |
Riboflavina (vit. B2) | 0.080 mg (7%) |
Niacina (vit. B3) | 0.375 mg (3%) |
Ácido fólico (vit. B9) | 38 µg (10%) |
Vitamina B12 | 0.00 µg (0%) |
Vitamina C | 9.2 mg (11%) |
Vitamina E | 0.22 mg (1%) |
Vitamina K | 126.3 µg (120%) |
Minerais | |
Cálcio | 36 mg (4%) |
Ferro | 0.86 mg (7%) |
Magnésio | 13 mg (4%) |
Fósforo | 29 mg (4%) |
Potássio | 194 mg (4%) |
Sódio | 28 mg (2%) |
Percentuais são relativos ao nível de ingestão diária recomendada para adultos. Fonte: USDA Nutrient Database |
O valor energético da alface é baixo, pois seu conteúdo em água representa 95% do seu peso.
A alface contém ferro, mineral com importante papel no transporte de oxigênio no organismo. Contém fibras, que auxiliam na digestão e no bom funcionamento do intestino, além de apresentar pequenos teores de minerais como cálcio e fósforo.
Propriedades medicinais
O sumo da alface, tal como o de várias outras spp. do gênero Lactuca, contém lactucina (C15H16O5), substância com propriedades sedativas e um dos princípios ativos do lactucário. Por ter as mesmas substâncias de ação sedativa e sonífera encontradas no látex da alface silvestre, porém em menor proporção, a alface possui propriedades: aperitiva, laxante, alcalinizante e remineralizante (Pamplona, p. 39)[4].
A alface pode auxiliar no tratamento da insônia (devido às substâncias de efeito sedativo), de transtornos digestivos (se ingerida antes das refeições pode facilitar a digestão), de prisão de ventre (facilita o trânsito intestinal), da obesidade (a alface produz saciedade e sua composição é pouco calórica), e da diabetes (sua composição é pouco calórica, isto é, seu consumo não apresenta problemas a quem possui diabetes) (Pamplona, p. 39) [4].
Na cultura popular, o chá dos talos da alface é bem conhecido como calmante. A alface apresenta ainda propriedades laxativas (chá de folhas e talos), diuréticas[5] e antialérgicas (suco). É usada também como aliviante de angina de peito (chá dos talos amassados) e no tratamento da apoplexia (chá dos talos amassados), da artrite (sucos de folhas e talos, saladas) e na redução da aterosclerose (chá dos talos).[6]
Galeria
-
Alface-americana
-
Alface-romana
-
Alface-crespa
-
Alface-galega
-
Alface-romana
-
Alface-lisa
-
Alface florescendo
-
Alfaçal em estufa
-
Alface em salada
Ver também
Referências
- ↑ Tipos de Alface cultivado no Brasil, .pdf ISSN 1414-9850, Novembro, 2009 Brasília, DF, Autores: Henz, Gilmar Paulo; Suniaga, Fábio
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1985. p. 82.
- ↑ http://translate.google.com.br/#la%7Cpt%7Clactuca%20sativa%0A
- ↑ a b Roger, Jorge Pamplona (2015). O Poder Medicinal dos Alimentos. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira. 272 páginas. ISBN 85-345-0979-4
- ↑ Encontro de Rhabditis sp em alface Lactuca sativa comercializada em Anápolis, Goiás, Brasil. Por Campos et al.. Revista de Patologia Tropical, vol. 42 (2): 201-207, abril-junho de 2013.
- ↑ SPETHMANN, Carlos Nascimento. Medicina Alternativa de A a Z, 6.ª ed. Uberlândia: Natureza, 2003.